quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Pandemia: O Covid-19, a Peste Negra e a Gripe Espanhola

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Pandemia: O Covid-19, a Peste Negra e a Gripe Espanhola

Com o novo coronavírus atingindo a categoria de pandemia, muito tem se falado de outras doenças que assolaram a humanidade em diferentes momentos históricos. Conheça um pouco mais sobre este assunto nesta aula de História do Curso Enem Gratuito!

 

Em primeiro lugar, vamos entender o que significa o termo “pandemia”, bastante associado ao Covid-19, doença causada pelo coronavírus (SARS-CoV-2). Lembrando que essa doença passou a ser considerada uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde em 11 de Março de 2020.

O conceito de pandemia corresponde a uma doença que assola as pessoas em diferentes partes do mundo num mesmo momento. Um mundo globalizado, onde os continentes mantêm fluxo diário de pessoas e mercadorias, torna-se mais propenso ao surgimento de pandemias.

Dessa forma, há uma dimensão histórica na propagação da Covid-19 e de outras doenças que já impactaram diferentes sociedades. Por exemplo: a peste bubônica e a gripe espanhola.

O contexto social, histórico, político e econômico de uma pandemia

Antes de mais nada, vamos falar de contextos. Além de nos encontrarmos em um mundo globalizado, outros aspectos influenciam o modo como nos relacionamos com as doenças. Esses aspectos podem ser políticos, sociais, culturais e econômicos.

Entre estes fatores está a possibilidade de acesso a tratamentos de saúde e as condições e qualidade de vida das pessoas. Da mesma forma, as relações que os indivíduos estabelecem com a natureza e seu meio. Por fim, as implicações religiosas, hábitos e costumes, a concepção de saúde e doença.

Tudo isso produz características próprias a surtos de doenças em diferentes sociedades em diferentes contextos. Além disso, a posição social que as diferentes pessoas ocupam num mesmo grupo também é histórica. Essa posição social produz efeito no modo como os sujeitos se comportam diante deste tipo de situação.

Ainda um pouco sobre história e saúde, é importante ressaltar o surgimento do tratamento dos feridos e doentes. Tal prática é realizada em diferentes sociedades há milhares de anos.

Atribui-se a origem da medicina ocidental, em uma visão possivelmente eurocêntrica, à Hipócrates. Na Grécia Antiga, ele teria modificado o paradigma das doenças. Ele fez isso procurando causas e tratamentos na natureza, ao invés de relacioná-los aos desígnios dos deuses. Além de Hipócrates, Galeno e Paracelso são outros nomes que entraram para a história da medicina ocidental.

Peste bubônica (peste negra)

Figura 1: Gravura de médico utilizando vestes para evitar a contaminação da peste. Porém, tal traje teria surgido apenas no século XVII. Disponível em <http://twixar.me/5t2T>. Acessado em 17 de Abril de 2020.

 

Primeiramente, é importante compreender o contexto histórico dessa pandemia. A relação entre viagens, comércio e propagação de doenças está longe de ser algo atual. O caso da hecatombe indígena durante a conquista da América é um exemplo disto. Nessa época, europeus trouxeram doenças como a gripe, que dizimaram milhares de nativo americanos.

Todavia, antes mesmo da chegada de Colombo a este continente, outra doença havia entrado para a história. Isso porque dizimou milhões de europeus na Idade Média: a peste negra. Ela foi uma pandemia bastante conhecida por sua devastação.

Estima-se que um terço dos habitantes da Europa tenham sucumbido à peste no século XIV, na Idade Média. Este século ainda teria sido assolado pela Grande Fome e pela Guerra dos Cem Anos. Além disso, foi marcado por diversas revoltas camponesas, especialmente na França, onde ficaram conhecidas como jacquerries. Contudo, é importante destacar que ela não surgiu no medievo, sendo conhecida desde a Antiguidade.

peste bubônica ficou mais conhecida como peste negra (provavelmente por conta dos tumores escuros que produzia nos sujeitos infectados). Diferente do coronavírus, a peste negra é uma doença bacteriana causada pela bactéria Yersinia pestis.

Além disso, ela provocava febre alta, dores e outros sintomas. O indivíduo infectado falecia em questão de poucos dias após a manifestação dos primeiros sintomas.

Isolamento social e quarentena na Idade Média

 

No século XIV, a doutrina católica dominava a mentalidade europeia de uma maneira mais ampla que nos dias atuais. Nessa época, era comum atribuir-se a causa da doença ao castigo divino. Todavia, hoje sabe-se que a doença é causada por uma bactéria que teria infectado pulgas que se propagaram através de ratos. Esses ratos, por sua vez, se multiplicavam através das insalubres cidades europeias.

Logo depois da infecção, os próprios doentes tornavam-se vetores da doença, o que provocou um isolamento social dos infectados. Existem várias teorias da vinda da doença para a Europa. Uma delas é a de que os ratos que carregavam as pulgas tenham vindo em navios com mercadorias do oriente.

Inclusive, o termo quarentena advém da prática adotada pelos portos italianos. Eles faziam as tripulações das embarcações esperarem quarenta dias antes de desembarcarem. Dessa forma, era possível combater a disseminação da peste. Mesmo após o século XIV, outros surtos de peste ocorreram por diversos períodos históricos.

Gripe espanhola

Figura 2: enfermos atingidos pela gripe espanhola. Disponível em < http://twixar.me/pt2T>. Acessado em 17 de Abril de 2020.

A gripe espanhola foi uma pandemia (portanto, atingiu sociedades em várias partes do planeta) que se disseminou pelo mundo no contexto do fim da Primeira Guerra Mundial.

 

A doença era provocada por uma mutação do vírus Influenza. O número de mortos varia, mas é calculado entre vinte e cinquenta milhões. Além disso, calcula-se entre quinhentos e seiscentos milhões de infectados.

Atribui-se parte considerável do ônus da propagação da doença ao contexto da guerra. Isso porque muitos conflitos ao longo da história foram vetores de propagação de doenças. A prática de utilizar cadáveres portadores de doenças em combates para enfraquecer inimigos foi registrada em diversos combates. Além disso, o contexto insalubre, a escassez de alimentos e a movimentação de tropas e suprimentos ajudaram na disseminação da gripe.

O termo gripe espanhola está atrelado ao fato dos jornais espanhóis terem divulgado amplamente notícias relacionadas a enfermidade. Em contrapartida a outros países, que preferiam censurar informações sobre a doença, na Espanha eram noticiadas. A gripe espanhola também foi motivo da adoção de isolamento social.

No Brasil, acredita-se que a doença chegou através de cidades com grandes portos como Salvador, Recife e Rio de Janeiro. O fato de tratamentos de saúde serem restritos a quem podia bancar agravou o impacto da doença. Justamente com o fenômeno da gripe espanhola, passa-se a discutir a criação de um sistema de saúde público. Contudo, o SUS (Sistema Único de Saúde) como o conhecemos, só veio a ser criado com a Constituição de 1988.

https://cursoenemgratuito.com.br/pandemia-covid-19-e-outras-doencas-historicas/

ATIVIDADES.

1. O que significa o termo “pandemia”?

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2. Explique o caso da hecatombe indígena durante a conquista da América.

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3. O que foi a peste negra?

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4. Qual a explicação da doutrina católica em relação ao surgimento da peste negra?

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5. Explique o surgimento do termo quarentena no século XIV.

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6. O que foi a gripe espanhola?

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7. Descreva a propagação da gripe espanhola no contexto da Primeira Guerra Mundial.

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8. Explique o impacto da gripe espanhola no Brasil.

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População mundial: características e estatísticas

 

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Disciplina: Geografia   Prof°  Edílson Luiz Rocha   Valor:       

 

População mundial: características e estatísticas

A população mundial já passou dos 7 bilhões. Porém, a distribuição populacional acontece de forma diferente pela superfície terrestre.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas, apesar de a população mundial estar constantemente aumentando, o ritmo deste crescimento tem diminuído. Além disso, a distribuição da população ao redor do globo, acontece de forma desigual. A previsão é que daqui aproximadamente 80 anos, a população alcance a marca de 12 bilhões.

 

Figura 1: Mapa da população mundial em anamorfose.

A forma de distribuição da população ao redor do planeta Terra é o fator que ocasionou a diversidade de culturas, de etnias, religiões e todas as demais características próprias de cada povo. Essas características permitem a existência das diferenças e peculiaridades em cada população.

Continente Asiático

Em relação aos números, a maior parte da população mundial está concentrada no continente asiático. Lá, estão alguns dos países mais populosos do mundo. Como, por exemplo, a China que tem 1,38 bilhão de habitantes e a Índia, com 1,33 bilhão. Abrangendo a população dos demais países, o continente asiático apresenta uma população de 4,46 bilhões de habitantes.

Continente Europeu

No continente europeu, em contraste com o Ásia, a população é menor até mesmo se comparada com alguns países do continente asiático, chegando atualmente a 741,4 milhões de habitantes (2016).

Além dos baixos índices populacionais, a Europa possui baixo índice de crescimento populacional devido à baixa taxa de natalidade e ao envelhecimento populacional. Por conta da baixa taxa de natalidade alguns países como a Alemanha, promovem incentivos públicos para que os casais heterossexuais tenham mais filhos.

Figura 2: Pirâmide etária do continente europeu, indicando o envelhecimento da população.

Oceania

Na Oceania os números populacionais são ainda menores que no continente europeu. Dada sua pequena extensão, o continente apresenta uma população de aproximadamente 37 milhões de habitantes, número menor que a população de diversos países do globo, incluindo o Brasil.

 

Além da pequena extensão territorial, alguns países da Oceania possuem partes do seu território não habitáveis. Como é o caso da Austrália, que possui a  maior parte da sua população concentrada nas regiões litorâneas.

Continente Africano

Diferente dos continentes já citados aqui, o continente africano, apesar de possuir regiões em situação de pobreza extrema, é o continente que possui maior aumento proporcional de sua população.

O equilíbrio em relação aos números populacionais se dá devido ao aumento da população dos grandes centros urbanos. Mas também ao fato da predominância da população rural, onde as taxas de natalidade em geral são maiores. Atualmente a população da África é de 1,2 bilhão.

Continente Americano

Já o continente americano, apesar de sua grande extensão, possui uma população composta por 1 bilhão de habitantes, sendo a população brasileira de 209 milhões e a estadunidense, de 329 milhões. Tanto os Estados Unidos como o Brasil, fazem parte da lista de países mais populosos do mundo a qual pode ser analisada a seguir.

1. China: 1.384.688.986 habitantes
2. Índia: 1.296.834.042 habitantes
3. Estados Unidos: 329.256.465 habitantes
4. Indonésia: 262.787.403 habitantes
5. Brasil: 208.846.892 habitantes
6. Paquistão: 207.862.518 habitantes
7. Nigéria: 195.300.34 habitantes
8. Bangladesh: 159.453.001 habitantes
9. Rússia: 142.122.776 habitantes
10. Japão: 126.168.156 habitantes

Panorama geral da população mundial

A tendência é que daqui alguns anos, a configuração desta lista sofra alterações, pois o ritmo de crescimento destes países é diferente entre eles. Já que a realidade social de cada um também é diferente.

Possivelmente alguns destes países sairão desta lista ou trocarão de posição. Enquanto outros vão possuir um ritmo de crescimento populacional cada vez mais acelerado. A Índia por exemplo, provavelmente irá assumir o primeiro lugar em breve, tendo em vista que sua taxa de natalidade é maior que a da China.

Trazendo um panorama geral em relação à população mundial, espera-se que o número de pessoas continue aumentando, porém com um desaceleramento nos próximos anos. Alguns cientistas dizem que no ano de 2050 a população irá parar de crescer, porém nada pode ser confirmado, já que o tema população é algo bastante relativo e mutável.

De qualquer modo, a maior discussão é a organização do espaço, pois sem organização, a situação da qualidade de vida e do desenvolvimento populacional será cada vez mais caótico.

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ATIVIDADES:

1. Descreva a forma de distribuição da população ao redor do planeta Terra.

2. Identifique o continente em que a maior parte da população mundial está concentrada.

3. Explique os motivos que levam a Europa possuir baixo índice de crescimento populacional.

4. Por que a Oceania possui números populacionais menores que no continente europeu?

5. Explique os motivos do continente africano possui maior aumento proporcional de sua população.

6. Caracterize a população no continente americano.

7. Faça uma analise do panorama da populção mundial.

 

 

 

Idade Média

 

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Disciplina: HISTÓRIA    Prof°  Edílson Luiz Rocha   Valor:       

 

Idade Média

A Idade Média é o nome do período da história localizado entre os anos 476 e 1453. A nomeação “Idade Média” é utilizada pelos historiadores dentro de uma periodização que engloba quatro idades: Antiga, Média, Moderna e Contemporânea. Quando nos referimos à Idade Média, geralmente referimo-nos a assuntos relacionados, direta ou indiretamente, com a Europa.

 

A Idade Média iniciou-se com a desagregação do Império Romano do Ocidente, no século V. Isso deu início a um processo de mescla da cultura latina, oriunda dos romanos, e da cultura germânica, oriunda dos povos que invadiram e instalaram-se nas terras que pertenciam a Roma, na Europa Ocidental.

Desse período destacam-se o processo de ruralização que a Europa viveu entre os séculos V e X; o fortalecimento da Igreja Católica; a estruturação do sistema feudal, não apenas economicamente mas também política e socialmente. A partir do século XI, o renascimento urbano e comercial abre caminho para a crise do século XIV, que determina o fim da Idade Média.

 

Como mencionado, a Idade Média é assim chamada dentro de uma periodização, estipulada pelos historiadores, que a determina entre os anos de 476 e 1453. O que estipula o início da Idade Média é a destituição de Rômulo Augusto do trono romano, em 476, e o que estipula seu fim é a conquista de Constantinopla pelos otomanos, em 1453.

A Idade Média é dividida pelos historiadores em duas grandes fases, que são:

Alta Idade Média: século V ao século X;

Baixa Idade Média: século XI ao século XV.

 

Durante a Alta Idade Média, a Europa passava pelas transformações derivadas da desagregação do Império Romano e o feudalismo estava em formação. A Baixa Idade Média foi o período auge do feudalismo e no qual a Europa começou a sofrer transformações oriundas do renascimento urbano e comercial.

Por que o nome “Idade Média”?

A Idade Média durou de 476 a 1453, e seu nome foi resultado de uma visão negativa que os renascentistas tinham do período.

O nome Idade Média, usado para referir-se a esse período entre 476 e 1453, foi uma invenção dos renascentistas. Uma das primeiras menções a essa época como “tempo médio”, segundo o historiador Hilário Franco Júnior, remonta ao bispo italiano Giovanni Andrea|1|. Essa ideia popularizou-se no século XVI, durante o renascimento.

O sentido por trás dessa nomenclatura era pejorativo, uma vez que, na visão dos renascentistas, a Idade Média teria sido um tempo marcado pela interrupção da tradição clássica, isto é, greco-romana. Nessa perspectiva, tal tradição estava sendo retomada na época deles, inclusive, por isso, eles chamaram seu próprio período de “renascimento”.

 

Eles acreditavam estar vivendo um momento de renascimento intelectual, científico e artístico. Isso nos leva a concluir que, na ótica renascentista, a Idade Média era um período ruim, de atraso e de interrupção no progresso humano. Outros grupos, conforme seus interesses, teciam suas críticas a essa Idade, sempre a taxando como “ignorante”.

Essa visão negativa fez com que muitos a chamassem de “Idade das Trevas”, um termo negativo e rechaçado pelos historiadores. A primeira menção à Idade Média dessa maneira remonta a Francesco Petrarca, que, no século XVI, já a chamava de “tenebrae”.

 

Feudalismo

O feudalismo é o termo que usamos para toda organização social, política, cultural, ideológica e econômica que existiu na Europa durante a Idade Média. Esse conceito explica a estruturação da sociedade da Europa Ocidental, e a organização que ele representa existiu, na sua forma clássica, entre os séculos XI e XIII, aproximadamente.

 

Do século V ao século X, o feudalismo estava em processo de estruturação, uma vez que as relações políticas características da vassalagem estavam em formação, o poder da Igreja Católica estabelecia-se aos poucos, e a ruralização e feudalização da Europa desenvolviam-se.

 

Do século XI ao século XIII, o feudalismo estava no seu auge, sobretudo nas regiões que hoje correspondem à Alemanha, à França, e ao norte da Itália e da Inglaterra. A partir do século XIV, o sistema feudal entra em decadência, uma vez que a Europa urbanizava-se e o comércio ganhava importância.

 

 

No feudalismo, os castelos eram um importante centro de poder, pois neles viviam os senhores feudais. [1]

No aspecto econômico, podemos dizer que o feudalismo era um sistema baseado na produção agrícola e na exploração servil dos camponeses. Com o fim do Império Romano, a Europa Ocidental ruralizou-se e as pessoas empobrecidas passaram a estabelecer-se nas cercanias de grandes propriedades rurais, à procura de comida e proteção. Dessa situação criou-se a relação de dependência entre o senhor feudal e o camponês.

 

O senhor feudal, dono das terras, permitia que o camponês ficasse nelas, desde que este cultivasse-as e entregasse parte do que tinha sido produzido àquele. O camponês era sujeito a uma série de tributos a serem pagos aos senhores feudais, tais como a corveia, a talha e a banalidade. O senhor feudal, por sua vez, tinha como obrigação proteger aqueles instalados em sua propriedade.

 

No âmbito religioso, a Igreja Católica era dona de grande influência, uma vez que seu poder chegava a atingir decisões do poder secular. A Igreja também elaborava a construção ideológica que justificava as desigualdades do mundo feudal. Na visão estipulada por ela, e abraçada pela nobreza, os servos cumpriam seu papel por uma designação divina.

https://brasilescola.uol.com.br/historiag/idade-media.htm

 

ATIVIDADES:

1.      O que foi o período conhecido como a Idade Média?

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2.      Destaque os principais processos históricos do período conhecido como Idade Média.

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3.      Identifique a divisão da Idade Média pelos historiadores.

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4.      Por que o nome “Idade Média”?

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5.      Explique o termo feudalismo.

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6.      Caracterize a economia no feudalismo.

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7.      Explique o poder da Igreja Católica no feudalismo.

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8.      Identifique as principais classes sociais no feudalismo.

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Idade Média

 

 

 

A relação de suserania e vassalagem existente entre reis e nobres medievais era uma das principais formas de organização política na Idade Média.

A sociedade feudal era estamental, isto é, dividida em classes com funções muito bem definidas, e na qual a ascensão social era bastante difícil. Nela existiam três grandes classes sociais:

Nobreza (bellatores): classe privilegiada, detentora de terras, que tinha como função, dentro da ideologia medieval, proteger a sociedade;

Clero (oratores): membros da Igreja Católica que cumpriam funções religiosas. Também era uma classe privilegiada, uma vez que a Igreja detinha riqueza, poder e terras;

Camponeses (laboratores): grupo empobrecido que sustentava a sociedade feudal por meio de seu trabalho e dos altos impostos que pagava.

 

No aspecto político, a vassalagem era uma das grandes manifestações do feudalismo. Essa estrutura surgiu por volta do século VIII e estabelecia as relações de poder entre rei e nobres de cada reino.

Por meio da vassalagem, o rei (suserano) e os nobres (vassalos) realizam um acordo estabelecendo laços de fidelidade entre si. Os vassalos recebiam um feudo (terra) e tinham como obrigação auxiliar o seu suserano na execução da justiça, na administração do reino e na guerra, se necessário.

 

Principais acontecimentos

A Idade Média foi muito longa e, logicamente, impactada por diferentes acontecimentos importantes para a história humana. A Idade Média, em si, é fruto do fim do Império Romano do Ocidente, após o qual uma série de reinos germânicos estabeleceu-se na Europa Ocidental.

O caso mais simbólico foi o dos francos, povo germânico que se estabeleceu na Gália e formou um reino governado, primeiro, pelos merovíngios e, depois, pelos carolíngios. Estes foram a primeira grande dinastia a governar um reino na Europa, e, por meio de Carlos Magno, seu principal rei, formaram um império com um território bastante vasto.

 

O surgimento do islamismo no século VII marcou um rompimento do Ocidente com o Oriente, sobretudo quando os muçulmanos conquistaram a Península Ibérica. O avanço muçulmano na Europa só foi interrompido por Carlos Martel, em 732. Séculos depois, a Igreja Católica encontrou na guerra contra os muçulmanos uma forma de estender sua riqueza até o Oriente.

A Inquisição foi um dos eventos mais importantes da Idade Média. Nela, todos aqueles que não seguiam a doutrina da Igreja eram perseguidos e mortos.

 

 

 

As Cruzadas ocorreram do século XI ao século XII e mobilizaram tropas cristãs contra os muçulmanos, na Palestina e no norte da África. Ao todo foram nove cruzadas, sendo a primeira delas convocada pelo Papa Urbano II, em 1095. A nona Cruzada foi encerrada em 1272, e o objetivo inicial dos cristãos (conquistar Jerusalém) não foi alcançado.

 

Outros destaques que podem ser feitos sobre a Idade Média são o Império Bizantino e o estabelecimento da Inquisição. Assuntos também relevantes são a cultura e a ciência medievais, geralmente pouco estudadas.

 

Fim da Idade Média

 

O fim da Idade Média tem relação com o renascimento urbano e comercial que a Europa experimentou a partir do século XI. Novas técnicas agrícolas permitiram o aumento da produção de víveres, gerando um excedente que pôde ser comercializado. O aumento na produção de alimentos garantiu um aumento populacional, mas também do comércio e, consequentemente, da circulação de moeda.

 

Com o aumento populacional, o número de pessoas mudando-se para as cidades aumentou e a quantidade de comerciantes ao redor delas também. O século XIII intensifica esse processo de êxodo rural, pois as produções agrícolas ruins fizeram com que muitos buscassem sobreviver nas cidades.

A Peste Negra causou a morte de cerca de 1/3 da população europeia ao longo do século XIV.

 

O século XIV é quando os historiadores estipulam a fronteira final da Idade Média. Trata-se de um século de crise, caracterizado por guerras que causaram destruição e geraram mais fome, e isso resultou na Peste. O século XIV é marcado pela famosa Peste Negra — surto de peste bubônica responsável pela morte de 1/3 da população europeia ao longo desse período.

 

A fome gerou grandes revoltas de camponeses, sobretudo a partir do século XIII, e o crescimento urbano colocou fim no isolamento feudal. Revoltas também aconteceram nas grandes cidades, principalmente pela falta de empregos. Novas estruturas de poder começaram a surgir, a organização política dos reinos modificou-se e, assim, surgiram os Estados nacionais.

 

O enfraquecimento do feudalismo e o fortalecimento do comércio resultaram no mercantilismo. Quando Constantinopla cai e o comércio com o Oriente fecha-se, a Europa volta-se para o Oeste. A exploração do Oceano Atlântico abriu novas fronteiras e consolidou o fim da Idade Média.

 

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ATIVIDADES;

1. Caracterize a sociedade estamental no feudalismo.

2. Explique a relação entre o suserano e o vassalo no feudalismo.

3. Descreva o surgimento do islamismo.

4. Quem foi Carlos Magno?

5. O que foram as cruzadas?

6. O que foi a peste negra?    

8. Explique os motivos que levaram o final da Idade Média.

 

 

Principais acontecimentos da Quarta República (República Populista)

 

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Principais acontecimentos da Quarta República (República Populista)

Eurico Gaspar Dutra (1946-1951)

 

Eurico Gaspar Dutra foi eleito presidente pela chapa PSD/PTB, derrotando Eduardo Gomes, da UDN, e Iedo Fiúza, do PCB. Dutra elegeu-se escorando no apoio tímido que lhe foi dado por Getúlio Vargas e também em virtude de deslizes cometidos por seu principal adversário, Eduardo Gomes. Dutra assumiu a presidência em 31 de janeiro de 1946, anunciando que seria “o presidente de todos os brasileiros”1.

Em relação à economia, destacaram-se em seu governo dois momentos distintos: no primeiro, foi aplicada uma política econômica liberal que, depois de queimar as reservas cambiais do país, foi substituída por uma política intervencionista que resultou em grande crescimento econômico. Em questões de política externa, o país aliou-se incondicionalmente aos Estados Unidos.

Em decorrência dessa aliança, o governo rompeu relações diplomáticas com a União Soviética e passou a perseguir fortemente sindicatos, organizações de trabalhadores e partidos de esquerda. Com isso, o PCB foi colocado na ilegalidade, e seus políticos foram cassados.

Getúlio Vargas (1951-1954)

Getúlio Vargas retornou à presidência do Brasil após vencer as eleições de 1950, quando derrotou o udenista Eduardo Gomes e o candidato do PSD Cristiano Machado. O segundo governo de Vargas ficou marcado por uma forte crise política que abalou a sustentação de seu governo e por inúmeras polêmicas em torno da política econômica adotada.

Economicamente, Getúlio Vargas alinhava-se a uma postura mais nacionalista, sobretudo na exploração dos recursos nacionais. Nessa questão, destaca-se a polêmica em torno da criação da Petrobras, em 1953, após uma extensa campanha popular que tinha como lema “o petróleo é nosso”. A criação dessa estatal, que monopolizava a exploração do petróleo no Brasil, desagradou fortemente certos grupos da política brasileira alinhados com interesses estrangeiros.

A postura de intervenção do Estado na economia era outra questão que incomodava bastante. Essas polêmicas fortaleceram o antigetulismo no Brasil, e Vargas teve de lidar com denúncias frequentes de corrupção e de tentativas de implantar uma ditadura sindicalista no país.

Vargas também teve de lidar com a insatisfação popular por conta da alta da inflação, que destruía o poder de compra do trabalhador. A resposta de Vargas foi a nomeação de João Goulart, político gaúcho com alto poder de negociação com os sindicatos, para o Ministério do Trabalho e a aprovação da proposta de aumentar em 100% o salário mínimo.

Isso gerou profunda insatisfação nos militares, que criticavam incisivamente Vargas, e nos udenistas. Um dos maiores nomes do antigetulismo foi Carlos Lacerda, jornalista e dono do Tribuna da Imprensa. Esse jornalista foi, inclusive, o pivô da crise final do governo Vargas.

Em 5 de agosto de 1954, Carlos Lacerda foi atacado na porta de sua casa, na Rua Tonelero, em Copacabana, Rio de Janeiro. As investigações descobriram que Gregório Fortunato, chefe de segurança do palácio presidencial, havia sido o mandante do crime. Vargas passou a ser bombardeados por pedidos de renúncia até que, em 24 de agosto de 1954, cometeu suicídio no Palácio do Catete.

Juscelino Kubitschek (1956-1961)

A posse de Juscelino à presidência do Brasil só foi possível graças ao esforço de Henrique Teixeira Lott, ministro da Guerra que organizou o Golpe Preventivo de 1955, o qual acabou com qualquer possibilidade de golpe contra o político mineiro. Essa ação foi tomada pelo fato de terem acontecido, entre 1954 e 1955, movimentações golpistas para impedir a realização da eleição de 1955 e para impedir a posse de JK.

Juscelino Kubitschek, vinculado à chapa PSD/PTB, foi eleito presidente após derrotar seus adversários: Juarez Távora, da UDN, e Ademar de Barros, do PSP. Seu governo ficou marcado pelo desenvolvimentismo, ou seja, por posturas econômicas que buscavam o crescimento da economia e da indústria no país. Para alcançar esse desenvolvimento, foi criado o Plano de Metas, que estipulava investimentos em áreas cruciais do país, como energia e transporte.

O resultado dos cinco anos de governo de JK na economia foi um crescimento anual médio do PIB de 7% e um crescimento industrial de 80%. Outro destaque desse governo foi a construção da nova capital, Brasília. A obra aconteceu em tempo recorde e envolveu um montante gigantesco de dinheiro.

Apesar dos resultados positivos, esse governo também ficou marcado pelo crescimento da desigualdade social no país e por problemas graves, como o baixo investimento na educação e na alimentação, que permaneceram como gargalos da nossa sociedade.

 

Jânio Quadros (1961)

Jânio Quadros foi o primeiro e único político que a UDN conseguiu eleger no país durante a Quarta República. Foi escolhido como candidato do partido por indicação de Carlos Lacerda, líder do conservadorismo no país. Na eleição presidencial de 1960, Jânio Quadros derrotou Henrique Teixeira Lott, da chapa PSD/PTB, e Ademar de Barros, do PSP.

O governo de Jânio foi curto, com duração de quase sete meses. Nesse período, o presidente acumulou polêmicas com a população e com seu partido, a UDN. Na economia tomou medidas que aumentaram o preço dos combustíveis e do pão. Outras medidas polêmicas foram a proibição do uso de biquíni e a condecoração de Che Guevara, líder da luta revolucionária na América.

Esse último fato enfureceu seu partido, que era ideologicamente conservador, isolando politicamente o presidente. A saída encontrada por Jânio foi renunciar à presidência no dia 25 de agosto de 1961. Sua renúncia é interpreta pelos historiadores como uma tentativa fracassada de autogolpe. Dessa forma, o país foi jogado em uma crise política sobre a sucessão presidencial.

João Goulart (1961-1964)

O governo de Jango (apelido de João Goulart) foi um dos mais atribulados da história do país. Sua posse aconteceu em meio a uma campanha política conhecida como “campanha da legalidade”, a qual defendia que Jango, vice de Jânio, fosse empossado presidente do Brasil. A luta entre legalistas e golpistas quase arrastou o país para uma guerra civil.

Jango assumiu a presidência em 7 de setembro de 1961 em um regime parlamentarista. Apesar de os poderes políticos presidenciais estarem minados pelo parlamentarismo, a partir de janeiro de 1963, o presidencialismo teve seus poderes recuperados por meio de um plebiscito votado pela população.

Assim, Jango teve poderes para tentar implantar a Reforma de Base, um conjunto de reformas estruturais em áreas vitais do país, como sistemas tributário e eleitoral, ocupação urbana, etc. A reforma agrária e a forma como ela seria conduzida no país representaram o grande debate das Reformas de Base, o qual desgastou e isolou politicamente João Goulart. Em virtude disso, seu partido, o PTB, perdeu o apoio do PSD, que se bandeou para o lado dos udenistas.

Enquanto as tentativas de reforma eram debatidas, organizava-se secretamente no país um golpe contra o presidente. Essa conspiração contava com a participação de militares, civis e, principalmente, do grande empresariado.

Essa conspiração golpista recebeu apoio financeiro dos EUA, que inclusive injetou dinheiro em candidaturas conservadoras na eleição de 1962. Formaram-se, então, dois grupos que passaram a organizar o golpe e a difundir um discurso para desestruturar a base do governo com a população: o Ibad (Instituto Brasileiro de Ação Democrática) e o Ipes (Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais).

Em 1964, dois momentos-chave aconteceram:

1.      Em 13 de março de 1964, o presidente realizou o discurso da Central do Brasil, no qual reassumiu seu compromisso em realizar, a todo custo, as Reformas de Base.

2.      Em 19 de março de 1964, em São Paulo, aconteceu a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, uma resposta ao discurso de Jango. Esse evento evidenciou a existência de uma parcela numerosa do país que se alinhava às pautas conservadoras e lutava contra o governo.

A continuidade desse processo levou, a partir de 31 de março de 1964, à conspiração para a ação do golpe. Entre 31 de março e 2 de abril, tropas militares realizaram as movimentações necessárias para ocupar pontos-chave do país. No dia 2 de abril, o então presidente do Senado, Auro de Moura, declarou vaga a presidência do Brasil, consolidando, assim, o golpe contra a democracia e contra João Goulart. Em 9 de abril foi decretado o AI-1. No dia 15, Humberto Castello Branco assumiu como primeiro “presidente” da Ditadura Militar.

 

https://brasilescola.uol.com.br/historiab/republica-populista-1945-1964.htm

Resumo

A Quarta República, também conhecida como República Populista (nome que caiu em desuso entre os historiadores) e República de 46, foi um período iniciado em 1946, com a posse de Eurico Gaspar Dutra, e finalizado com o Golpe Civil-Militar que deu início à Ditadura Militar. Ao longo dessa fase, o Brasil foi presidido por nove presidentes, entre os quais cinco foram eleitos em eleição presidencial (incluindo João Goulart, vice de Jânio).

Com o fim do Estado Novo, estabeleceu-se uma democracia liberal no Brasil, a qual expressava os valores de grupo, como bem evidenciou a Constituição de 1946. Esse período ficou marcado por fortes tensões políticas, sobretudo na disputa travada entre PTB/PSD e UDN, e por altas taxas de crescimento da economia.

Atividades:

1. Caracterize o governo Dutra na economia (1946-1951).

2. Explique a postura nacionalista do governo de Getúlio Vargas (1951-1954).

3. Descreva a crise final do governo Vargas.

4. Relate a politica desenvolvimentista do governo de Juscelino Kubitschek. ( 1956 -1961)

5. Explique as principais polêmicas do curto periodo do governo de Jânio Quadros (1961.  

6. Caracterize a Reforma de Base do governo de Jango ( 1961 -1964).

7. Relate o processo que ocasionou o Golpe Militar contra o presidente João Goulart em 1964.  

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