A força do conhecimento e da criatividade.
- A força criativa do ser humano
se manifesta nos mais corriqueiros gestos e nas mínimas ações do cotidiano. A
criatividade é uma qualidade humana, nas resoluções de diversos problemas.
- É a criatividade individual e
coletiva que permite os seres humanos a construir um mundo tão vasto, complexo
e diversificado – pois cada indivíduo encontra uma maneira própria para
enfrentar os desafios impostos pela a natureza e pelo ambiente social.
- A sociedade é fruto de
conhecimentos acumulados ao longo do
processo histórico vivido pela a humanidade. ( ex: caneta; materiais diversos;
tinta, plástico, grafite. )
Capítulo 1 – África, berço da humanidade.
Objetivos: Refletir
sobre os conceitos de História e Pré – História. \ Compreender os conceitos de
hominídeo, fóssil e primata.\ Discutir as limitações dos seres humanos pré –
históricos e as estratégias que eles criaram para superá –las ( o conhecimento
e a criatividade ).
A Pré-História é dotada de ricas informações sobre a trajetória dos
primeiros humanos.
Do ponto de vista formal, a
expressão “pré-história” designa tudo que houve antes da história humana se
desenrolar. Na prática, esse mesmo termo abarca o período que vai desde o
surgimento da vida da Terra, a evolução da espécie humana, indo até o
aparecimento da escrita. Dessa forma, percebemos uma curiosa contradição: como
o termo pré-história é utilizado para se definir um tempo em que os seres
humanos já existiam na Terra?
Para compreender essa contradição, devemos conhecer quem foram os responsáveis
pela existência do padrão que convenciona o período pré-histórico. Tal
concepção apareceu precisamente junto aos historiadores do século XIX, que
acreditavam que o estudo do passado só era possível por meio de documentos
escritos. Dessa forma, julgavam que a compreensão do passado pré-histórico não
poderia se sustentar em bases verdadeiras.
Atualmente, esse tipo de compreensão acabou perdendo espaço para outras formas
de recuperação do passado. Muitos historiadores passaram a ver que as fontes
que documentam o passado não se resumem aos documentos escritos. As
manifestações artísticas, a oralidade, a cultura material e outros vestígios
podem se entregar no entendimento do passado. Com isso, o mundo pré-histórico
deixou de ser visto como um tempo “destituído de história”.
Sem dúvida, a compreensão desse tempo da história humana é cercada por desafios
de compreensão imensuráveis. A escassez de documentos impele os pesquisadores a
se valerem dos mais diversificados campos de conhecimento para tentarem
promover a retomada das primeiras ações do homem na Terra. Não se restringindo
ao ato interpretativo do historiador, o estudo da Pré-História ainda conta com
o apoio de antropólogos, físicos, arqueólogos, biólogos, químicos e
paleontólogos.
Dessa forma, não há como negar a riqueza de informações desse ramo de
conhecimento que trilha as conquistas do homem sobre a natureza. A construção
de utensílios, as primeiras habitações, o desenvolvimento da arte rupestre e o
domínio da agricultura são alguns dos outros assuntos que integram essa
incrível época. Entre as três divisões do período (Paleolítico, Neolítico e
Idade dos Metais), se acumula uma vasta e curiosa gama de informações
históricas.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Os germânicos entram no mundo romano.
- Com
esfacelamento do Império Romano, várias realezas bárbaras fixaram – se na
Europa Ocidental.
- A partir do século III, o
Império Romano conheceu um longo processo de desestruturação.
- A dificuldade de
guardar as fronteiras impediu a politica imperialista e a diminuição do número
de escravos gera uma crise econômica por todo o império.
-
PLANO DE AULA: REGRAS DE CONVIVÊNCIA
Regras para uma boa
convivência
A seguir mostrarei as
regras de convivência elaborada pelos alunos no segundo dia de aula. Além de
ser elaborada pelos alunos, o pais assinaram concordando com elas antes de
serem colocada em práticas.
1- Respeitar os colegas, professores e demais funcionários.
2-Saber ouvir, falar baixo e na hora certa.
3- Ficar calado e
sentado em seu lugar na hora das explicações.
4- Manter os cadernos
organizados e com o conteúdo em dia.
5-Manter a sala limpa
6-Obedecer o mapa da
sala.
7-Manter silêncio dentro
da sala.
8- Fazer a atividades e
tarefas propostas.
9-Ir ao banheiro e tomar
água nos horários permitidos (poderão trazer garrafinha de água).
10-Não vaiar, ameaçar,
ou caluniar colegas e funcionários.
11-Não dizer palavras de
baixo calão na sala de aula.
12- Não chupar
chicletes, balas pirulitos, etc... em sala de aula.
13-Entregar os trabalhos
em dia
Para que serve a história?
O modo de se compreender o passado pode acontecer de diferentes formas.
No seu primeiro dia de aula,
provavelmente na segunda fase do ensino fundamental, um professor de História
entrou em sala para discutir a importância do estudo dessa matéria. Tal
discussão, sem dúvida, é importante. Afinal, as questões e modos de se
investigar o passado nessa nova fase do ensino passam a ser mais complexas e
você, enquanto indivíduo em formação, já se mostra tentado a levantar algumas
questões mais profundas sobre o que aconteceu no passado.
Sabemos que muitos por aí
aprenderam que a História é importante para que não cometamos os mesmos erros
do passado, para que tenhamos a oportunidade de organizar o agora e o porvir de
modo mais seguro. Sob tal perspectiva, o estudo dos fatos consumados teria um
valor estratégico. Em outras palavras, essa ideia sugere que a análise e a
crítica do passado determinam o alcance de um futuro livre das mazelas que um
dia nos afligiu.
De fato, ao observar esse tipo
de uso para o passado, somos tentados a romantizar a História como ferramenta
indispensável ao progresso. Contudo, seria mesmo correto dizer que a
compreensão do passado garante verdadeiramente uma sociedade ou uma civilização
mais aprimorada? Se assim fosse, toda a mazela que a Primeira Guerra Mundial
trouxe para a Europa incutiria a “lição” de que uma Segunda Guerra Mundial não
deveria acontecer. Mas não foi bem assim que as coisas se deram, não é?
Percebendo esse tipo de
incoerência é que temos a chance de intuir que a História não tem essa missão
salvadora de alertar ao homem sobre os erros que ele não pode cometer
novamente. Na verdade, antes de acreditar que as sociedades e civilizações já
cometeram um mesmo equívoco duas vezes, devemos entender que esses homens que
são objetos de estudo do passado não pensam, sentem, acreditam ou sonham da
mesma forma através dos dias, anos, décadas, séculos e milênios.
Sendo assim, a noção de
progresso atribuída à História deve ser abandonada em favor de uma investigação
dos valores, das relações sociais, conflitos e outros vestígios que nos mostram
a transitoriedade e a mutação dos contextos em que os fatos históricos são consumados.
É desse justo modo que passamos a entender que o homem e as sociedades que
lutaram e sofreram na Primeira Guerra Mundial não são exatamente os mesmos que
surgiram no cenário da Segunda Guerra Mundial.
Feita essa reflexão, não devemos
chegar ao ponto de pensar que os contextos e períodos em que a História decorre
são radicalmente distintos entre si. De uma época para outra, podemos notar que
as sociedades não abandonam seu antigo modo de agir para incorporar uma postura
completamente inovadora. Em cada período é necessário reconhecer as
continuidades e descontinuidades que mostram a força que o passado possuiu
enquanto referencial importante na formação dos indivíduos e das coletividades.
Ao realizar esses apontamentos,
não devemos acreditar que o passado não passa de um jogo caótico controlado por
jogadores (no caso, os homens) que não sabem definir suas próprias regras.
Antes disso, é muito mais interessante notar que esse jogo tem feições
múltiplas e que as formas de reconhecer a natureza de suas regras podem se
transformar de acordo com a forma que olhamos para o passado.
Sendo assim, a investigação do
passado se transforma em um grande debate em que cada interessado tem a
oportunidade de mostrar uma riqueza inédita sobre um mesmo tema. Na medida em
que isso acontece, não só temos a chance de pensar sobre aquilo que o homem já
fez, mas também temos uma maneira curiosa, mesmo que seja pela completa
diferença, de debater os nossos valores e questionar o agora com os “olhos” de
nossos antepassados.
Reflexão: 1. Em sua opinião, para que serve
a História? / 2. Na opinião de Rainer Souza, para que serve a História?
6º ano
1º
Bimestre
Atividade
1 – Introdução ao estudo da História e a Pré-História
- A
história nos ajuda a responder muitas perguntas que temos hoje.
- Olhar
para o passado é uma maneira de entendermos a vida que levamos hoje, nos ajuda
a ver como as coisas mudaram e podem mudar no futuro.
- As pessoas deixam muito vestígios de sua
presença em determinado lugar e em determinada época.
- FONTE HISTÓRICA:
é todo vestígio da vida humana no
passado utilizado pelo historiador para os estudos históricos.
- No século XIX, o historiador valorizavam
bastante as fontes escritas. E pensavam que havia uma verdade absoluta sobre o
passado.
- Hoje os
historiadores não acreditam mais na construção de uma verdade absoluta. Eles
consideram a existência de várias versões para um mesmo acontecimento.
- O
historiador é como um detetive da história. Ele reúne o máximo de versões,
cruza umas com outras, verifica se elas se sustentam e escreve a versão mais
ampla possível sobre os acontecimentos.
- Novos
personagens entram em cena ( não é só a elite letrada ); os operários, as
mulheres, as crianças, os escravos, os indígenas.
- Novas
fontes ( além da escrita ); desenhos, pinturas, fotografias, lendas e crenças
transmitidas oralmente de geração a geração.
- Tudo e
todos passaram a ser importantes para produzir conhecimento sobre o passado.
- Um
mesmo acontecimento pode ser interpretado de diferentes maneiras pelo o
historiador (baseado sempre em fontes disponíveis).
- Para
realizar o seu trabalho, o historiador precisa recorrer ao saber elaborado por
vários pesquisadores, muitos deles dedicados a outras áreas do conhecimento,
como a arqueologia, a antropologia, a sociologia, a geografia e a
economia.
- A
história é interdependente de outras áreas do conhecimento. ( não está isolada
).
1ª parte – Historiografia
1ª aula –
01 –
Escreva a história da sua vida. Mínimo de 25 linhas. Dê um título criativo.
02 - FONTES HISTÓRICAS:
a) Entreviste
um idoso que você conhece. Pergunte – lhe sobre a sua infância, onde morava,
estudava ou trabalhava, que lugares frequentava e os acontecimentos mais
importante de sua vida ( professores e amigos que teve, primeiro emprego,
namoro, casamento, nascimento dos filhos etc)
b) Faça uma
linha do tempo marcado nela os anos dos acontecimentos citados pela pessoa
entrevistada. Ilustre essa linha do tempo com desenhos.
c) Qual a
importância dos idosos para o trabalho do historiador?
d)
Na sua opinião, os idosos são respeitados na
sociedade atual? O que deveria ser feito para melhorar a vida deles?
7º ano 1º Bimestre Atividade 1 – A formação
da Europa feudal
Aula de
Revisão.
O feudalismo.
![Descrição: Iluminura medieval onde servos oferecem peças de um animal ao senhor feudal.](file:///C:/Users/edlur/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image003.jpg)
Iluminura medieval onde servos
oferecem peças de um animal ao senhor feudal.
O feudalismo consiste em um
conjunto de práticas envolvendo questões de ordem econômica, social e política.
Entre os séculos V e X, a Europa Ocidental sofreu uma série de transformações
que possibilitaram o surgimento dessas novas maneiras de se pensar, agir e
relacionar. De modo geral, a configuração do mundo feudal está vinculada a duas
experiências históricas concomitantes: a crise do Império Romano e as Invasões
Bárbaras.
A economia sofreu uma retração das atividades comerciais, as moedas perderam
seu espaço de circulação e a produção agrícola ganhara caráter subsistente.
Nesse período, a crise do Império Romano tinha favorecido um processo de
ruralização das populações que não mais podiam empreender atividades
comerciais. Isso ocorreu em razão das constantes guerras promovidas
pelas invasões bárbaras e a crise dos centros urbanos constituídos durante o
auge da civilização clássica.
A ruralização da economia também atingiu diretamente as classes sociais
instituídas no interior de Roma. A antes abrangente classe de escravos e
plebeus veio a compor, junto com os povos germânicos, uma classe campesina
consolidada enquanto a principal força de trabalho dos feudos. Trabalhando em
regime de servidão, um camponês estaria atrelado à vida rural devido às ameaças
dos conflitos da Alta Idade Média e a relação pessoal instituída com a classe
proprietária, ali representada pelo senhor feudal.
O senhor feudal representaria a classe nobiliárquica detentora de terras.
Divididos por diferentes títulos, um nobre poderia ser responsável desde a
administração de um feudo até pela cobrança de taxas ou a proteção militar de
uma determinada propriedade. A autoridade exercida pelo senhor feudal, na
prática, era superior a dos reis, que não tinham poder de interferência direta
sobre as regras e imposições de um senhor feudal no interior de suas
propriedades. Portanto, assinalamos o feudalismo como um modelo promotor de um
poder político descentralizado.
Ao mesmo tempo em que a economia e as relações sociopolíticas se transformavam
nesse período, não podemos nos esquecer da importância do papel da Igreja nesse
contexto. O clero entraria em acordo com os reis e a nobreza com o intuito de
expandir o ideário cristão. A conversão da classe nobiliárquica deu margens
para que os clérigos interferissem nas questões políticas. Muitas vezes um rei
ou um senhor feudal doava terras para a Igreja em sinal de sua devoção
religiosa. Dessa forma, a Igreja também se tornou uma grande “senhora feudal”.
No século X o feudalismo atingiu o seu auge tornando-se uma forma de
organização vigente em boa parte do continente europeu. A partir do século
seguinte, o aprimoramento das técnicas de produção agrícola e o crescimento
populacional proporcionaram melhores condições para o reavivamento das
atividades comerciais. Os centros urbanos voltaram a florescer e as populações
saíram da estrutura hermética que marcou boa parte da Idade Média.
Por Rainer Sousa
Graduado em História/ Equipe Brasil Escola
Reflexão:
1.
Utilizando o texto de Rainer Sousa, “ O
feudalismo”, produzir para cada item:
O título
___________________quer nos mostrar que __________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
mas eu colocaria o título _______________________________________ porque
___________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2.
O que foi o feudalismo?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3.
Quais os fatos históricos que levaram ao surgimento
do feudalismo?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4.
Descreva as classes sociais que compunham o mundo
medieval e as obrigações de cada uma delas.
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5.
Qual era o papel da Igreja Católica no período
medieval ?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
6.
Explique os motivos que levaram a queda do
feudalismo.
8º ano 1º Bimestre Atividade 1 – A
expansão da América portuguesa
Aula de Revisão:
Colonização do Brasil
A colonização portuguesa no Brasil se efetivou a
partir da exploração, povoamento, extermínio e conquista dos povos indígenas
(povoadores) e das novas terras.
![Descrição: Dos primeiros contatos aos engenhos de açúcar](file:///C:/Users/edlur/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image004.jpg)
Dos primeiros contatos aos
engenhos de açúcar
Sempre que ouvimos falar da
colonização portuguesa na América, lembramos logo da colonização do
Brasil. Será que o Brasil foi realmente descoberto pelos portugueses?
Ou o processo de colonização portuguesa foi uma conquista?
A colonização portuguesa
no Brasil teve como principais características: civilizar,
exterminar, explorar, povoar, conquistar e dominar. Sabemos que os
termos civilizar, explorar, exterminar, conquistar e dominar estão diretamente
ligados às relações de poder de uma determinada civilização sobre outra, ou
seja, os portugueses submetendo ao domínio e conquista os indígenas. Já os
termos explorar, povoar remete-se à exploração e povoamento do novo território
(América).
A partir de então, já sabemos de
uma coisa, que o Brasil não foi descoberto pelos portugueses, pois afirmando
isto, estaremos negligenciando a história dos indígenas (povoadores) que viviam
há muito tempo neste território antes da chegada dos europeus. Portanto, o
processo de colonização portuguesa no Brasil teve um caráter semelhante a
outras colonizações europeias, como, por exemplo, a espanhola: a conquista e o
extermínio dos indígenas. Sendo assim, ressaltamos que o Brasil foi conquistado
e não descoberto.
A Coroa portuguesa, quando
empreendeu o financiamento das navegações marítimas portuguesas no século XV,
tinha como principal objetivo a expansão comercial e a busca de produtos para
comercializar na Europa (obtenção do lucro), mas não podemos negligenciar
outros motivos não menos importantes como a expansão do cristianismo
(Catolicismo), o caráter aventureiro das navegações, a tentativa de superar os
perigos do mar (perigos reais e imaginários) e a expansão territorial
portuguesa (territórios além-mar).
No ano de 1500, os primeiros
portugueses chegaram ao chamado “Novo Mundo” (América), e com eles o navegador
Pedro Álvares Cabral desembarcou no litoral do novo território. Logo, os
primeiros europeus tomaram posse das terras e tiveram os primeiros contatos com
os indígenas denominados pelos portugueses de “selvagens”. Alguns historiadores
chamaram o primeiro contato entre portugueses e indígenas de “encontro de
culturas”, mas percebemos com o início do processo de colonização portuguesa um
“desencontro de culturas”, começando então o extermínio dos indígenas tanto por
meio dos conflitos entre os portugueses quanto pelas doenças trazidas pelos
europeus, como a gripe e a sífilis.
Entre 1500 a 1530, os
portugueses efetivaram poucos empreendimentos no novo território conquistado,
algumas expedições chegaram, como a de 1501, chefiada por Gaspar de Lemos e a
expedição de Gonçalo Coelho de 1503, as principais realizações dessas expedições
foram: nomear algumas localidades no litoral, confirmar a existência do
pau-brasil e construir algumas feitorias.
Em 1516, Dom Emanuel I, rei de
Portugal, enviou navios ao novo território para efetivar o povoamento e a
exploração, instalaram-se em Porto Seguro, mas rapidamente foram expulsos pelos
indígenas. Até o ano de 1530, a ocupação portuguesa ainda era bastante tímida,
somente no ano de 1531, o monarca português Dom João III enviou Martin Afonso
de Souza ao Brasil nomeado capitão-mor da esquadra e das terras coloniais,
visando efetivar a exploração mineral e vegetal da região e a distribuição das
sesmarias (lotes de terras).
No litoral do atual estado de
São Paulo, Martin Afonso de Souza fundou no ano de 1532 os primeiros povoados
do Brasil, as Vilas de São Vicente e Piratininga (atual cidade de São Paulo).
No litoral paulista, o capitão-mor logo desenvolveu o plantio da
cana-de-açúcar; os portugueses tiveram o contato com a cultura da
cana-de-açúcar no período das cruzadas na Idade Média.
As primeiras experiências
portuguesas de plantio e cultivo da cana-de-açúcar e o processamento do açúcar
nos engenhos aconteceram primeiramente na Ilha da Madeira (situada no Oceano
Atlântico, a 978 km a sudoeste de Lisboa, próximo ao litoral africano). Em razão
da grande procura e do alto valor agregado a este produto na Europa, os
portugueses levaram a cultura da cana-de-açúcar para o Brasil (em virtude da
grande quantidade de terras, da fácil adaptação ao clima brasileiro e das novas
técnicas de cultivo), desenvolvendo os primeiros engenhos no litoral paulista e
no litoral do nordeste (atual estado de Pernambuco), a produção do açúcar se
tornou um negócio rentável.
Para desenvolver a produção do
açúcar, os portugueses utilizaram nos engenhos a mão de obra escrava, os
primeiros a serem escravizados foram os indígenas, posteriormente foi utilizada
a mão de obra escrava africana, o tráfico negreiro neste período se tornou um
atrativo empreendimento juntamente com os engenhos de açúcar.
Leandro Carvalho/ Mestre em História/
Equipe Brasil Escola
1. Utilizando
o texto de Leandro Carvalho “ Colonização do Brasil ”, produzir para cada
item:
O título
___________________quer nos mostrar que __________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
mas eu colocaria o título _______________________________________ porque
___________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. Quais
foram as principais características da colonização do Brasil?
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3. Por
que o Brasil, não foi descoberto pelos portugueses?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4. Quais
eram os objetivos principais da coroa portuguesa na colonização do Brasil.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5. O que
aconteceu com os povos indígenas após a expedição de Pedro Alvares Cabral
(1500)?
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
6. Faça uma
linha do tempo marcado nela as principais expedições na América portuguesa.
_________________________________________________________________________________
7.
Explique os motivos que levaram o plantio da cana
de açúcar no Brasil e relacione com a escravidão.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
9º ano 1º Bimestre
Atividade 1 – A era do Imperialismo
Aula de Revisão : A ideologia imperialista
Rudyard
Kipling, escritor conhecido como o “poeta do imperialismo”.
Como bem sabemos, a Europa do século XIX experimentava
um acelerado processo de industrialização que determinou o fim do monopólio
britânico neste ramo de atividade econômica. Dessa maneira, a concorrência
entre os países industrializados levou a incessante busca por novos mercados
consumidores e a obtenção de matéria-prima barata. Pelo atendimento de tais
demandas, as potências industriais acreditavam ser possível ampliar suas
respectivas economias.
A consolidação deste quadro levou à promoção do imperialismo, prática que
resultou na conquista e exploração de vários territórios africanos e asiáticos.
Apesar das impactantes necessidades econômicas que explicam a realização desse
fato histórico, não podemos deixar de levar em conta a ideologia construída por
de trás do imperialismo. De fato, vários intelectuais e religiosos partilharam
de teses e opiniões que também justificaram a entrada europeia em domínios
afro-asiáticos.
Dentro dessa perspectiva, os ideólogos do imperialismo acreditavam que o modelo
de civilização europeu era o que oferecia as melhores condições de vida ao
homem. Logo, quem estivesse apartado de tal modelo, viveria em uma condição
inferior e não tão privilegiada se colocada em contraponto à funcionalidade de
várias instituições e costumes de origem europeia. Com isso, a presença
europeia na África e na Ásia deixava de ser vista como um injusto processo de
invasão.
Em geral, os ideólogos realizaram uma apropriação indevida das teorias
darwinistas ao promoverem um molde de compreensão das culturas. Nesse modelo,
os europeus ocupavam o mais elevado posto de uma hierarquia que transformava os
africanos e asiáticos em povos atrasados e selvagens. A missão do “homem
branco” era proporcionar a inestimável oportunidade dessa massa “incivilizada”
de se modernizar e superar alguns dos degraus dessa escala evolutiva imaginada.
Na prática, o discurso imperialista acabou legitimando uma série de atrocidades
e injustiças contra as populações dos territórios dominados. Afinal de contas,
se esta missão civilizadora tivesse sido colocada em ação, esses dois
continentes não abarcariam atualmente graves problemas de natureza econômica e
social. Assim, observamos que a missão civilizatória acabou ressaltando a
diferença entre os povos e abrindo espaço para essa indiscriminada exploração
do outro.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola
Reflexões:
1.
Utilizando o texto de Rainer Sousa “ A ideologia
Imperialista” , produzir para cada item:
O título
___________________quer nos mostrar que __________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
mas eu colocaria o título _______________________________________ porque
___________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2.
Explique o fato histórico importante marcou a
Europa no século XIX?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3.
O que foi a política imperialista?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4.
Caracterize a ideologia imperialista.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5.
Faça uma analise crítica sobre a ideologia
imperialista?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
O QUE É,
AFINAL, A VIDA?
Num lindo dia de sol, por volta do meio dia, fez-se grande
silêncio na orla da mata. Os passarinhos haviam escondido suas cabecinhas sob
as asas, e tudo descansava.
Foi quando o Bem-te-vi espiou por entre as folhagens da
árvore e perguntou: "O que é, afinal, a vida?"
Todos se surpreenderam com esta pergunta difícil. O
Bem-te-vi deixou o seu galho, deu uma grande volta pelo campo e voltou, em
seguida, ao seu lugar, à sombra da árvore.
Uma Roseira, à beira do caminho, estava, nesse momento,
abrindo um botão. Desenrolando uma pétala após outra, dizia: "A vida é só
alegria e brilho".
Por entre o gramado denso, uma Formiga carregava uma haste
dez vezes mais longa do que ela própria. Numa parada para descanso, disse:
"A vida não é mais do que trabalho e cansaço".
Uma Abelha, voltando de sua excursão pelo campo,
carregadinha de néctar, observou: "A vida é um misto de trabalho e
prazer".
Ouvindo estas reflexões sábias, o Botão não pôde deixar de dar seu palpite:
"A vida? A vida é uma luta no escuro".
Quase teria dado briga entre os animais, se não tivesse
começado a chover. E a Chuva dizia: "A vida consiste de lágrimas, só
lágrimas".
E a Chuva seguia adiante, para o mar; aí as Ondas se
jogavam com toda a força contra a rocha e gemiam. "A vida é uma luta
constante e sem êxito por liberdade".
Muito alto, no céu, uma Águia perfazia círculos majestosos,
ela exultava: "A vida é um esforço para subir".
Não muito longe da margem, estava uma Árvore; já curvada
pela tempestade, disse: "A vida é inclinar-se sob uma força maior".
Então veio a noite, silenciosamente. Uma Coruja deslizava pelo campo, em
direção à mata, e disse: "A vida é aproveitar as oportunidades, enquanto
outros dormem."
Finalmente, o silêncio cobriu o campo e a mata, após algum
tempo. Chegou um jovem e caiu na relva, cansado de dançar e beber: "A vida
é uma busca constante de felicidade e uma longa corrente de decepções".
De repente, a Aurora se levantou, em todo o seu esplendor,
e disse: "Assim como o dia é um instante na vida, assim a vida é um
instante da Eternidade".
"Há quem diga
que a vida da gente é um nada no mundo.
É uma gota, é um tempo, que nem dá um segundo.
Há quem fale que é um divino mistério profundo.
É um sopro do criador, numa atitude repleta de amor.
Você diz que é luta e prazer.
Ele diz que a vida é viver"
(Gonzaguinha)
Reflexão:
Elabore
uma poesia sobre a vida.
Dinâmica
OBJETIVOS:
- Desenvolver
a autenticidade do grupo;
- Desinibir
a turma;
- Desenvolver
as atitudes de fala, respeito, escuta e diálogo.
JOGO:
Formar um círculo e girar a garrafinha. Ao parar, o bico da garrafa indicará a
pessoa que irá responder uma questão feita pelo colega que girou. Caso parar
entre 2 pessoas, gire novamente.
PERGUNTAS:
- QUAL
SUA LEMBRANÇA MAIS REMOTA DA INFÂNCIA?
- ONDE
VOCÊ PASSOU SUAS FÉRIAS INESQUECÍVEIS? O QUE MAIS MARCOU NA LEMBRANÇA?
- QUAL
SUA IDÉIA DE DOMINGO PERFEITO?
- QUAL
TUA VIAGEM MAIS MARCANTE?
- O
QUE VOCÊ FAZ PARA ESPANTAR A TRISTEZA?
- QUE
SOM TE ACALMA? QUE MÚSICA NÃO SAI DA TUA CABEÇA? VOCÊ DANÇA RITMOS
VARIADOS? QUAL SUA DANÇA PREFERIDA?
- O
QUE DISPARA TEU LADO CONSUMISTA?
- NA
TUA OPINIÃO: QUAL A PALAVRA MAIS BONITA DA LÍNGUA PORTUGUESA?
- QUE
LIVRO, VOCÊ MAIS CITA?
- QUE
FILME VOCÊ GOSTARIA DE REVER?
- UM
GOSTO INUSITADO?
- UM
HÁBITO QUE VOCÊ NÃO ABRE MÃO?
- UM
VÍCIO QUE VOCÊ GOSTARIA DE SE LIVRAR?
- UM
ELOGIO INESQUECÍVEL?
- EM
QUE SITUAÇÃO VALE A PENA MENTIR?
- EM
QUE SITUAÇÃO VOCÊ É CAPAZ DE PERDER A ELEGÂNCIA?
- EM
PROFISSÃO VOCÊ SE IMAGINA?
- UM
PLANO PARA BREVE?
- QUAL
SEU HOBBY PREFERIDO?
- O
QUE TE DEIXA ABORRECIDO(a)?
- PARA
VOCÊ, QUAL O SENTIMENTO OU EMOÇÃO MAIS DIFÍCIL DE CONTROLAR?
- NA
SUA INFÂNCIA, QUAL O CASTIGO OU CRÍTICA QUE MAIS TE MARCOU?
- QUAL
FOI O MOMENTO MAIS ENGRAÇADO?
- VOCÊ
TEM UM CONFIDENTE? CONTA TODOS OS TEUS SEGREDOS? TEM ALGUM SEGREDO QUE
PODERIA NOS CONTAR?
- QUAL
O MELHOR PRESENTE QUE VOCÊ GOSTARIA DE GANHAR?
- O
QUE VOCÊ PENSA SOBRE PAIXÃO PLATÔNICA? TEVE UMA? QUAL FOI O FINAL?
- QUAL
É O MAIOR DEFEITO DESTE GRUPO?
- DO SEU
GRUPO DE COLEGAS OU AMIGOS, QUEM VOCÊ ESCOLHERIA PARA PASSAR AS FÉRIAS COM
VOCÊ?
- O
QUE VOCÊ MAIS CURTE NESTE GRUPO?
- APONTE
CAUSAS DA FALTA DE DIÁLOGO ENTRE PAIS E FILHOS?
- VOCÊ
ESTÁ ENFRENTANDO ALGUM PROBLEMA NO MOMENTO?
VOCÊ GOSTA DO SEU NOME? QUAIS NOMES VOCÊ ESCOLHERIA PARA SEUS FILHOS(AS)?
- QUAL
SEU ESPORTE FAVORITO? VOCÊ PRATICA?
- QUANDO
ESTÁ COM TEMPO LIVRE, O QUE VOCÊ GOSTA DE FAZER?
- QUAL
SUA COR PREFERIDA?
- QUAL
SEU NÚMERO DA SORTE?VOCÊ TEM UM AMULETO DA SORTE? QUAL?
- VOCÊ
TEM UM BICHINHO DE ESTIMAÇÃO? QUEM CUIDA? QUAL É A ROTINA?
Caso a turma seja grande, subdividi-la em grupos menores e entregar uma
garrafa e um envelope para cada grupo, contendo as questões acima.
UM COMPONENTE DO GRUPO LÊ ALTO E A PESSOA RESPONDE NO
GRUPO.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR AURELIANO
PROFº EDILSON LUIZ ROCHA
ALUNO:____________________________________________SÉRIE:______DATA:___/___/___
PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO
I Aula: 01 Introdução à Filosofia
A palavra filosofia advém do
grego, e significa “amor por sabedoria”. A própria palavra indica dois
conceitos: amor (ou paixão) e sabedoria (compreensão e conhecimento),
ensinando-nos que um grande pensador é aquele que sente paixão pela verdade e
amor por ideias.
O estudo da Filosofia requer um
engajamento com o mundo, com ideias, conceitos e pensamentos. Na realidade,
todos nós estamos constantemente imersos em alguma forma de filosofia. Isto é,
somos seres curiosos por natureza. É de nosso interesse descobrir mais a respeito
de nós mesmos e a respeito do mundo e da vida. O grande filósofo Aristóteles
acreditava que o início da filosofia é a curiosidade, o questionamento. De
fato, as crianças têm o hábito de questionar as coisas até mais que a maioria
dos adultos. Elas são naturalmente curiosas. Estão sempre fazendo perguntas,
querendo saber o porquê das coisas. À medida que envelhecemos, passamos a
aceitar o mundo pelo o que ele é, e não mais a buscar respostas para perguntas.
Passamos a aceitar a situação atual do mundo e adotamos muitas das crenças da
sociedade na qual vivemos. Infelizmente, muitos adultos perdem a curiosidade,
deixam de questionar o mundo e não mais buscam respostas a respeito das
questões fundamentais da vida.
O propósito do estudo da Filosofia é
o de ajudar o ser humano a adquirir uma melhor compreensão sobre a humanidade e
sobre o mundo como um todo. A Filosofia fez parte de praticamente toda grande
civilização. O estudo da Filosofia, os filósofos e suas ideias, têm mudado o
curso do mundo, às vezes de uma forma sutil, às vezes de modo explícito e
evidente. As ideias de democracia na Grécia antiga e as ideias do socialismo
implantadas no início do século XX são exemplos de como ideias moldam a
sociedade humana e o próprio curso da História. No século XX, as ideias a
respeito de direitos humanos influenciaram a legislação de muitos países. Por
exemplo, após a Segunda Guerra Mundial, ocorreram os Julgamentos de Nuremberg,
onde os perpetradores do Holocausto foram condenados por crimes contra a
humanidade. É inegável que culturas e sociedades são definidas pelos seus
princípios e ideias filosóficas.
A Filosofia diz respeito a praticamente todo aspecto da
vida humana. A Filosofia tem algo a dizer sobre as Ciências, a Arte, a
Religião, a Política, a Medicina, etc. O estudo da Filosofia nos ajuda a pensar
de forma mais clara e a chegar a conclusões mais confiáveis.
Por meio do estudo da Filosofia, as pessoas questionam seus
pontos de vista, suas assunções, seus pensamentos e crenças. Um dos maiores
propósitos de considerar ideias antigas e modernas é o de chegar a conclusões
confiáveis a respeito do mundo e de nós mesmos.
Introdução à Filosofia
Já que o maior objetivo da Filosofia é a busca pela
verdade, somos obrigados a questionar as nossas ideias mais básicas, nossas
crenças fundamentais. Pois nós, seres humanos, frequentemente acreditamos em
conceitos e ideias que são inconsistentes, até mesmo contraditórias. Às vezes,
nossas crenças nos proporcionam uma medida de conforto e tranquilidade;
questioná-las pode, portanto, ser um desafio, algo perturbador.
Estudar Filosofia significa fazer perguntas, mesmo que
muitas delas talvez nunca sejam satisfatoriamente respondidas. Algumas das
perguntas feitas pela Filosofia são:
- O que é real?
- O que é a verdade?
- O que é conhecimento?
- O que é bondade?
- O que é justiça?
- A mente encontra-se separada do corpo?
- O ser humano tem livre arbítrio ou nossas ações são predeterminadas por
eventos passados e pela nossa composição biológica?
- Deus existe? Como se define Deus?
Algumas das perguntas feitas pelos
filósofos e pelas religiões mais conhecidas são:
- O que significa viver de forma
honrável? (Confúcio)
- O que é um Estado justo? (Platão)
- O que significa saber? (Aristóteles)
- Há significado na existência? (Judaísmo)
- Há algo além do mundo? (Cristianismo)
- O mundo é real ou ilusório? (Hinduísmo)
- O sofrimento pode ser superado? (Budismo)
- A vida tem significado? (Existencialismo)
- Os seres humanos têm a liberdade de determinar sua existência e destino?
(Sartre)
- Como podemos ter certeza de qualquer coisa? (Descartes)
O estudo da Filosofia requer a
tarefa crítica de lançar perguntas difíceis a respeito de ideias que são
presumidamente evidentes e verdadeiras. O propósito de levantar dúvidas não é o
de criar céticos e assolar a fé dos seres humanos, e sim, o de assegurar que as
nossas crenças sejam baseadas na verdade e que sejam, à medida do possível,
sensatas. O objetivo da Filosofia é a busca da verdade e a rejeição do erro e
da inverdade. A Filosofia objetiva o desenvolvimento de um retrato confiável e
produtivo da realidade.
Muito da história da Filosofia trata
de tentativas de desenvolvimento de sistemas de compreensão que podem resistir
às difíceis perguntas da filosofia crítica.
A importância de se estudar Filosofia
Os alunos podem questionar a importância do estudo da
Filosofia. A resposta é que a maior habilidade intelectual que um ser humano
deve ter é a capacidade de pensar de forma clara. Quem pensa claramente
geralmente se torna um comunicador mais eficaz.
Introdução à Filosofia
Um bom pensador consegue se expressar de forma mais clara e
convincente. Essa é a melhor forma de persuadir os outros. As habilidades
adquiridas no estudo da Filosofa
são extremamente úteis em profissões e carreiras que envolvem
pensamento crítico, a capacidade de resolver problemas, raciocínio analítico e
comunicabilidade.
Há várias formas de estudar Filosofia. Em alguns casos,
estudam-se os principais filósofos, suas vidas e ideias. Em outros casos,
estudam-se os conceitos – o que os filósofos tinham a dizer sobre a verdade,
Deus, o livre arbítrio e inúmeras outras questões.
Sendo que as ideias e obras filosóficas foram influenciadas
por fatores históricos e culturais, apresentaremos o estudo dos principais
filósofos e de suas ideias, de forma cronológica, explicando como os movimentos
filosóficos se originaram e se desenvolveram.
Alguns dos mais antigos filósofos foram: Confúcio, um
grande pensador chinês, e Sócrates e Platão, dois dos maiores filósofos gregos.
Iniciaremos nosso estudo de Filosofia aprendendo sobre os filósofos gregos. Ao
final do curso, estudaremos sobre os filósofos contemporâneos – os grandes
pensadores do século XX.
Nosso estudo de Filosofia será uma jornada estimulante.
Esperamos que você, aluno, além de aprender muito, venha a adquirir um gosto
por esse estudo. Nosso objetivo não é apenas transmitir conhecimentos. Queremos
estimulá-lo a pensar com mais profundidade e a questionar conceitos que a
maioria das pessoas aceita como sendo inquestionáveis. Essa é a forma como
foram formadas as grandes mentes que tanto contribuíram para a humanidade.
Aula 02
Atividades:
Objetivos:
Nesta atividade de introdução ao
estudo da Filosofia os estudantes vão poder distinguir o pensamento filosófico
do senso comum, estabelecendo relações com o seu cotidiano. Compreender o
conceito de filosofia e sua importância na história da humanidade.
a) Redação - TEMA: “ O que é filosofia”.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
b) Escolha um tema - trabalho escrito:
( Capa, contra – capa, introdução, desenvolvimento e conclusão )
Tema A: Dimensão filosófica: O que é
filosofia? Existem várias maneiras de pensar a filosofia? Existe uma
classificação para as formas de pensar?
Tema
B: Dimensão histórica: Quando surgiu a
filosofia? Qual a importância da filosofia para a humanidade?
Tema
C: Dimensão social: Qual o papel da filosofia na sociedade brasileira, em minha
comunidade, na escola?
Tema D: Dimensão científica: Existe
relação entre o pensamento filosófico e a ciência?
c)
Leia e responda:
"Há já algum tempo eu me apercebi de que, desde meus primeiros anos,
recebera muitas falsas opiniões como verdadeiras, e de que aquilo que depois eu
fundei em princípios tão mal assegurados não podia ser senão mui duvidoso e
incerto, de modo que me era necessário tentar seriamente, uma vez em minha
vida, desfazer-me de todas as opiniões a que até então dera crédito, e começar tudo
novamente desde os fundamentos..." (DESCARTES apud COTRIN, 1999, p. 47)
Vamos discutir esse pensamento de Descartes:
• Você concorda com ele?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
• O que o levou você a concordar ou discordar?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
• Porque esta angústia nos invade os pensamentos? Essa incerteza sobre o que é
ou não certo?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
• A humanidade sempre teve a mesma forma de pensar?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
• Como evolui o pensamento?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
• Qual a relação do pensamento do senso comum com o filosófico?
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Filosofia.
2° Ano.
O
conhecimento.
Árvore
do conhecimento - O motivo que levou o homem a ser expulso do
paraíso.
Desde seus primórdios, a
Filosofia se ocupou do problema do conhecimento. Os primeiros filósofos na
Grécia que questionaram sobre o mundo (cosmos), sobre o homem, a
natureza e etc., tentaram encontrar a verdade em um princípio único (arché)
que abarcasse toda a realidade, isto é, sobre o Ser.
Confiantes de que somos seres
capazes de conhecer o universo e sua estrutura, os gregos se perguntavam como
era possível o erro, a falsidade e a ilusão, já que não era possível falar
sobre o Não Ser e sim somente sobre o Ser. Foi preciso, pois, estabelecer a
diferenciação entre o mero opinar e o conhecer verdadeiro, entre o que
percebemos pelos sentidos e aquilo que compreendemos pelo pensamento,
raciocínio ou reflexão, estabelecendo, assim, graus de conhecimento e até mesmo
uma hierarquia entre eles. Isso porque o conhecimento não era entendido como a
mera apreensão particular de objetos (pois isso seria conhecimento de algo),
mas pretendido como o modo universal de apreensão (não o conhecimento de várias
coisas, mas o que é realmente o conhecer).
Com o advento do cristianismo, a
verdade que os homens poderiam conhecer estava sujeita à autoridade da fé
revelada. Na concepção cristã, que vê o homem como um degenerado do paraíso,
sua salvação depende de Deus e não da sua mera vontade e só através da fé o
homem poderia compreender o mundo e a si mesmo, alcançando, assim, a verdade. O
homem, tido como um duplo corpo/alma, tem acesso a duas realidades, uma
temporal e finita (corpo) e a outra eterna e semelhante ao divino (alma) pela
qual poder-se-ia chegar à verdade e à salvação. A fé auxilia a razão para que
não sofra desvios por conta da vontade e liberdade de uma alma encerrada em um
corpo.
Mas foi somente com a
Modernidade que a questão do conhecimento foi devidamente sistematizada.
Retomando os antigos, a Filosofia procurou não só saber quantos conhecimentos
existiam nem de quantos objetos, mas questionar a sua possibilidade e condições
de realização. Eis as perspectivas mais adotadas nesse período:
• Ceticismo – posição filosófica
que afirma a impossibilidade do homem conhecer seja qual for o objeto, negando
a verdade do saber e que tudo em que acreditamos não passa de hábitos. (Hume);
• Dogmatismo – posição que
afirma ser nossa razão portadora de capacidades inatas para conhecer o mundo,
capacidades estas independentes da experiência sensorial. Aqui, o sujeito do
conhecimento é valorizado em detrimento da experiência sensível (Descartes,
Leibniz);
• Empirismo – doutrina que nega
a existência de ideias em nossa mente antes de qualquer experiência. Além
disso, afirma que tudo que conhecemos tem origem nos dados dos sentidos. Nessa
filosofia o objeto determina por suas características o conhecimento do sujeito
(Hobbes, Locke);
• Criticismo – posição que visa
ao mesmo tempo criticar as anteriores, porém sintetizando-as. Desenvolvida pelo
filósofo alemão Immanuel Kant, visa mostrar as condições de possibilidades que
um sujeito tem para conhecer um objeto. Para Kant, não podemos conhecer os
objetos em si mesmos, mas somente representá-los segundo formas a priori
de apreensão da nossa sensibilidade (tempo e espaço). Significa dizer que
conhecemos o real não em si, mas como podemos organizá-lo e apreendê-lo segundo
modelos esquemáticos próprio do nosso intelecto.
Todo esse desenvolvimento dos
filósofos modernos culminou com o debate contemporâneo sobre o conhecer. Até
aqui, percebe-se que o conhecimento necessitava de provas e demonstrações
racionais tendo um correspondente na realidade que seguisse leis como
causalidade, reversibilidade, publicidade etc. Hoje, a ciência cada dia mais
especializada se preocupa não em provar uma teoria, mas refutá-la ou falseá-la,
pois os critérios de cientificidade dependem da ação do homem ao construir seu
mundo e não mais desvendar as leis ocultas da natureza, já que em todos os
períodos da história esses critérios são elaborados segundo paradigmas vigentes
que influenciam nossa visão de mundo.
Por João Francisco P. Cabral
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU
Mestrando em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
Reflexões:
1.
Utilizando o
texto de João Francisco P. Cabral “ Conhecimento
”, produzir para cada item:
O título
___________________quer nos mostrar que __________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
mas eu colocaria o título___________ _______________________________________
porque _______________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2.
Explique as principais preocupações dos gregos em
relação ao conhecimento.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3.
Relacione;
conhecimento / verdade, na
concepção cristã.
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
4.
Caracterize as principais discussões sistematizadas
do conhecimento.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5.
Identifique as principais dificuldades dos
filósofos modernos em relação a verdade do conhecer.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Ideia de Política em Norberto Bobbio
A conceituação de política, segundo Norberto Bobbio, envolve a ideia de
poder. O poder político, por sua vez, diz respeito ao poder que um homem exerce
sobre outro.
Norberto
Bobbio - Um dos maiores Politógos do século XX
Norberto Bobbio (1909-2004) foi um dos maiores
politógos do século XX. Dentre sua extensa obra, deixou uma importante
contribuição à Ciência Política: seu livro Teoria Geral da Política: a
filosofia política e as lições dos Clássicos. Este texto tentará abordar
ligeiramente algumas considerações sobre o conceito de política na visão desse
autor.
A palavra política
deriva de politikós, do grego, e diz respeito àquilo que é da cidade, da pólis
(na Grécia Antiga), da sociedade, ou seja, que é de interesse do homem enquanto
cidadão. Já na Grécia Antiga, um dos primeiros a tratar da política como uma
prática intrínseca aos homens foi Aristóteles, com seu livro A Política.
Ao longo do tempo, o termo política deixou de ter o
sentido de adjetivo (aquilo que é da cidade, sociedade) e passou a ser um modo
de “saber lidar” com as coisas da cidade, da sociedade. Assim, fazer política
pode estar associado às ações de governo e de administração do Estado. Por
outro lado, também diria respeito à forma como a sociedade civil se relaciona
com o próprio Estado.
Mas para Norberto Bobbio, falar em política
enquanto prática humana conduz, consequentemente, a se pensar no conceito de
poder. O poder estaria ligado à ideia de posse dos meios para se obter vantagem
(ou para fazer valer a vontade) de um homem sobre outros. Assim, o poder
político diria respeito ao poder que um homem pode exercer sobre outros, a
exemplo da relação entre governante e governados (povo, sociedade). Contudo, ao
falar em poder político, é preciso pensar em sua legitimação. Podemos ter
poderes políticos legitimados por vários motivos, como pela tradição (poder de
pai, paternalista), despótico (autoritário, exercido por um rei, uma ditadura)
ou aquele que é dado pelo consenso, sendo este último um modelo de governo
esperado. O poder exercido pelo governante em uma democracia, por exemplo,
dá-se pelo consenso do povo, da sociedade. No caso brasileiro, o poder da
presidenta é garantido por que existe um consenso da sociedade que o autoriza
e, além disso, há uma Constituição Federal que formaliza e dá garantias a esse
consenso.
Conforme nos mostra Norberto Bobbio (2000), há uma
tipologia moderna das formas de poder, como poder econômico, poder ideológico e
poder político, sendo que este último seria aquele no qual se tem a
exclusividade para o uso da força. Nas palavras de Bobbio (ibidem, p. 163), “o
poder político, enfim, funda-se sobre a posse dos instrumentos através dos quais
se exerce a força física (armas de todo tipo e grau): é o poder coativo no
sentido mais estrito da palavra”. Contudo, Norberto Bobbio também aponta que
não é apenas o uso da força, mas sim seu monopólio, sua exclusividade, que tem
o consentimento da sociedade organizada. Em outras palavras, será uma
exclusividade de poder que pode ser exercida sobre um determinado grupo social,
em determinado território.
Outro aspecto importante para Bobbio sobre a
política é que sua finalidade ou seu fim não pode se resumir apenas em um
aspecto, pois “[...] os fins da política são tantos quantas forem as metas a
que um grupo organizado se propõe, segundo os tempos e as circunstâncias”
(ibidem, p. 167). Porém, um fim mínimo à política (enquanto poder de força) é a
manutenção da ordem pública e a defesa da integridade nacional. Essa finalidade
é mínima para a realização de todos os outros fins do poder político. Porém, é
importante se atentar para o fato de que o poder político não pode ter como
finalidade o poder pelo poder, pois se assim fosse perderia o sentido.
Norberto Bobbio, citando Carl Shmitt, também fala
da ideia de política como relação amigo-inimigo, dizendo que “o campo de origem
e de aplicação da política é o antagonismo, e sua função consistiria na
atividade de agregar e defender os amigos e de desagregar e combater os
inimigos” (ibidem, p. 170). No debate de ideias para se pensar a ordem social,
essa oposição é fundamental, contudo, apenas esse nível de antagonismo pode ser
tolerado pelo Estado, uma vez que a extrema divisão ou situação de conflito
entre aqueles que compõem uma sociedade poderia levar ao caos.
No exercício de compreensão do conceito de
política, deve-se considerar que na filosofia política moderna aquilo que é
político não necessariamente coincide com o social, pois, ao longo da história,
as outras esferas da vida foram se separando do Estado, a exemplo do poder
religioso e do poder econômico. Na visão de Bobbio, a política restringe-se à
esfera do Estado, instituição esta responsável pela ordem social. Para Bobbio,
“enquanto a filosofia política clássica está alicerçada sobre o estudo da
estrutura da pólis e das suas várias formas históricas ou ideais, a filosofia
política pós-clássica caracteriza-se pela contínua tentativa de uma delimitação
daquilo que é político (o reino de César) em relação àquilo que não é político
(seja ele o reino de Deus ou o reino das riquezas), por uma contínua reflexão
sobre aquilo que diferencia a esfera da política da esfera da não política, o
Estado do não Estado...” (ibidem, p. 172).
O processo de emancipação da sociedade no sentido
de seu “funcionamento” sem a presença do Estado poderia levar ao fim da
política enquanto ação coercitiva para coesão social. Em outras palavras, se a
sociedade conseguisse manter sua ordem sem o poder político (que usa da força),
ela não precisaria mais do Estado.
Nesse mesmo livro, Bobbio também fala da relação
entre política e moral, uma vez que ambas estão ligadas à ação (à práxis)
humana. Porém, aquilo que fundamenta ou motiva, ou aquilo que é permitido ou
proibido, nem sempre tem o mesmo sentido para a política e para a moral.
Segundo Bobbio, pode haver “ações morais que são impolíticas (ou apolíticas) e
ações políticas que são imorais (ou amorais)” (ibidem, p. 174), distinção esta
que, aliás, já se fazia presente na obra de Nicolau Maquiavel. Dessa forma,
seria preciso considerar que existem razões e ações do Estado que são
justificadas quando por ele praticadas, mas jamais permitidas a um indivíduo. A
política seria a razão do Estado, enquanto a moral seria a razão do indivíduo.
Assim, seria preciso pensar na autonomia da ação política, a qual é motivada
por razões que não são as mesmas da ação individual.
Em suma, dessa breve explanação sobre alguns
aspectos da obra citada de Norberto Bobbio, pode-se inferir que, em linhas
gerais, sua posição tenta compreender a política como “atividade ou conjunto de
atividades que têm de algum modo, como termo de referência, a pólis, isto é, o
Estado” (ibidem, p. 160).
Paulo Silvino Ribeiro
Colaborador Brasil Escola
Bacharel em Ciências Sociais pela UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas
Mestre em Sociologia pela UNESP - Universidade Estadual Paulista "Júlio de
Mesquita Filho"
Doutorando em Sociologia pela UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas
Reflexões:
1.Utilizando o
texto de Paulo Silvino Ribeiro, “Ideia de Política em Norberto Bobbio”, produzir para cada item: O título
___________________quer nos mostrar que ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
mas eu colocaria o título___________ _______________________________________
porque _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. Quem foi Norberto Bobbio
(1909-2004)?
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3. Qual é a origem da palavra política?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4. Qual o conceito de política para Norberto Bobbio?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5. Dê exemplos de poder legitimo exercido pelos governantes sobre os
governados.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
6. Faça uma distinção entre força e violência no exercício do poder
legitimo.
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
7. Em sua opinião, por que na política a relação amigo – inimigo, poderia
levar ao caos?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
8.
No trecho: “A filosofia política
pós-clássica caracteriza-se pela contínua tentativa de uma delimitação daquilo
que é político (o reino de César) em relação àquilo que não é político (seja
ele o reino de Deus ou o reino das riquezas)”.
Explique o que o autor quis
dizer:
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
9.
Explique: “O processo de emancipação da sociedade
no sentido de seu “funcionamento” sem a presença do Estado poderia levar ao fim
da política enquanto ação coercitiva para coesão social”.
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
10. Faça uma
pesquisa sobre o pensamento de Nicolau Maquiavel em relação entre política e
moral e compare com as ideias de Bobbio. ( 15 linhas)
11. Observe a
charge e estabeleça uma relação com a política. ( 10 linhas ).
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR AURELIANO
PROF° EDÍLSON LUIZ ROCHA
DISCIPLINA: FILOSOFIA 1° ANO DO ENSINO
MÉDIO I BIMESTRE
2013.
ALUNO
(A)___________________________________________________DATA: SÉRIE:
A
filosofia visa estimular a reflexão do aluno, levando a desenvolver um
novo olhar sobre o mundo, típico da especificidade do filosofar.
UNIDADE 1 – DESCOBRINDO A FILOSOFIA
CAP 01 – A EXPERIÊNCIA FILOSÓFICA.
ü A filosofia é um termo complexo que não comporta definição precisa.
ü O filósofo é como o artista que não se contentam em repetir o já
existe e sempre procuram novas formas de expressão e reflexão. Instauram o
“caos” ao questionarem o já feito, o já conhecido, o senso comum.
ü O filósofo é o sujeito que
pratica a filosofia. Ele serve da razão para tentar pensar o mundo e sua
própria vida, a fim de se aproximar da sabedoria e da felicidade.
ü O pensar filosófico é diferente dos outros pensar. Propõe a pensar
nossos pensamento e nossas ações.
ü Experiência filosófica: é atitude desse pensar diferente que não
aceitam certezas e soluções fáceis demais.
ü É possível para qualquer pessoa propor questões filosóficas, na
medida em que somos seres racionais e sensíveis, sempre dando sentido as
coisas. ( = filosofia de vida )
ü A indagação sobre os valores é uma tarefa filosófica. ( amor,
amizade, felicidade, morte, etc. )
ü Os filósofos especialistas conhecem a historia a filosofia e
levantam problemas que tentam equacionar não pelo o simples bom senso, mas por
meio de conceitos e argumentos rigorosos.
ü Para Gramsci, o não filósofo tem em comum com o filósofo a indagação
e o questionamento mas, baseia se no
senso comum.
ü A filosofia é necessária, por meio daquele olhar diferente, ela
busca outra dimensão da realidade além das necessidades imediatas.
ü O filósofo incomoda o
imobilismo das coisas feitas e muitas vezes ultrapassadas.
ü A filosofia pode ser perigosa quando confronta o poder. Quando se
coloca a favor da liberdade e mina as instituições repressivas. ( arrancar a
máscara da hipocrisia).
ü Os ditadores ao longo da história, sempre tentaram calar os
filósofos, por meio da censura, porque bem sabem quanto eles ameaçam o seu
poder.
ü Sabedoria diz respeito às decisões refletidas que visam buscar um
caminho para o bem – viver.
ü Questão filosófica: desejo x razão, regras externas x autonomia
pessoal. ( Ex: gravidez na adolescência, conseqüências de um desejo diante do
qual o adolescente não se protejeu ).
ü A liberdade de nossas escolhas estão relacionadas a experiência e a
filosofia de vida de cada um.
ü O homem livre é aquele que,
tendo feito a prova dos diversos aspectos, dos componentes da personalidade,
chegou a pôr em ordem a consciência que tem de si mesmo e do mundo.
ü A liberdade do ser humano é conquistada dia a dia no decorrer dos anos.
ü Para Simone de Beauvoir, nenhum ato de liberdade é gratuito, nem um
ato aqui e agora. É decidir a sua existência inteira.
ü Para Gusdorf, liberdade é uma conquista da vida inteira, aprender a
ser livre depende do significado dado à sua existência.
ü Definir filosofia é por si uma questão filosófica.
ü Etimologia da palavra filosofia =
amor à sabedoria ou amizade do saber.
ü O filósofo é alguém que ama e procura o saber.
ü Platão e Aristóteles disseram que a primeira virtude do filósofo é
admirar se, ser capaz de surpreender com o obvio e questionar as verdades
dadas.
ü Kant, filósofo alemão, afirmava: “ só é possível aprender a
filosofar, ou seja, exercitar o talento da razão,(...) reservando à razão o direito de investigar (...) confirmando –
os ou rejeitado –os”.
ü A filosofia é sobretudo a experiência de um pensar permanente uma
atitude de vida.
ü A reflexão filosófica e a capacidade mental que o individuo tem de
voltar atrás, e retornar o próprio pensamento, pensar o já pensado, voltar para
si mesmo e questionar o já conhecido.
ü A filosofia é radical, porque busca explicitar os conceitos
fundamentais em todos os campos do pensar e agir.
ü Os filósofos desenvolvem um pensamento rigoroso, justificado por
argumentos, coerente em suas diversas partes. O uso de linguagem rigorosa evita
ambigüidades das expressões cotidianas.
ü A filosofia é um tipo de reflexão totalizante, de conjunto, porque
examina os problemas relacionado o diversos aspectos entre si. O objeto da
filosofia é tudo, porque nada escapa do seu interesse.
ü Filósofo Sócrates + método =
ironia e maiêutica;
ü Ironia, ação de perguntar, fingindo ignorar. ( levar a
reflexão)
ü Maiêutica, arte de fazer um parto. ( trazer a luz das idéias)
ü O método de Sócrates é que nem sempre as discussões levam de fato a
uma conclusão efetiva, mas ainda assim trazem o beneficio de cada um abandonar
a sua opinião, um conhecimento impreciso e sem fundamento.
ü Frase de Sócrates: “ Só sei que nada sei”. Guia se do principio de que nada sabe e,
dessa perplexidade primeira, inicia a interrogação e o questionamento de tudo
que parece óbvio.
BIBLIOGRAFIA: Aranha, Maria Lucia de Arruda
Filosofando: Introdução à filosofia. 4 ed. SP : Moderna 2009.
Copiar e responder as atividades das
páginas: 13, 23 e 24.
Sugestões:
LIVRO:
Sócrates, o nascimento da razão negativa.
Hector Benoit. São Paulo: Moderna
( Itália, França, Espanha, 1971) Dir. Roberto Rossellini.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR AURELIANO
PROF° EDÍLSON LUIZ ROCHA
DISCIPLINA: FILOSOFIA 2° ANO DO ENSINO
MÉDIO I BIMESTRE
2013.
ALUNO
(A)___________________________________________________DATA: SÉRIE:
UNIDADE
3: O CONHECIMENTO.
CAP 09 – O QUE PODEMOS CONHECER?
Para Nietzsche, cabe
à filosofia desconfiar do óbvio,
questionar o “já sabido”distanciar se do habitual para descobrir nele o
preconceitos, os enganos, as ilusões dos valores que nos foram dados e não questionados.
ü A realidade pode ser percebida por perspectivas: dependendo do
contexto em que nos inserimos, temos enfoques diferentes dela.
ü Conhecimento o modo pelo qual o sujeito se apropria intelectualmente
do objeto.
ü O objeto é algo fora da mente, mas também a própria mente, quando
percebemos nossos afetos, desejos e idéias.
ü O produto do conhecimento é o que resulta do ato de conhecer, ou
seja, o conjunto de saberes acumulados e recebidos pela a cultura e por cada um
de nós ( religião, valores, ciência, filosofia).
ü Geralmente consideramos o conhecimento como um ato da razão, pelo
qual encadeamos idéias e juízos para chegar a uma conclusão.
ü No entanto, conhecemos o real também pela a intuição que é o
conhecimento imediato.
ü Intuição – ex: quando se encontra a solução repentina de
um problema de matemática: quando diante de um problema pessoal, temos uma
“iluminação” súbita e dizemos: “ como não pensei nisso antes?!”
ü A intuição empírica ( baseado na experiência – sensível –
psicológica )
ü A intuição inventiva ( sábio, artista, cientista )
ü A intuição intelectual ( capta a essência do objeto ) – Descartes: “
penso, logo existo”. A existência do eu como ser pensante.
ü O conhecimento discursivo precisa da palavra, da linguagem.
ü Platão criticava os sofistas por achar que eles abusavam da
retórica, visando mais o convencimento do opositor do que a busca da verdade
pela argumentação. ( hoje em dia, quando visa doutrinar os jovens e não
conscientizar. O advogado que defende o seu cliente. O político demagogo que
visa convencer com promessas que não serão compridas ).
ü É nossa experiência que nos
faz constantemente receber a tradição e transformá- La.
ü A democracia é a capacidade que todos tem da palavra. Nessas
sociedades a liberdade de expressão é um direito garantido.
ü A verdade é a busca de cada um de nós. E encontra se no movimento
continuo entre certeza e incerteza, pela qual as pessoas compartilham suas
interpretações.
ü O conhecimento intuitivo é imediato.
ü O conhecimento discursivo é mediado pela palavra pelo encadeamento
de idéias, pelo o raciocínio.
ü A linguagem é algo extraordinário, as palavras contém ambigüidades, revelam mas ocultam, denotam
algo mas podem assumir outras conotações dependendo o contexto: por ser
simbólica, a linguagem depende da imaginação de quem fala e da interpretação de
quem ouve.
ü O conhecimento discursivo é abstrato. Abstrato significa “isolar”, “separar de” ( a idéia de um copo ou do
número 2) é a capacidade mental de abstrair o concreto, o sensível e
particular.
ü Verdade ou falsidade se dá quando afirmamos ou negamos algo sobre
alguma coisa, e esse corresponde ou não
à realidade.
ü Certeza é o resultado de nossa adesão ao que consideramos
verdadeiro.
ü Dogmatismo do senso comum, designa as certezas não questionadas do
nosso cotidiano. ( a pessoa fica petrificada no conhecimentos dados, (apesar
das mudanças) teme o novo e não raro tenta impor o seu ponto de vista.
ü Na política, assume um caráter ideológico que nega o pluralismo,
defende a idéia de partido único. (caso dos regimes totalitários).
ü Ver para refletir: p – 112. Dogma do ponto de vista religioso.
ü Dogmatismo filosófico: é quando os filósofos estão convencidos de
que a razão pode alcançar a certeza absoluta.
ü Kant, que, na obra Crítica da razão pura, põe a razão em um tribunal
afim de definir os limites e as possibilidades do conhecimento.
ü Embora fosse um homem religioso, Kant conclui que não somos capazes
de conhecer pela razão as verdades metafísicas, que estão além da experiência
sensível, tais como Deus, a alma, a liberdade.
ü O cético tanto observa e pondera que conclui, nos casos mais
radicais do ceticismo, que o conhecimento é impossível. ( mesmo não encontrando
a certeza, não se deve abandonar a busca da verdade).
ü Para Pirro, aqueles que se prendem a verdades indiscutíveis estão
fadados à infelicidade, já que tudo é incerto e fugaz.
ü O que foi a Academia de Platão? P 113.
ü Para Montaigne, afirma que há influências pessoais, sociais e
culturais na formação das opiniões, sempre tão instáveis e diversificadas.
ü Que foi David Hume? P 114.
ü Para refletir p 115.
ü Karl Marx, elaborou sua
teoria materialista, segundo a qual as idéias devem ser compreendidas a partir
do contexto histórico da comunidade em que se vive, porque elas derivam das
condições materiais, no caso das forças produtivas da sociedade. (...) as
idéias vigentes, que parecem como universais e absolutas, são de fato parciais
e relativas, porque representa as idéias da classe dominante. Para Marx esse
conhecimento que aparece de forma distorcida é a ideologia, ou seja, um
conhecimento ilusório que tem por finalidade mascarar os conflitos sociais e
garantido a dominação de uma classe, impedindo que uma classe submetida
desenvolva uma visão do mundo mais universal e lute pela autonomia de todos.
ü Para Nietzsche, o conhecimento não passa de interpretação, de
atribuição de sentidos, sem jamais ser uma explicação da realidade. Conferir
sentidos é, também, conferir valores, ou seja, os sentidos são atribuídos a
partir de determinada escala de valores que se quer promover ou ocultar. O critério de verdade deixa de ser racional
para torna – se existencial (...) questiona os valores para distinguir quais
nos fortalecem e quais nos enfraquecem. Ele
considera o conhecimento em diferentes perspectivas o que nos leva a
conhecer as coisas em si mesmo.
ü Para Freud, fundador da psicanálise, desmente a crenças
racionalistas de que a consciência humana é o centro das decisões e do controle
e dos desejos, ao levantar a hipótese do inconsciente. Diante das forças
conflitantes, o individuo reage, mas desconhece os determinantes de sua ação.
Para a psicanálise, todos os nossos atos trazem significados ocultos que podem
ser interpretados pelo o simbolismo (sonhos) é o modo de representação indireta
e figurada de uma idéia, conflito ou desejos inconscientes.
ü Vimos que, no decorrer da história humana, existiram diversas
maneiras de compreender o que é verdade.
ü A busca do conhecimento é dar sentido ao mundo, interpretar a
realidade e descobrir a melhor maneira para agir.
ü A verdade continua como propósito humano necessário e vital, que
exige liberdade de pensamento e diálogo,
para conhecer os indivíduos compartilhem as interpretações possíveis do real.
BIBLIOGRAFIA: Aranha, Maria Lucia de Arruda
Filosofando: Introdução à filosofia. 4 ed. SP : Moderna 2009.
Copiar e responder as atividades das
páginas: 117 -118.
Sugestões:
LIVRO: Nietzsche -
Oswaldo Giacoia Junior. SP: Publifolha.( Coleção Folha Explica)
Filme: Matrix (EUA, 1999) Dir: Andy e Larry Wachowski.
1° Ano / 1° Bimestre / O estudo da Sociologia
Sociologia, o que é?
Sociologia
- tem como objetos de estudo a sociedade, a sua organização social e
os
processos que interligam os indivíduos em grupo
A
Sociologia é uma das Ciências Humanas que tem como objetos de estudo a
sociedade, a sua organização social e os processos que interligam os indivíduos
em grupos, instituições e associações. Enquanto a Psicologia estuda o indivíduo
na sua singularidade, a Sociologia estuda os fenômenos sociais, compreendendo
as diferentes formas de constituição das sociedades e suas culturas.
O termo
Sociologia foi criado em 1838 (séc. XVIII) por Auguste Comte, que pretendia
unificar todos os estudos relativos ao homem — como a História, a Psicologia e
a Economia. Mas foi com Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber que a Sociologia
tomou corpo e seus fundamentos como ciência foram institucionalizados.
![Descrição: http://www.brasilescola.com/upload/e/augusto%20comte.jpg](file:///C:/Users/edlur/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image011.jpg)
Augusto
Comte
A
Sociologia surgiu como disciplina no século XVIII, como resposta acadêmica para
um desafio que estava surgindo: o início da sociedade moderna. Com a Revolução
Industrial e posteriormente com a Revolução Francesa (1789), iniciou-se uma
nova era no mundo, com as quedas das monarquias e a constituição dos Estados
nacionais no Ocidente. A Sociologia surge então para compreender as novas
formas das sociedades, suas estruturas e organizações.
A
Sociologia tem a função de, ao mesmo tempo, observar os fenômenos que se
repetem nas relações sociais – e assim formular explicações gerais ou teóricas
sobre o fato social –, como também se preocupa com aqueles eventos únicos, como
por exemplo, o surgimento do capitalismo ou do Estado Moderno, explicando seus
significados e importância que esses eventos têm na vida dos cidadãos.
Como toda
forma de conhecimento intitulada ciência, a Sociologia pretende explicar a
totalidade do seu universo de pesquisa. O conhecimento sociológico, por meio
dos seus conceitos, teorias e métodos, constituem um instrumento de compreensão
da realidade social e de suas múltiplas redes ou relações sociais.
Os
sociólogos estudam e pesquisam as estruturas da sociedade, como grupos étnicos
(indígenas, aborígenes, ribeirinhos etc.), classes sociais (de trabalhadores,
esportistas, empresários, políticos etc.), gênero (homem, mulher, criança),
violência (crimes violentos ou não, trânsito, corrupção etc.), além de
instituições como família, Estado, escola, religião etc.
Além de
suas aplicações no planejamento social, na condução de programas de intervenção
social e no planejamento de programas sociais e governamentais, o conhecimento
sociológico é também um meio possível de aperfeiçoamento do conhecimento
social, na medida em que auxilia os interessados a compreender mais claramente
o comportamento dos grupos sociais, assim como a sociedade com um todo. Sendo
uma disciplina humanística, a Sociologia é uma forma significativa de consciência
social e de formação de espírito crítico.
A
Sociologia nasce da própria sociedade, e por isso mesmo essa disciplina pode
refletir interesses de alguma categoria social ou ser usado como função
ideológica, contrariando o ideal de objetividade e neutralidade da ciência.
Nesse sentido, se expõe o paradoxo das Ciências Sociais, que ao contrário das
ciências da natureza (como a biologia, física, química etc.), as ciências da
sociedade estão dentro do seu próprio objeto de estudo, pois todo conhecimento
é um produto social. Se isso a priori é uma desvantagem para a
Sociologia, num segundo momento percebemos que a Sociologia é a única ciência
que pode ter a si mesma como objeto de indagação crítica.
Orson
Camargo
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São
Paulo – FESPSP
Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
Reflexões:
1.
Utilizando o
texto de Orson Camargo “ Sociologia, o
que é? ”, produzir para cada item:
O título ___________________quer
nos mostrar que __________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
mas eu colocaria o título___________ _______________________________________
porque _______________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2.
O que é a sociologia?
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3.
Em que contexto histórico, August Comte funda a
sociologia?
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4.
Quais os principais pressupostos do estudo
sociológico?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5.
Em sua opinião, como os estudos sociológicos
poderia transformar a nossa realidade?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
6.
Faça uma pesquisa bibliográfica com os pensadores
que aparecem no texto:
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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2° Ano. 1° Bimestre .
Sociologia.
Poder, política e Estado
Como
surgiram os Estados Nacionais
Um Estado
nacional contemporâneo tem como princípio realizar a soberania política e
militar dentro de um determinado território delimitado por fronteiras que
definem quando termina um território e inicia outro.
O Estado
nacional é também chamado de Estado-Nação, leva em consideração as pessoas que
vivem no território e que possuem características singulares segundo a sua
identidade (língua, religião, moeda, hino do país etc.) cultural, histórica,
étnica, colocadas em prática dentro do estado.
Os Estados-Nações, ou propriamente dito países, surgiram principalmente no fim
do século XVIII início do século XIX. Foram constituídos a partir do processo
de industrialização original e/ou clássica com mecanismo de divisão do espaço
geográfico internacional, estabelecendo uma nova configuração política e
espacial, tudo isso é fruto da burguesia e revolução industrial que contribuiu
para proteger o mercado de um determinado território.
Nesse contexto, quem não realizasse medidas de proteção de mercado seria
incapaz de competir com produtos ingleses, então era preciso fechar o mercado.
A proteção de mercado não devia se limitar apenas a fiscalizar as fronteiras,
ou taxar produtos, mais do que isso, era preciso constituir sentimentos de amor
à pátria (nacionalismo) em seu povo.
O nacionalismo e/ou patriotismo passou a ser desenvolvido através de vários
meios, como a escola era pública e obrigatória ela conseguia atingir uma grande
quantidade de crianças, as forças armadas antes constituídas por mercenários passou
a aceitar somente pessoas de mesma língua e com afinidade com o país, outras
maneiras de consolidação do sentimento nacionalista eram retratadas nas obras
literárias, folclores, tradições, culinária, datas comemorativas, modos de
vestir e etc.
A concepção do Estado nacional ocasionou divergências entre reis e imperadores,
no século XVI e XVII, no XIX entre igreja e nação, e entre senhores feudais e o
estado.
Posteriormente aos conflitos, o estado foi consolidado superando as ideologias
e interesses da igreja e dos senhores feudais, assim promoveu a centralização
do poder, e essa dava direito de representação da nação.
Mesmo com a vitória política do Estado-Nação ainda existem países que não detêm
uma hegemonia de nacionalidade e de língua, como, por exemplo, Canadá, Suíça,
Rússia entre outras.
Eduardo
de Freitas. Graduado em Geografia. Equipe Brasil Escola
1.
Utilizando o
texto de Eduardo de Freitas “Como
surgiram os Estados Nacionais ”, produzir para cada item:
O título _________________________quer
nos mostrar que ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
mas eu colocaria o título___________ _______________________________________
porque ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. Explique
quais os elementos essenciais que definem o Estado Moderno.
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3. Caracterize
o contexto histórico do surgimento dos Estados – Nações.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4. Explique
de que forma surgiu o sentimento nacionalista dos Estados – Nações.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5. A
estruturação dos Estado – Nações foi marcado principalmente pelas relações de
poder e dominação.
Explique as formas de poder e
dominação presente em nossa realidade social. Aponte os aspectos econômicos,
políticos e sociais. É importante que em seu texto, você, tenha
um posicionamento crítico social.
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3° Ano. 1° Bimestre .
Sociologia.
Cultura e ideologia.
Ideologia
A ideologia pode ser definida
como uma forma de mascarar ou ocultar as contradições sociais e a dominação,
invertendo o modo de processar o pensamento sobre algumas realidades.
Para
Karl Marx ideias são valores que os homens criam segundo as suas condições
materiais de existência
Durante a história da Filosofia, muitos foram os
autores que trabalharam com a noção de Ideia como sendo a base do pensamento e
do conhecimento. Assim, Platão pensava, como Parmênides, que a ideia era o ser
em si, a coisa mesma que mantém identidade consigo mesma, não muda, não se
altera e permanece no tempo como sendo sempre a mesma. Mais tarde, já na Renascença,
Descartes compreendeu as ideias como fundamento inteligível que era a base de
toda cognoscibilidade. Já Kant entendia por ideia tudo aquilo que a Razão
poderia pensar, mas jamais conhecer, como Deus, Alma e Mundo. Hegel pensava a
ideia como o infinito.
No entanto, para Karl Marx, ideias são valores que
os homens criam segundo as suas condições materiais de existência. E esses
valores são criados com um fim bem específico, que não é o de explicar a
realidade, mas manter o status da propriedade privada e dos donos dos meios de
produção. Daí deriva a noção de Ideologia.
Segundo essa forma de pensar, a realidade é
constituída por uma luta de classes, causada pela divisão social do trabalho.
As classes em conflito são as dos proprietários dos meios de produção e dos
proletários, desprovidos de propriedade. Assim, para amenizar o conflito e
manter o controle sobre a classe dominada, a classe dominante cria instâncias
psicológicas, valores e ideias que procuram manter o seu objetivo. O capital,
oriundo da propriedade privada, necessita de mão de obra para continuar
existindo, logo, os discursos são moldados segundo a visão daqueles que
percebem a necessidade de perpetuar o esquema de dominação. A ideologia é uma
forma de mascarar ou ocultar as contradições sociais e a dominação, invertendo
o modo de processar o pensamento sobre algumas realidades. Por exemplo, tem-se
no senso comum a crença de que a mulher é o sexo frágil, assim se estabelece
que sua estrutura física é mais sensitiva, intuitiva, do que a do homem e que
portanto ela foi feita para a vida doméstica, os cuidados com o marido e os
filhos. É um modo de explicar a feminilidade pela função social. Ora, tal
discurso foi elaborado em época em que os homens em guerra precisam de filhos
para suprir o pai, princípio de autoridade, bem como de mão de obra, como dito
acima. Assim, a sexualidade é explicada a partir de uma finalidade
historicamente determinada, por condições sociais bem localizadas no tempo e no
espaço.
Outro exemplo é a noção de liberdade e cidadania
quando se concede o direito ao voto a todos os habitantes. Ora, liberdade
implica em responsabilidade, fiscalização, compromisso político, constante
observância das regras sociais e não apenas o direito de sair bonito na boca de
urna. Ocorre algo semelhante quando se confunde liberdade com consumo (basta
ver as propagandas na TV em que a noção de liberdade está atrelada ao fato de
se comprar um produto que irá proporcionar essa liberdade). E uma série de
outras questões (homossexualismo como doença, virgindade e casamento como
valores que asseguram a transmissão da propriedade, etc.).
A ideologia é, portanto, uma forma de produção do
imaginário social que corresponde aos anseios da classe dominante como meio
mais eficaz de controle social e de amenizar os conflitos de classe, seja
invertendo a noção de causa e efeito, seja silenciando questões que por isso
mesmo impedem a tomada de consciência do trabalhador de sua condição histórica,
“formando ideias falsas sobre si mesmo, sobre o que é ou o que deveria ser”.
Por João Francisco P. Cabral. Colaborador Brasil Escola.
Graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU
Mestrando em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
Reflexões:
1.
Utilizando o
texto de João Francisco p. Cabral. “ Ideologia
”, produzir para cada item:
O título
___________________quer nos mostrar que __________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
mas eu colocaria o título___________ _______________________________________
porque _______________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2.
O que é ideologia?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3.
Para Karl Marx, qual é a função da ideologia?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4.
Identifiquem no texto, exemplos de ideologias que
estão presentes em nosso cotidiano.
6° Ano .
1° bimestre. Idéia do
Transcendente.
Aula 01
O
jacaré pequeno
Rosângela
Trajano
Era uma vez um jacaré pequeno. Só
podia fazer coisas do seu tamanho. O jacaré pequeno não conseguia entender
aqueles jacarés grandes que podiam fazer coisas grandes, coisas enormes. Às
vezes, mesmo sendo grandes, os jacarés faziam coisas de jacaré pequeno.
O jacaré pequeno tinha o direito de
brincar e o dever de estudar. Mas não podia subir na escada pra pegar coisas no
armário, não podia mexer no fogão, não podia tomar banho sozinho, porque os
jacarés grandes tinham medo de que ele se machucasse.
O jacaré pequeno ficava pensando como
era difícil ser daquele tamanho.
Será que havia jacaré menor do que ele?
Nunca era levado a sério assim
como o papai e o vovô. E nenhum bicho
percebia que ele ficava gigante
quando
se preocupava com os problemas do Universo.
A
única coisa boa na sua vida de jacaré pequeno era ser o primeiro da fila
na
hora de ganhar a flor da professora. Do resto ele não gostava.
1 – Exercícios para compreensão:
A – O jacaré do
texto é pequeno em que sentido?
B – Por que o
jacaré pequeno achava difícil ser do seu tamanho?
C – Por que o jacaré
pequeno não podia fazer certas coisas?
D – O jacaré
pequeno tinha alguma atitude que o engrandecia? Qual?
2 - Marque com
V para verdadeiro ou F para falso.
( ) O jacaré
pequeno sofria com o pensamento dos jacarés grandes.
( ) O jacaré
pequeno achava difícil ser pequeno.
( ) Os jacarés
grandes preocupavam-se com o jacaré pequeno.
( ) Os jacarés
grandes preocupavam-se com o que o jacaré pequeno falava.
3 – Desenhe uma
pessoa que você acha pequena pelas suas atitudes.
4 – Desenhe
três coisas pequenas do ser humano.
5 – Escreva um
recado para o jacaré pequeno dizendo das suas dificuldades
de
ser pequeno também.
A Origem do Homem
Marisa Balsemão dá-nos a sua opinião:
"No princípio Deus criou os céus e a
terra", assim começa o Gênesis, o primeiro livro da Biblia. Em 50
capítulos, o Gênesis conta a história das origens. A narrativa da criação da
Terra, da queda do homem e da escolha da nação de Israel por Deus é mostrada de
uma forma poética e com incrível exatidão. A criação do primeiro homem, Adão, e
da primeira mulher, Eva, como é descrito ali, nos faz lembrar das recentes
descobertas científicas que concordam com essa afirmação. É evidente que, a
multiplicação das espécies deve ter começado em algum momento, com um casal. Um
estudo recente do RNA mitocondrial diz que uma mulher é responsável por 60% de
todos os genomas da humanidade atual.
Resposta:
A narrativa do Gênesis diz que, Adão teria sido criado diretamente da terra à
imagem e semelhança de Deus para domínio sobre a criação terrestre. Eva também
foi criada diretamente por Deus que tomou uma costela de Adão enquanto este
encontrava-se em sono profundo, e a formou. O casal teria comido o fruto
proibido por Deus, da árvore da ciência (do "conhecimento do bem e do
mal"), e após o ocorrido, toda a humanidade ficou privada da perfeição e
da perspectiva de vida eterna.
Enquanto Adão e Eva estavam na presença de Deus, andavam nus e não sentiam
vergonha. Mas, logo após o pecado que resultou na separação de Deus, os seus
olhos foram abertos, conheceram que estavam nus e coseram folhas de figueira
fazendo para si cintas. Então, após o Senhor ter informado o casal sobre a
conseqüência de seus atos de desobediência, providenciou túnicas de peles de
animais e os vestiu(Gn 3.21).
Adão e Eva ainda eram a criação de Deus, que os amava. Por isso, o Senhor
anunciou o Seu plano de salvação (Gn 3.15) antes de eles saírem do paraíso. O
primeiro casal foi para um âmbito espiritual fora da comunhão que tinham com
Deus. Adão e Eva foram os pais de Caim, Abel, Sete, e mais outros filhos e
filhas. Adão teria vivido 930 anos, conforme Gênesis 5:5. Segundo a tradição
judaico-cristã começa nesse momento a pregrinação do homem destituído da glória
de Deus sobre esta terra.
O que a Ciência diz sobre a origem do homem?
A Ciência estabelece o aparecimento do Homo sapiens (o Homem Moderno), a cerca
de 160 mil anos, num período geológico recente, a partir da África, no Vale de
Omo, no Sudoeste da Etiópia. A evolução biológica da espécie humana seria o
resultado da adaptação do Homo Erectus (o antepassado do Homem Moderno) ao seu
meio. O Homo Sapiens teria evoluído, multiplicando-se e tornando-se a espécie
dominante na Terra. O evolucionismo, teoria adotada pela ciência, diz que o
universo surgiu há cerca de mais ou menos 13 bilhões de anos e a vida na terra,
com suas formas mais primitivas de organismos unicelulares, há cerca de 3,5
bilhões de anos.
Um estudo recente do RNA mitocondrial (um tipo de ácido nucleico que é
transmitido somente através da linha feminina, diferentemente do DNA, que tem
componentes maternos e paternos) mostrou que houve uma época no passado em que
existiram apenas cerca de 40.000 seres humanos em toda a face da Terra. Um
desastre climático ou epidemia teria inviabilizado a existência dessa espécie.
Os estudos de biologia molecular também evidenciaram que toda a humanidade
descende de seis indivíduos, que habitaram a África meridional, sendo que uma
dessas mulheres, a Eva, é responsável por 60% de todos os genomas da humanidade
atual, enquanto que outras cinco são responsáveis pelos 40% restantes!
A Ciência, através da razão, e a Religião, através dos dogmas da fé, sempre
tentaram explicar a origem do homem. Mas o mistério continua e a Bíblia é
preservada como um livro que traz em seu interior os segredos da origem da
humanidade, servindo através dos séculos como fonte de descobertas para a
ciência e inspiração e vida para a fé religiosa.
Mitos Sobre a Origem do Mundo
Por: Thiago Roberto
da Silva Rego
Ao estabelecer uma tipologia dos
mitos cosmogônicos é conveniente resumir os mitos de diferentes culturas, para
melhor compreender o que eles têm em comum.
Mesopotâmia. Os povos mesopotâmicos, em especial
sumérios e babilônios, desenvolveram uma cosmogonia completa que se preservou
em textos como o Poema de Gilgamesh e o Enuma elish, com mitos consolidados
durante o terceiro e o segundo milênios antes da era cristã. Entre esses povos
representava-se o início da criação como um processo de procriação: os deuses
teriam sido os elementos naturais que formaram o universo, muitas vezes por
meio de lutas contra forças desagregadoras. Os babilônios, numa epopéia sobre a
criação, glorificavam a vitória de Marduk, o único deus bastante forte para
derrotar o dragão Tiamat, personificação do caos e das águas do mar.
Em linhas gerais, a mitologia mesopotâmica apresentava como princípio do mundo
Abzu e Tiamat, elementos masculino e feminino das águas, origens do universo
celeste e terrestre. Tiamat produziu o céu, de que nasceu Ea (o conhecimento
mágico), que engendrou Marduk. Este derrotou os outros deuses e dividiu o corpo
de Tiamat, separando assim o céu da Terra e, com o sangue de um monstro
derrotado, produziu o primeiro homem.
A Bíblia. Base religiosa de judeus e cristãos, em diferentes
cânones, os textos bíblicos, segundo um consenso da atualidade, devem ser
interpretados predominantemente como alegorias, que variam conforme os autores
que os escreveram.
O Gênesis, primeiro livro do Antigo Testamento, descreve a origem do mundo e do
homem com linguagem e imagens semelhantes às dos relatos mesopotâmicos. O
primeiro capítulo diz: "No princípio, Deus criou o céu e a terra. Ora, a
terra estava vazia e vaga, as trevas cobriam o abismo, um vento de Deus pairava
sobre as águas. Deus disse: 'Haja luz' e houve luz. Deus viu que a luz era boa,
e Deus separou a luz e as trevas. Deus chamou a luz 'dia' e as trevas
'noite'. Houve uma tarde e uma manhã: primeiro dia. (...) Deus disse:
'Fervilhem as águas, um fervilhar de seres vivos e que as aves voem acima da
terra, diante do firmamento do céu' e assim se fez. (...) Deus criou o homem à
sua imagem, à imagem de Deus ele o criou, homem e mulher ele os criou."
O segundo capítulo do Gênesis traz um relato mais antigo sobre a criação:
"Então Iavé Deus modelou o homem com a argila do solo, insuflou em suas
narinas um hálito de vida e o homem se tornou um ser vivente."
América. Os onondagas, povo que habitava a região
que posteriormente seria o estado de Nova York, nos Estados Unidos, elaboraram
uma cosmogonia mística inteiramente particular. Em essência, o relato pode
assim se resumir: o grande cacique das regiões celestiais cansou-se de sua
mulher e lançou-a às infinitas águas turvas. Ela pediu ajuda aos animais
marinhos para que retirassem o barro do fundo do mar. O sol secou o barro e
pôde instalar-se nele a Mulher celestial, ou a grande mãe Terra.
Entre os povos americanos foram provavelmente os maias que desenvolveram um
mito mais coerente sobre a origem do mundo. Sua explicação remonta ao princípio
último e concebe a criação em 13 etapas. Na primeira, Hunab Ku, o deus uno,
fez-se a si mesmo e criou o céu e a terra. Na décima terceira, tomou terra e
água, misturou-os e desse modo foi moldado o primeiro homem. Mesmo assim, os
maias consideravam que vários mundos se haviam sucedido e que cada um deles se
acabou em conseqüência de um dilúvio. O Popol Vuh, dos povos maias, constitui
uma extraordinária narrativa cosmogônica e se refere à criação do primeiro
homem a partir do milho.
Em outras religiões ameríndias, as crenças e mitos cósmicos também se
relacionam com os elementos da natureza. Para os incas, o lugar da criação do
homem pelo deus Huiracochá situava-se perto do lago Titicaca, nas proximidades
de Tiahuanaco. Os astecas, segundo o Código matritense, situavam em Teotihuacan
a catástrofe cósmica que pôs fim à idade anterior. Nesse lugar, os deuses se
reuniram para deliberar quem se lançaria na fogueira para transformar-se em
Sol, o que foi conseguido pelo humilde Nanahuatzin.
No Brasil, a cosmogonia dos índios
se reporta a um criador do céu, da Terra e dos animais (o Monã dos tupinambás)
e a um criador do mar, Amã Atupane, talvez Tupã, entidade mística que os
jesuítas consideraram a expressão mais adequada da idéia de Deus surgida nos
domínios da catequese.
Como Vencer a Pobreza e a
Desigualdade
Por: FRANCISCO WILSON
DIAS MIRANDA
Uma das coisas fundamentais para
saber como se deve vencer a pobreza e a desigualdade é sabendo a princípio o
que necessariamente significam e por que existem.
Sabe-se que durante toda a história, o homem sempre buscou paixões próprias,
não se preocupando em contrastar às alheias, levando assim a estado de guerra,
onde sempre uns tiravam vantagens em cima de outros. Mas foi com a Revolução
Industrial que a palavra Desigualdade assumiu considerável denotação. Grandes
proprietários de fábricas passaram de uma forma esmagadora enriquecer sobre os
empregados, que ficavam cada vez mais miseráveis.
É nesse contexto que o Capitalismo surge, e é justamente a esse sistema que
Marx, na metade do século XIX culpa pela desigualdade em todo o mundo, propondo
que o Socialismo erradicaria todas as desgraças que a desigualdade de classes
causava.
Mas a raiz está no Capitalismo?
Será que de fato, o Socialismo seria a solução?
Em verdade, o Capitalismo é um sistema carrasco, falho, que gera violência,
fome, desemprego, e várias outras mazelas que comprometem a humanidade. E
quanto ao Socialismo, é ruim ter que admitir, mais se vive apenas a parte
teórica de uma sociedade perfeita, nada mais que isso. Onde buscar soluções?
Acontece que o homem procura explicações vãs, e nunca admite que ele é quem faz
o sistema tal com é, quem o corrompe, quem o torna falho, incapaz e mesquinho;
o homem ainda não aprendeu que suas paixões não devem dominá-lo a ponto de
destruir as paixões do outro; ainda não descobriu que se governa um país em
nome de um povo, e é, portanto, para o bem daquele povo; ainda não adquiriu
responsabilidade o suficiente para pensar no mundo como um todo; ainda não teve
coragem de no mínimo, imaginar um amanhã mais feliz.
A resposta está diante dos olhos, e por causa do louco egocentrismo humano, não
se percebe. A resposta é o contrário do que se vive. Toda vez que se consente
com políticos corruptos; toda vez que se cala diante de um problema que não o
importa, porque é dos menos favorecidos; toda vez que se dá esmolas para
remediar ao invés de cobrar do poder oportunidades para transformar o mundo
para mais justo; cada vez que se demonstra preconceito em relação à pobreza. Só
se está, com tudo isso, não só aquiescendo, mas contribuindo para que a
situação tome esse caminho hediondo.
A Pobreza e a Desigualdade só vão chegar ao fim no dia em que todos
compreenderem seu significado, no dia que cada um se preocupar com o amanhã,
com o outro, no dia que educação for prioridade, no dia que a política for
realizada junto com o povo, e finalmente, todos os direitos e deveres estiveram
assegurados.
A culpa não é do sistema, senão do homem, ele é quem o domina, mas pode-se
mudar a partir de novas ações, e no dia que for tomada posição a respeito, os
políticos trilharão outros caminhos, porque o poder emana do povo, e isso é
certo! E por fim, chegará o dia em que o homem estará acima do ódio, da ambição
e da brutalidade, como acreditava Chaplin. E assim, findará toda pobreza e
desigualdade entre os homens, e todos contemplarão de forma unânime os lírios
do campo de Veríssimo.
1. Utilizando o texto de Francisco Wilson Dias Miranda “Como vencer a pobreza e as desigualdades ”,
produzir para cada item:
O título _________________________quer nos mostrar
que
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
mas eu colocaria o título___________ _______________________________________
porque ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
1° Bimestre. 3° Ensino Médio. CAPÍTULO 1 – A EUROPA NO SÉCULO XIX
Exercícios de reflexão:
1.
Explique as ideias liberais, nacionais e
socialistas dos movimentos sociais revolucionários do século XIX na Europa.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2.
Caracterize os processos de unificação italiana e
alemã.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3.
Identifique as mudanças no mapa politico da Europa
do século XIX.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4.
Elabore um texto explicativo sobre os movimentos
sociais e a participação popular como elementos da nova dinâmica social e
politica no século XIX.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5.
Faça uma relação entre a formação dos Estados
nacionais e o modo de exploração dos recursos naturais, com impactos ambientais
que se manifestam nos dias atuais, iniciando a reflexão sobre o conceito, terra
e ambiente.
Povos Pré-Colombianos
Ao longo
da Idade Média, a concepção de mundo do homem europeu o impelia ao isolamento e
o reforço do pensamento religioso. Influenciados pela estabilidade dos valores
cristãos e a instabilidade das invasões bárbaras da Alta Idade Média, os homens
viviam reclusos no interior dos feudos. O desconhecido e o inusitado seriam
palavras que causariam o mal-estar de uma realidade sustentada pela harmonia
das ordens clerical, nobiliárquica e servil.
Com a ascensão da burguesia mercantil e as grandes navegações, muitos desses
valores medievais foram revistos e abandonados. No entanto, muitas narrativas
míticas que falavam de terras paradisíacas cercadas de um exotismo e da fartura
construíram-se ao longo de muitos anos no ideário das sociedades europeias.
Além disso, vários relatos míticos também faziam menção sobre as bestas
selvagens habitantes dos mares e terras até então desconhecidas pelos povos
europeus.
Esse misto de fascínio e terror encontrado nas narrativas e representações
iconográficas fez com que o homem moderno ainda guardasse muito desses valores
em seu imaginário. Com o advento da descoberta da América, os colonizadores europeus
depararam-se com um mundo onde muitas daquelas situações imaginadas em nada
traduziam a situação das chamadas civilizações pré-colombianas. Ao mesmo tempo,
essa pré-concepção do outro acabou fazendo do nativo americano algo a ser
repudiado e civilizado pelo europeu.
No entanto, toda essa condição de estranhamento, admiração e repúdio deixou
para trás toda uma rica gama de valores culturais desenvolvidas pelos povos que
aqui já existiam. No fim do século XV, período que marca a chegada dos espanhóis
ao continente, o continente contava com três grandes civilizações: maias,
astecas e incas. Muitas das cidades criadas por essas civilizações faziam
frente a qualquer centro urbano europeu do século XVI. Mesmo contando com um
amplo leque de características e conhecimento, o contato dos nativos com os
europeus marcou um dos maiores genocídios que se tem registro.
Mesmo que diversos traços dessa cultura fossem perdidos com o processo de
colonização, vemos no estudo das sociedades pré-colombianas um rico campo de
reflexão sobre a questão da relatividade cultural. Conhecendo um pouco mais
desses povos podemos repensar o antigo valor que nos impõe a Europa como o
berço das mais complexas e avançadas civilizações da História.
Por
Rainer Sousa
Graduado em História
1. Utilizando o texto de Rainer Souza “Povos Pré – colombianos “ ”, produzir para
cada item:
O título _________________________quer nos mostrar
que
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
mas eu colocaria o título___________ _______________________________________
porque
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
1° Bimestre. 2° Ano do Ensino Médio. Civilizações americanas.
Exercícios de reflexão:
1. Pesquisar e identificar a variedade e a
complexidade social, cultural e tecnológica das civilizações pré – colombianas.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. Elaborar uma texto explicativo, dentro de uma
visão ampla, o conceito de diversidade cultural, tanto no passado como no
presente.
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_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3. Faça um texto em defesa das sociedades pre´-
colombianas, valorizando sua diversidade e complexidade.
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__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
1° Ano 1° Bimestre. O problema da Pré-História na História
Sociedades pré-históricas: sinônimo de atraso?
O
conceito de Pré-História determina questões anteriores ao surgimento do homem
na Terra. A idéia de Pré-História fundou-se em uma perspectiva onde alguns
historiadores pensavam ser impossível estudar o passado de sociedades que não
dominavam a escrita. Dessa maneira, tais estudos pré-históricos compreendiam
esse recorte de espaço-temporal como o momento em que as sociedades deveriam
desenvolver-se até alcançarem formas específicas de organização.
Dois grandes eventos que estabeleciam o fim da Pré-história, na visão desses
historiadores, eram o desenvolvimento da escrita e a dominação das técnicas agrícolas.
Fora disso, qualquer sociedade que ainda conservasse hábitos como o nomadismo
ou utilização de outras formas de expressões estariam ainda “presos aos tempos
pré-históricos”. De fato, esse tipo de concepção abandona um rico universo de
costumes e hábitos que podem oferecer um olhar mais compreensivo a tal época.
O desenvolvimento de certos tipos de relação do homem com a natureza – durante
a Pré-História – se difere em muito das formas por nós hoje concebidas. A
submissão a certas imposições do meio natural e o uso diverso dos recursos
oferecidos pelo meio estabeleciam uma relação muito mais integrada do homem com
a natureza. Certas sociedades humanas, ao enxergarem o domínio da natureza como
um sinal de “melhora” de suas condições de vida, acabou subjugando o planeta e
outras sociedades aos seus próprios interesses.
A partir de então, algumas civilizações adotaram a dominação e a exploração da
natureza como os pilares daquilo que o historiador Alfredo Bosi chama de
“religião do progresso”. Nos séculos XV e XIX, a dominação das nações européias
sobre os povos americanos e afro-asiáticos – motivadora do olhar preconceituoso
em relação aos negros, índios e orientais – se justifica na substituição do
“atraso” pelo “progresso”. Dessa maneira, vemos que o que está em jogo é muito
mais que o simples alcance de formas mais práticas e confortáveis de vida.
Os atuais problemas ambientais envolvendo a elevação das temperaturas do
planeta e o dilema sobre a futura escassez de água potável são alguns pontos em
que observamos as falhas de boa parte dos costumes das civilizações
contemporâneas. Hoje, não podemos querer viver de forma pré-histórica ou abolir
radicalmente os costumes da nossa sociedade. O grande desafio é repensar nossa
vindoura relação com o planeta e assim, talvez, traçarmos outro olhar sobre o
tal “atraso” dos povos pré-históricos.
Por
Rainer Sousa. Graduado em História. Equipe Brasil Escola
Exercícios
de reflexão:
1. Utilizando o texto de João Francisco p. Cabral. “ Ideologia ”, produzir para cada item:
O título
___________________quer nos mostrar que
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ mas eu
colocaria o título__________________________________
_______________________________________ porque _______________________________________
1° Bimestre.
9° Ano
- A Segunda Revolução Industrial atingiu diferentes
países do globo e inaugurou a era dos oligopólios e do capitalismo financeiro.
- Na Segunda Revolução Industrial criou – se uma
nova divisão: de um lado países ricos e industrializados; de outro, países
consumidores dos excedentes de produção gerada nos países ricos e fornecedores
de fontes de energia e de matéria – prima.
- Por volta de 1860, a economia alemã era a mais
moderna e dinâmica de toda Europa, liderando a produção de aço, de produtos
químicos e equipamentos elétricos e científicos. O governo liberou recursos
para a instalação de empresas e adotou medidas para proteger a indústria e a
agricultura alemã. O ensino de ciências aplicadas na industrialização nas
escolas da Alemanha, foi outro fator.
- Na Rússia, o desenvolvimento industrial foi sobre
tudo uma iniciativa do Estado, que realizou empréstimos no exterior para
construir estrada de ferro e instalar empresas de diversos ramos, com destaque
ao setor têxtil, de extração de carvão e de minério de ferro.
- Antes de 1860, o Japão havia um imperador, mas
que detinha o poder eram os daimios, grandes senhores de terra. Com a Revolução
Meiji, que centralizou o poder na figura do imperador. Iniciou se uma era de
grandes reformas, que transformou o Japão em uma grande potência. Realizou uma
ampla reforma educacional destinada a erradicar o analfabetismo e promover a
industrialização do país. Em 1910, O Japão, possuía 10 mil quilômetros de
estrada de ferro construídas, grandes bancos, poderosas companhias de navegação
e mineração, e sua produção têxtil era uma das maiores do mundo.
- A industrialização nos Estados Unidos ocorreu
após a Guerra Civil (1861 – 1865 ). O norte industrializado venceu o sul
agrário e escravista e impôs o seu projeto modernizador. Leis protecionistas
que amparam a produção industrial e agrícola do país, a grande oferta da mão de
obra barata, garantida pelas políticas de estímulo à imigração, a ocupação das
terras do oeste eo incentivo do Estado à instalação de companhias de
transportes e às comunicações são os principais fatores que explicam a
transformação dos Estados Unidos numa nação industrial e urbana poderosa.
A ERA DO
CAPITALISMO FINANCEIRO
- Era do capitalismo industrial: Até meados do século XIX, muitas empresas começaram
a funcionar sem grandes recursos e se expandiram à medida que seus donos
reinvestiam na própria na própria empresa parte dos lucros obtidos com a
comercialização dos produtos.
- Era do capitalismo financeiro: As
instituições bancárias assumiram um papel central a partir desse período,
financiando as produções industrial, agrícola e mineral em cada país e
controlando, por meio da aquisições de ações e empresas de diferentes setores e
atividades.
- Da concorrência aos oligopólios: A
partir da Segunda Revolução Industrial surgiram empresas gigantes e poderosas.
Essas empresas resultaram principalmente da formação:
trustes:
Associação de empresas de um mesmo ramo com o objetivo de controlar os preços,
a produção de mercado.
cartéis:
Agrupamento de empresa independentes que estabelecem acordos ocasionais com o
propósito de dividir o mercado e combater os concorrentes.
Holdings:
Empresa que controla uma série de outras empresas, do mesmo ramo ou de setores
diferentes, mediante a posse majoritária das ações dessas empresas
AS NOVAS
TECNOLOGIAS
- Em
meados do século XIX, novos avanços da ciência foram aplicados à produção
industrial. O resultado imediato foi o aumento extraordinário da capacidade
produtiva das indústrias e o aprimoramento das formas de dominação.
- Por
volta de 1860, pesquisa no campo da tecnologia permitiram que novos inventos
chegassem às indústrias e impulsionassem a produção, fortalecendo setores
tradições como a da produção de minério e ferro, e favorecendo a formação de
novas e importantes indústrias.
- Os avanços tecnológicos que se destacaram
nesse período foram:
- A
fabricação do aço eram lentos e muito caros. Essa situação mudou em
1856, quando o engenheiro e inventor inglês Henry Bessemer descobriu que a
injeção de um jato de ar no minério de ferro um fusão reduzia a taxa de
carbono, transformando – o em aço. Impulsionou a indústria siderúrgica por ser
mais barato. ( Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos = 50 toneladas )
- Até meados
do século XIX, o petróleo era mais usado no tratamento medicinal ou
como lubrificante. Em 1859, primeiro poço petrolífero perfurado ( Pensilvânia,
Estados Unidos ). Porém, se destinava a querosene. O grande salto ocorreu com a
invenção e o aperfeiçoamento do motor de combustão interna, a partir
da década de 1870.
- Inicialmente
os motores de combustão interna funcionavam com gás natural. Aos poucos novos
inventos permitiram o uso da gasolina e do óleo diesel.
Ao iniciar o século XX, os motores a diesel começaram a substituir o vapor nas
locomotivas e navios.
- Por volta de 1870, a invenção do dínamo,
uma máquina que produz eletricidade, começou a mudar essa paisagem. Aos poucos
a eletricidade passou a ser cada vez mais empregada nas fabricas, nos
transportes e na iluminação pública.
OS
TRANSPORTES E AS COMUNICAÇÕES
- O uso
do aço, da eletricidade e do motor de combustão interna permitiu o
aperfeiçoamento de invenções que favoreceram a comunicação entre os povos.
- A
estrada de ferro ; 2ª Rev – Ind. Foi marcada por uma enorme
expansão das vias férreas. Por volta de 1860, havia 50 mil quilômetros de
trilhos com todo mundo; anos depois, Alemanha, Estados Unidos e Inglaterra
detinham juntos 250 mil quilômetros de trilhos construídos.
- O
automóvel. No espaço de cem anos varias gerações de
inventores trabalharam na criação do automóvel. Dois marcos nesse longo
processo foram a instalação de um motor de combustão interna em uma carruagem e
a criação do Ford T, um modelo de carro popular (1885) .
- O
telefone. A invenção do
telefone é atribuída ao escocês Graham Bell. Ele teria inventado o telefone
desenvolvido estudos para melhorar a comunicação de deficientes auditivos.
Neocolonialismo (Por Rainer
Sousa, da equipe Brasil Escola )
A industrialização do continente europeu marcou um
intenso processo de expansão econômica. O crescimento dos parques industriais e
o acúmulo de capitais fizeram com que as grandes potências econômicas da Europa
buscassem a ampliação de seus mercados e procurassem maiores quantidades de
matéria-prima disponíveis a baixo custo. Foi nesse contexto que, a partir do
século XIX, essas nações buscaram explorar regiões na África e Ásia.
Gradativamente, os governos europeus intervieram politicamente nessas regiões
com o interesse de atender a demanda de seus grandes conglomerados industriais.
Distinto do colonialismo do século XVI, essa nova modalidade de exploração
pretendia fazer das áreas dominadas grandes mercados de consumo de seus bens
industrializados e, ao mesmo tempo, pólos de fornecimento de matéria-prima.
Além disso, o grande crescimento da população européia fez da dominação
afro-asiática uma alternativa frente ao excedente populacional da Europa que,
no século XIX, abrigava mais de 400 milhões de pessoas.
Apesar de contarem com grandes espaços de dominação, o controle das regiões
alvo da prática neocolonial impulsionou um forte acirramento político entre as
potências européias. Os monopólios comerciais almejados pelas grandes potências
industriais fizeram do século XIX um período marcado por fortes tensões
políticas. Em conseqüência à intensa disputa dos países europeus, o século XX abriu
suas portas para o primeiro conflito mundial da era contemporânea.
Somado aos interesses de ordem político-econômica, a prática imperialista
também buscou suas bases de sustentação ideológica. A teoria do darwinismo
social, de Hebert Spencer, pregava que a Europa representava o ápice do
desenvolvimento das sociedades humanas. Em contrapartida, a África e a Ásia
eram um grande reduto de civilizações “infantis” e “primitivas”. Influenciado
por esse mesmo conceito, o escritor britânico Rudyard Kipling defendia que o
repasse dos “desenvolvidos” conceitos da cultura européia aos afro-asiáticos
representava “o fardo do homem branco” no mundo.
Com relação à África, podemos destacar a realização da Conferência de Berlim
(1884 – 1885) na qual várias potências européias reuniram-se com o objetivo de
dividir os territórios coloniais no continente africano. Nessa região podemos
destacar o marcante processo de dominação britânica, que garantiu monopólio sob
o Canal de Suez, no Norte da África. Fazendo ligação entre os mares
Mediterrâneo e Vermelho, essa grande construção foi de grande importância para
as demandas econômicas do Império Britânico. Na região sul, os britânicos
empreenderam a formação da União Sul-Africana graças às conquistas militares
obtidas na Guerra dos Bôeres (1899 – 1902).
Na Índia, a presença britânica também figurava como uma das maiores potências
coloniais da região. Após a vitória na Guerra dos Sete Anos (1756 – 1763), a
Inglaterra conseguiu formar um vasto império marcado por uma pesada imposição
de sua estrutura político-administrativa. A opressão inglesa foi alvo de uma
revolta nativa que se deflagrou na Guerra dos Sipaios, ocorrida entre 1735 e
1741. Para contornar a situação, a Coroa Inglesa transformou a colônia indiana
em parte do Império Britânico.
Resistindo historicamente ao processo de ocupação, desde o século XVI, o Japão
conseguiu impedir por séculos a dominação de seus territórios. Somente na
segunda metade do século XIX, que as tropas militares estadunidenses
conseguiram forçar a abertura econômica japonesa. Com a entrada dos valores e
conceitos da cultura ocidental no Japão, ocorreu uma reforma político-econômica
que industrializou a economia e as instituições do país. Tal fato ficou
conhecido como a Revolução Meiji.
Com tais reformas, o Japão saiu de sua condição econômica feudal para
inserir-se nas disputas imperialistas. Em 1894, os japoneses declararam guerra
à China e passaram a controlar a região da Manchúria. Igualmente interessados
na exploração da mesma região, os russos disputaram a região chinesa na Guerra
Russo-Japonesa, de 1904. Após confirmar a dominação sob a Manchúria, os
japoneses também disputaram regiões do oceano Pacífico com os EUA, o que
acarretou em conflitos entre essas potências, entre as décadas de 1930 e 1940.
Outras guerras e conflitos foram frutos do neocolonialismo. Entre elas, podemos
inclusive destacar a Primeira e a Segunda Guerra Mundial. Por fim, percebemos
que a solução obtida pelas nações industriais frente à questão de sua
superprodução econômica teve conseqüências desastrosas. O imperialismo foi
responsável por uma total desestruturação das culturas africanas e asiáticas.
Na atualidade vemos que as guerras civis e os problemas sócio-econômicos dessas
regiões dominadas têm íntima relação com a ação imperialista.
O crescimento
populacional no mundo ( Por Wagner de Cerqueira e
Francisco, Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola)
O ritmo do crescimento populacional no mundo está
em constante declínio, sendo que a taxa atual é de 1,2% ao ano. Porém, a
população mundial continua aumentando e, em 2010, atingiu a marca de 6,9
bilhões de habitantes.
![Descrição: O planeta está cada vez mais populoso](file:///C:/Users/edlur/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image014.gif)
O planeta está cada vez mais
populoso
O crescimento
populacional no mundo é caracterizado como o
aumento do número de habitantes no planeta. Esse fenômeno é consequência do
crescimento vegetativo, obtido através do saldo entre as taxas de natalidade
(nascimentos) e de mortalidade (mortes). Quando a taxa de natalidade é superior
à taxa de mortalidade, temos um crescimento vegetativo positivo, caso
contrário, a taxa é negativa.
Somente no final do século XVII
e início do século XVIII, o crescimento populacional no mundo se intensificou,
visto que antes desse período a expectativa de vida era muito baixa, fato que
elevava as taxas de mortalidade. Em 1930, a Terra era habitadas por cerca de 2
bilhões de pessoas e, em 1960, esse número atingiu a marca de 3 bilhões, com
média de crescimento populacional de 2% ao ano. Durante a década de 1980, a
população mundial ultrapassou a marca de 5 bilhões de pessoas.
Atualmente, a taxa de
crescimento populacional mundial, inferior a 1,2% ao ano, está em constante
declínio. Porém, a expectativa de vida está em ascensão em virtude dos avanços
na medicina, saneamento ambiental, maiores preocupações com a saúde,
entre outros fatores. Sendo assim, o número de habitantes no mundo continua
aumentando.
De acordo com dados divulgados
em 2010 pelo Fundo de População das Nações Unidas (Fnuap), a população mundial é de 6,908 bilhões de habitantes. Segundo
estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), o contingente populacional
do planeta atingirá a marca de 9 bilhões de habitantes em 2050, ou seja, um
acréscimo de aproximadamente 2,1 milhões de habitantes, sendo a taxa de
crescimento de 0,33% ao ano.
É importante ressaltar que o
aumento populacional ocorre de forma distinta conforme cada continente do
planeta. A África, por exemplo, registra crescimento populacional de 2,3% ao
ano. A Europa, por sua vez, apresenta taxa de 0,1% ao ano. América e Ásia
possuem taxa de 1,1% ao ano e a Oceania, 1,3% ao ano.
Subdesenvolvimento Africano e suas raízes ( Por Eduardo de Freitas, Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola)
Um dos
principais motivos do subdesenvolvimento africano é a forma de ocupação e
exploração, que corresponde à forma de colonização que ocorreu não somente na
África, mas também na América e Ásia.
A África
permaneceu, durante muito tempo, servindo como ponto de apoio às caravanas
portuguesas que iam em direção à Índia, até esse momento não existia de forma
efetiva a exploração.
No século XVI, os europeus começaram a capturar negros africanos com o intuito
de vendê-los (como mercadoria) para o trabalho escravo, eles foram distribuídos
por vários países do mundo, o Brasil foi o país que mais utilizou mão de obra
escrava. A escravidão perdurou por três séculos.
A colonização da África no século XIX
No século XIX, a Europa já tinha iniciado o processo de industrialização; como
a atividade exigia grande quantidade de matéria prima, houve a expansão da
exploração na África e na Ásia, mas houve outro motivo que fez intensificar o
aumento da exploração, foi a descolonização da América do Norte.
Impulsionados pelo crescimento industrial, os países que tinham iniciado sua
estruturação promoveram um encontro para definir a divisão do continente
africano e estabelecer quais áreas seriam exploradas, essa foi denominada de
Conferência de Berlim, na qual participou: Inglaterra, França, Bélgica,
Holanda, entre outros.
Nesse mesmo período aconteceram várias expedições ditas ‘científicas’ na
África, mas na verdade a intenção primordial era a de detectar e conhecer os
recursos minerais existentes.
A Conferência de Berlim estabeleceu a partilha e provocou uma desestruturação
nas sociedades africanas, com isso surgiram inúmeros problemas: os europeus, na
partilha, mudaram as fronteiras nativas e incitaram a rivalidades étnicas,
pois quando as fronteiras foram estabelecidas, em razão
da diversidade cultural, muitos grupos rivais ficaram juntos e outros se
separaram; houve uma mudança produtiva, pois deixaram o cultivo de subsistência
para atender aos interesses europeus, esses introduziram a monocultura e a
extração mineral. Em todo esse processo, os europeus não tiveram respeito com
os africanos, pois não levaram em conta a identidade cultural do povo.
As resistências e a dominação cultural
Com a presença dos europeus, que impuseram sua cultura, alguns grupos se
rebelaram e se confrontaram. Como os africanos não tinham armas, foram
facilmente derrotados, até porque os europeus possuíam experiência em guerras.
As
imposições culturais foram no sentido de fazê-los vestir roupas, já que alguns
grupos tribais não tinham esse costume, mudança de hábitos alimentares,
mudança da língua e religião (introduzindo o catolicismo), mudança produtiva,
enfim, houve a perda da identidade cultural, essa dominação ocorreu até a
metade do século XX.
O processo de descolonização
Até no início do século XX, somente a Libéria era independente, em 1920, o
Egito; em 1940, Etiópia e a África do Sul.
Após a
Segunda Guerra Mundial, a Europa ficou praticamente destruída e não estava em
condições de administrar a África, ficando assim um pouco distante. Essa
ausência gerou grupos de luta pela independência, nesse momento ocorreu a
descolonização em praticamente todos os países africanos. Atualmente são 53
nações independentes.
Embora tenha
ocorrido a descolonização, o processo de estruturação da África enfrenta vários
problemas, tais como dificuldades internas que remetem às questões políticas,
as lutas tribais, que são heranças da partilha; os governos ditatoriais, que
muitas vezes são extremamente corruptos, a dependência financeira e o
neocolonialismo.
A ERA DO
IMPERIALISMO
Exercícios
de reflexão para pesquisar e responder:
1)
Elabore um quadro comparativo diferenciando a
Segunda Revolução Industrial com a Primeira Revolução Industrial.
2)
Identifique os fatores que contribuíram para os
fluxos migratórios do século XIX e inicio do século XX.
3)
Elabore um texto explicativo sobre a
responsabilidade dos colonizadores europeus e a dos próprios africanos na
situação de pobreza que assola a África subsaariana.
4)
Classificar os modelos de organização empresarial
oligopolista surgidos com a Revolução Industrial.
5)
Sintetizar e identificar as diferenças entre dois
pontos de vista a respeito do imperialismo.
6)
Explicar o impacto da industrialização no meio
ambiente.
7)
Elabore um texto explicativo; reconhecendo as
características da era imperialista: o crescimento das cidades e a formação de
uma cultura de massas.
8)
Elabore um texto comparativo; comparando a vida das
grandes metrópoles do final do século XIX com a das cidades atuais.
9)
Discutir com o professor e relacionar com a
realidade local: O sentimento de vitimização de um povo não contribui para
perpetuar determinadas condições socioeconômicas e politicas e impedir que ele
se veja como sujeito da própria história?
6 ° ano 1° bimestre
-O tempo e a história
- Vimos que o historiador estuda as realizações humanas ao
longo do tempo. Mas que tempo é esse? Como ele é organizado ?
- O tempo não para! Temos certeza que não podemos voltar a
ser bebês, e de amanhã estaremos mais velhos do que estamos hoje.
- Desde os tempos mais antigos, os seres humanos percebiam
a passagem do tempo observando a natureza. ( nascer, crescer e morrer ).
- Para organizar as tarefas do dia – a – dia, os seres
humanos criaram unidades de medidas do tempo, como hora, dia, mês, anos,
século. ( auxiliam o historiador ).
- Com esses conhecimentos, criaram os primeiros
instrumentos para calcular a passagem das horas, como os relógios, e a sucessão
dos dias, meses e anos, como os calendários.
- Relógios de sol ( 4.000 anos), ampulhetas e as clepsidras
e as lamparinas; são os instrumentos de medição do tempo mais antigos e
funcionavam com recursos da própria natureza, como o luz, agua, a areia etc.
- O primeiro relógio
totalmente mecânico foi inventado na Europa no final do século XIII.
- Atualmente, é muito comum encontrar nas residências os
relógios digitais. Lançados por volta de 1970, eles funcionavam com energia
elétrica, e as horas são mostradas em um visor.
- Cada povo tem sua forma de marcar o tempo, que geralmente
se relaciona a um acontecimento importante para a sua cultura.
- Os povos cristãos, baseiam o calendário que adota no ano
do nascimento de Cristo. Esse acontecimento marca o primeiro ano.
- Os anos anteriores ao nascimento de Cristo são contados
de forma decrescente e vem acompanhado da sigla a.C ( antes de Cristo ).
- Os anos posteriores ao nascimento de Cristo são
identificados a sigla d.c( depois de Cristo).
- No judaísmo, o calendário se inicia na data em que, para
os judeus, Deus criou o universo. Esse fato teria ocorrido no ano de 3761 a.C
do calendário cristão.
- Para os mulçumanos, o marco inicial do calendário é a
fuga do profeta Maomé de Meca para Medina, ocorrido no ano 622 do calendário
cristão.
- Os maias, que habitavam no sul do México e parte da
América Central. Usavam dois calendários. Um era religioso e tinha 260 diais.
Outro solar, com 365 dias.
- Os incas, que habitavam a parte oeste da América do Sul,
tinha um calendário que era ao mesmo tempo solar e lunar.
- Na França em 1792, na época da Revolução foi criado um
novo calendário.
- O historiador francês Fernand Braudel (1902 – 1985 )
afirmou que era possível dividir os acontecimentos históricos em três
dimensões: a curta( rápido ), a média (
é o tempo mais prolongado ) e a longa duração ( é a mais demorada ).
- O calendário cristão pode ser ainda organizado em
séculos, ou seja, em grupos de cem anos. O ano 1 é o nascimento de Cristo ( o a
100).
- Se o ano acaba em 00, basta eliminar os zeros. Ex. 1500
= 15 ou XV.
- Quando o ano não termina em dois zeros, retiramos os dois
últimos algarismos e somamos 1 ao numero que sobrar. Ex 1492 = 14 + 1 = 15 ou XV .
- O dia e o ano são unidades de tempo baseado na natureza.
O dia corresponde, aproximadamente, ao tempo que a terra leva para dar uma
volta em torno de si ( rotação ).
- O ano corresponde ao tempo que a terra leva para dar uma
volta em torno do sol ( translação).
- A linha do tempo é uma forma de organizar os
acontecimentos históricos.
- Para facilitar o estudo do passado
Teoria
da Evolução ( Por
Rainer Sousa, Graduado em História e
Mariana Araguaia, Graduada em Biologia)
![Descrição: http://www.brasilescola.com/upload/e/image/evolu%C3%A7%C3%A3o.JPG](file:///C:/Users/edlur/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image017.jpg)
O ser humano não “veio” do macaco!
A Teoria
da Evolução é fruto de pesquisas, ainda em desenvolvimento, iniciadas pelo
legado deixado pelo cientista inglês Charles Robert Darwin e pelo naturalista
britânico Alfred Russel Wallace.
Em suas
pesquisas, ocorridas no século XIX, Darwin procurou estabelecer um estudo
comparativo entre espécies aparentadas que viviam em diferentes regiões. Além
disso, ele percebeu a existência de semelhanças entre os animais vivos e em
extinção. A partir daí, concluiu que as características biológicas dos seres
vivos passam por um processo dinâmico em que fatores de ordem natural seriam
responsáveis por modificar os organismos vivos. Ao mesmo tempo, ele levantou a
ideia de que os organismos vivos estão em constante concorrência e, a partir
dela, somente os seres melhores preparados às condições ambientais impostas
poderiam sobreviver.
Por
perceber que se tratava de descobertas polêmicas, e que contrariavam ideias
consideradas absolutas, como a de que as espécies eram imutáveis, Darwin teve
receio em divulgá-las. Wallace, que admirava de longe o prestígio do famoso naturalista,
enviou a ele alguns de seus escritos acerca de ideias que estava desenvolvendo.
Surpreendentemente, ambos estavam estudando o mesmo fenômeno - constatação esta
que encorajou Darwin a abrir mão de seu segredo e publicar, juntamente com
Wallace, suas descobertas, em 1858.
Contando com tais premissas, esta teoria afirma que o homem e o macaco possuem
uma mesma ascendência, a partir da qual estas e outras espécies se
desenvolveram ao longo do tempo. Contudo, isso não quer dizer, conforme muitos
afirmam, que Darwin supôs que o homem é um descendente do macaco. Em sua obra,
A Origem das Espécies, ele sugere que o homem e o macaco, em razão de suas
semelhanças biológicas, teriam um mesmo ascendente em comum.
A partir dessas afirmações e dispondo de outras áreas da ciência, como a
Genética e a Biologia Molecular, vários membros da comunidade científica, ao
longo dos anos, se lançaram ao desafio de compreender o processo de variação e
adaptação de populações ao longo do tempo, e o surgimento de novas espécies a
partir de outra preexistente.
Quanto a uma das espécies estudadas, Homo sapiens sapiens, surgida há
aproximadamente 120 mil anos, sabe-se que esta tem parentesco com os antigos
hominídeos. Este grupo, que surgiu há mais de quatro milhões de anos,
contempla, além de nós, o Homo habilis (2,4 – 1,5 milhões de anos) o Homo
erectus (1,8 – 300 mil anos), o Homo sapiens neanderthalensis, com
cerca de 230 a 30 mil anos de existência, e vários outros. Uma constatação
interessante é a de que hominídeos de espécies diferentes já coexistiram em um
mesmo período.
No dia a
dia, costumamos nos referir à expressão "teoria" como sendo algo
superficial, simplório, uma especulação. Entretanto, nas investigações
científicas, o termo se refere a uma hipótese confirmada por inúmeras
experimentações, com alto grau de precisão, durante muito tempo. Assim, estas
são dignas de bastante credibilidade. A Teoria da Evolução, assim como a Teoria
da Gravitação Universal, são alguns exemplos.
Criacionismo (Por Rainer Sousa, Graduado em História)
![Descrição: http://www.brasilescola.com/upload/e/criacionismo%20300x200%20br%20escola.jpg](file:///C:/Users/edlur/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image018.jpg)
Criacionismo,
uma teoria com diferentes versões.
A questão
sobre as origens do homem remete a um amplo debate, no qual filosofia, religião
e ciência entram em cena para construir diferentes concepções sobre a
existência da vida humana e, implicitamente, por que somos o único espécime
dotado de características que nos diferenciam do restante dos animais.
Desde as primeiras manifestações mítico-religiosas o homem busca resposta para
essa questão. Nesse âmbito, a teoria criacionista é a que tem maior aceitação.
Ao mesmo tempo, ao contrário do que muitos pensam, as diferentes religiões do
mundo elaboraram uma versão própria da teoria criacionista.
A mitologia grega atribui a origem do homem ao feito dos titãs Epimeteu e
Prometeu. Epimeteu teria criado os homens sem vida, imperfeitos e feitos a
partir de um molde de barro. Por compaixão, seu irmão Prometeu resolveu roubar
o fogo do deus Vulcano para dar vida à raça humana. Já a mitologia chinesa
atribui a criação da raça humana à solidão da deusa Nu Wa, que ao perceber sua
sombra sob as ondas de um rio, resolveu criar seres à sua semelhança.
O cristianismo adota a Bíblia como fonte explicativa sobre a criação do homem.
Segundo a narrativa bíblica, o homem foi concebido depois que Deus criou céus e
terra. Também feito a partir do barro, o homem teria ganhado vida quando Deus
assoprou o fôlego da vida em suas narinas. Outras religiões contemporâneas e
antigas formulam outras explicações, sendo que algumas chegam a ter pontos de
explicação bastante semelhantes.
Sendo um tema polêmico e inacabado, a origem do homem ainda será uma delicada
questão capaz de se desdobrar em outros debates. Dessa forma, cabe a cada um
julgar e adotar, por meio de critérios pessoais, a corrente explicativa que lhe
parece mais plausível.
Paleolítico (Por Rainer Sousa, Graduado em História)
![Descrição: http://www.brasilescola.com/upload/e/paleolitico.jpg](file:///C:/Users/edlur/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image019.jpg)
Pinturas
rupestres, documentos imagéticos do Período Paleolítico.
Conhecido
como o mais extenso período da história humana, o Período Paleolítico abrange
uma datação bastante variada que vai de 2,7 milhões de anos até 10.000 a.C.
Desprovido de técnicas muito sofisticadas, os grupos humanos dessa época
desenvolviam hábitos e técnicas que facilitavam sua sobrevivência em meio às
hostilidades impostas pela natureza.
Nesse período, as baixas temperaturas da Terra obrigavam o homem do Paleolítico
a viver sob a proteção das cavernas. Uma das mais importantes descobertas dessa
época foi o fogo. Com esse poderoso instrumento, os homens pré-históricos
alcançaram melhores condições de sobrevivência mediante as severas condições
climáticas. Além disso, o domínio do fogo modificou os hábitos alimentares
humanos, com a introdução da caça e vegetais cozidos.
Sem contar com técnicas de produção agrícola, o homem vivia deslocando-se por
diversos territórios. Praticantes do nomadismo, os grupos paleolíticos
utilizavam dos recursos naturais à sua volta. Depois de consumi-los, migravam
para regiões que apresentavam maior disponibilidade de frutas, caça e pesca.
Para fabricar suas armas e utensílios, os homens faziam uso de osso, madeira,
marfim e pedra. Em razão dessas características da cultura material do período,
também costumamos chamar o Paleolítico de Período da Pedra Lascada.
Por volta de 40 mil anos, os povos do paleolítico começaram a viver em grupos
mais populosos. Ao mesmo tempo, começaram a criar novas moradias feitas a
partir de gravetos e peles de animais. Uma das grandes fontes de compreensão
desse período é encontrada nas paredes das cavernas, onde se situam as chamadas
pinturas rupestres. Nelas temos informações sobre o homem pré-histórico
referente à suas ações cotidianas.
No fim do Paleolítico, uma série de glaciações transformou as condições
climáticas do mundo. As temperaturas tornaram-se mais amenas e, a partir de
então, foi possível o processo de fixação dos grupos humanos. Com isso, uma
série de mudanças marcou a passagem do período Paleolítico para o Neolítico.
Período Neolítico (Por Rainer Sousa, Graduado em História)
![Descrição: Réplica de habitações típicas do final do Neolítico.](file:///C:/Users/edlur/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image020.jpg)
Réplica
de habitações típicas do final do Neolítico.
Uma das
mais importantes conquistas na formação das primeiras civilizações humanas
estabelece-se em um novo período da Pré-História. Durante o Neolítico ou Idade
da Pedra Polida ocorreram grandes transformações no clima e na vegetação. O
continente europeu passou a contar com temperaturas mais amenas e observamos a
formação do Deserto do Saara, na África.
A prática
da caça e da coleta se tornaram opções cada vez mais difíceis. A agricultura e
o consequente processo de sedentarização do homem se estabeleceram
gradualmente. Além disso, a domesticação animal se tornou uma prática usual
entre os grupos humanos que se formavam nesse período. A estabilidade obtida
por essas novas técnicas de domínio da natureza e dos animais também
possibilitou a formação de grandes aglomerados populacionais.
Novas formas de organização social surgiam e, assim, as primeiras instituições
políticas do homem podem ter sido formadas nessa mesma época. A criação e o
abandono de formas coletivas de organização socioeconômicas podem ser
vislumbrados no Neolítico. Conforme alguns pesquisadores, as primeiras
sociedades complexas, criadas em torno da emergência de líderes tribais ou a
organização de um Estado, são frutos dessas transformações.
No fim do período Neolítico também ocorreu a chamada Idade dos Metais. Nessa
época, o desenvolvimento de armas e utensílios criados a partir do cobre, do
bronze e, posteriormente, de ferro se tornaram usuais. Com o desenvolvimento
dos primeiros Estados e o aparecimento da escrita, o período Neolítico
finalizou o recorte de tempo da Pré-História e abriu portas para o estudo das
primeiras civilizações da Antiguidade.
Idade dos Metais (Por Rainer
Sousa, Graduado em História)
![Descrição: Fornalha Pré-Histórica encontrada no Parque Kruger, África.](file:///C:/Users/edlur/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image021.jpg)
Fornalha
Pré-Histórica encontrada no Parque Kruger, África.
Considerada
a última fase do Neolítico, a Idade dos Metais marca o início da dominação dos
metais por parte das primeiras sociedades sedentárias da Pré-História. No
entanto, qual a importância de se ressaltar esse tipo de descoberta humana? O
que podemos frisar é que a utilização dos metais foi de fundamental importância
para algumas das sociedades que surgiram durante a Antiguidade.
Através
do domínio de técnicas de fundição, o homem teve condições de criar
instrumentos mais eficazes para o cultivo agrícola, derrubada de florestas e a
prática da caça. Além disso, o domínio sobre os metais teve influência nas
disputas entre as comunidades que competiam pelo controle das melhores
pastagens e áreas férteis. Dessa maneira, as primeiras guerras e o processo de
dominação de uma comunidade sobre outra contou com o desenvolvimento de armas
de metal.
O primeiro tipo de metal utilizado foi o cobre. Com o passar dos anos o estanho
também foi utilizado como outro recurso na fabricação de armas e utensílios.
Com a junção desses dois metais, por volta de 3000 a.C., tivemos o aparecimento
do bronze. Só mais tarde é que se tem notícia da descoberta do ferro. Manipulado
por comunidades da Ásia Menor, cerca de 1500 a.C., o ferro teve um lento
processo de propagação. Isso se deu porque as técnicas de manipulação da liga
de ferro eram de difícil aprendizado.
Contando com sua utilização, observamos que a maior resistência dos produtos e
materiais metálicos teve grande importância na consolidação das primeiras
grandes civilizações do Mundo Antigo. Assim, o uso do metal pôde influenciar
tanto na expansão, como no desaparecimento de determinadas civilizações.
As origens do ser humano
Exercícios de reflexão:
1.
Faça uma pesquisa sobre as
diferentes visões a respeito da origem da vida no planeta.
2.
Explique a frase: “ O ser
humano é o resultado de um longo processo evolutivo”.
3.
Compare o modo de vida do homem
do Paleolítico com o do Neolítico.
4.
Destaque as mudanças que a
Revolução Agrícola trouxe para as sociedades.
5.
Elabore um texto explicativo
relacionando o surgimento das primeiras cidades, a formação do Estado e o
desenvolvimento da escrita.
6.
Pesquise sobre a história dos
metais e os seus diversos usos.
COLÉGIO
ESTADUAL PROFESSOR AURELIANO – ANO 2013.
HISTÓRIA
GERAL 1 ANO
PROFESSOR
EDÍLSON ROCHA
PRÉ –
HISTÓRIA – ESQUEMA RESUMO.
É
importante para conhecer a formação do ser humano ( biológico – cultura).
Formação
da sociedade.
Como
podemos conhecer a Pré – História?
Não é
simples: na história o conhecimento baseia se nas marcas que os seres humanos
deixaram no passado.
Os
artefatos: são os instrumentos produzidos no passado.
EX: Instrumentos de pedra; Cerâmica e Ossos de
animais.
Arqueologia é a ciência que estuda o passado
de acordo com os vestígios deixados pelo o ser humano.
Sitio
arqueológico é o lugar em que o arqueólogo estuda os vestígios deixados pelo o
ser humano. ( Igual a cena de um
crime em que estão todas as provas do
que aconteceu naquele local e o arqueólogo igual um detetive da história).
A DIVISÃO DA PRÉ – HISTÓRIA
Paleolítico
ou Idade da pedra lascada:
É o
período mais antigo da humanidade. Da origem do ser humano até 10.000 a.C.
Os
instrumentos dos homens eram feitos de pedra lascada que eram utilizadas para
contar a carne, frutos etc.
Mesolítico
é o período intermediário. De 10.000 a.C até 8.000 a.C.
E a
mudança da sociedade da pedra lascada para uma nova sociedade.
Neolítico
ou idade da pedra polida.
Avanço
tecnológico no instrumento de pedra.
O
PROCESSO DE HOMINIZAÇÃO
Formação
das características de ser humano ao longo da história.
COMO OS
HOMINÍDEOS ADQUIRIRAM SUAS CARACTERÍSTICAS ?
Existem
várias teorias, nenhum está provada:
Teoria do
Bipedismo: segundo essa teoria o ser humano adquiriu suas características
atuais a partir do momento que começou a andar com as duas pernas e ereto.
Quando liberou as mãos conseguiu desenvolver a sua inteligência.
Teoria da
caça: segundo essa teoria o ser humano adquiriu as características atuais a
partir do momento que começou a caçar. A caça exigiu uma maior organização social do grupo e garantiu
o desenvolvimento do ser humano.
Teoria da
cerebralização: de acordo com essa teoria a humanidade adquiriu as
características que tem hoje devido as mutações. Alguns seres surgiram com
maior inteligência do que outros.
Teoria da
linguagem: segundo essa teoria as características humanas estão ligadas a
capacidade do ser humano de se comunicar com o seu semelhante. O fato do ser
humano se comunicar permitiu organizar atividades sejam de sobrevivência ou
não. Essa socialização garante o progresso e o desenvolvimento da sociedade e
do ser humano.
Hoje a
ciência busca a interação desses fatores culturais e biológicos para
entender o desenvolvimento do ser
humano.
O período
da pedra lascada: é o período mais longo é o mais importante, foi nesse período
que o ser humano adquiriu tanto as características cultuais como biológicas.
AS
CARACTERÍSITCAS DO PALEOLÍTICO
Pedra
lascada: o período paleolítico nos mostra que os instrumentos utilizados pelos
homens eram de pedras rusticas, batidas umas contra as outras. (algo simples no
termo tecnológico).
É o
período do “comunismo primitivo” onde
não teria havido desigualdade social e nem propriedade privada ( ninguém era
dono de nada, tudo pertencia a todos).
Matriarcalismo:
não haveria diferenciação entre homens e mulheres. Segundo essa teoria o homem
estaria encantado pelo o fato da mulher gerar a vida, capacidade que ele não
tem e que ao invés de submete – lá haveria um certo respeito. O fim do
matriarcalismo está no fato do homem não respeitar mais esse significado mágico
da mulher gerar a vida.
Domínio
do fogo: a produção do fogo era natural ( ex: um raio que caía, radiação solar,
etc). Através do lascamento das pedras o ser humano começa a produzir e dominar
o fogo.
Pinturas
nas cavernas: Arte rupestre segundo essa teoria tinha um caráter mágico na hora
da caça. E servia também para retratar a realidade.
Homens
das cavernas: habitavam as cavernas.
Caçadores,
pescadores e coletores. ( normandismo): garantia a sobrevivência do ser humano.
Não havia agricultura e nem morada fixa.
Mesolítico:
é uma sociedade em transição do paleolítico para o neolítico.
Neolítico:
nesse período que houve a revolução neolítica ou revolução agropastoril.
Marcada pelo o surgimento da agricultura.
CARACTERÍSITCA
DO NEOLÍTICO:
Pedra
polida do neolítico: avanço no uso da pedra.
Economia
produtora de subsistência: no inicio não havia comércio.
Sedentarismo:
local fixo para plantar.
Excedente
produtivo: sobras de alimentos;
controlado. ( surgimento do Estado) vendido ( surgimento do comércio )
Divisão
do trabalho: para controlar o excedente produtivo. Camponeses x
administradores.
IDADE DOS
METAIS: As grandes transformações do final do neolítico.
Desenvolvimento
da metalurgia. O ser humano domina os metais; cobre, bronze o ferro uma melhor
tecnologia.
Desenvolvimento
das forças produtivas: controla e aumenta a produção.
Revolução
urbana: passagem de uma sociedade auto-suficiente para uma sociedade em que tem
uma diferenciação entre campo e cidade em que o campo depende da cidade.
Formação
do Estado: o surgimento das cidades que
está vinculada ao campo ajuda a formar as primeiras civilizações – Crescente
Fértil, Mesopotâmia, Egito, etc.
Surgimento
da escrita: controlar a administração do Estado.
________________________________________________________________________________
Dicas de
estudo sobre a Pré – História.
Pesquisar
e opinar sobre o Criacionismo x Evolucionismo.
Produza
uma redação sobre a Pré – História com o tema: “nem tudo que parece é”
Faça uma
comparação entre Revolução Neolítica com a Revolução Industrial.
Ver
filme: “ O vento será sua herança” Stanley Kramer
Guerra do
fogo.
A ERA DO
IMPERIALISMO
- SEGUNDA
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL: Atingiu diferentes países do globo e inaugurou a era dos
oligopólios e do capitalismo financeiro.
-
INDUSTRIALIZAÇÃO – países desenvolvidos e subdesenvolvidos.
Na
Alemanha, produção do aço, químicos e equipamentos elétricos e científicos.
Na
Rússia, setores têxtil, extração de carvão e de minério de ferro.
No Japão,
construção de estrada de ferro, grandes bancos, poderosas companhias de
navegação e mineração e sua produção têxtil era uma das maiores do mundo.
Nos EUA,
produção do aço, construção de ferrovias e máquinas agrícolas
- A ERA
DO CAPITALISMO FINANCEIRO
-
Capitalismo industrial: como os recursos que alimentavam a produção eram
obtidos pela dinâmica da própria indústria.
-
Capitalismo financeiro: as instituições bancárias assumiram um papel
fundamental financiando a produção industrial.
-
Oligopólios – objetivo: acabar com a concorrência - poucas empresas tem o controle de maior parte
do mercado:
Truste, ( empresas do mesmo ramo que se
fundem) Cartel ( empresas independentes que estabelecem acordos ) e holding (
empresa que controla série de outras empresas, do mesmo ramo ou de setores
diferentes ) .
- AS
NOVAS TECNOLOGIAS
- A
fabricação do aço eram lentos e muito caros. Essa situação mudou em
1856, quando o engenheiro e inventor inglês Henry Bessemer descobriu que a
injeção de um jato de ar no minério de ferro um fusão reduzia a taxa de
carbono, transformando – o em aço. Impulsionou a indústria siderúrgica por ser
mais barato. ( Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos = 50 toneladas )
- Até
meados do século XIX, o petróleo era mais usado no
tratamento medicinal ou como lubrificante. Em 1859, primeiro poço petrolífero
perfurado ( Pensilvânia, Estados Unidos ). Porém, se destinava a querosene. O
grande salto ocorreu com a invenção e o aperfeiçoamento do motor de combustão
interna, a partir da década de 1870.
-
Inicialmente os motores de combustão interna funcionavam com gás natural. Aos
poucos novos inventos permitiram o uso da gasolina e do óleo diesel.
Ao iniciar o século XX, os motores a diesel começaram a substituir o vapor nas
locomotivas e navios.
- Por volta de 1870, a invenção do dínamo,
uma máquina que produz eletricidade, começou a mudar essa paisagem. Aos poucos
a eletricidade passou a ser cada vez mais empregada nas fabricas, nos
transportes e na iluminação pública.
- O uso
do aço, da eletricidade e do motor de combustão interna permitiu o
aperfeiçoamento de invenções que favoreceram a comunicação entre os povos.
- A
estrada de ferro ; 2ª Rev – Ind. Foi marcada por uma enorme
expansão das vias férreas. Por volta de 1860, havia 50 mil quilômetros de
trilhos com todo mundo; anos depois, Alemanha, Estados Unidos e Inglaterra
detinham juntos 250 mil quilômetros de trilhos construídos.
- O
automóvel. No espaço de cem anos varias gerações de
inventores trabalharam na criação do automóvel. Dois marcos nesse longo
processo foram a instalação de um motor de combustão interna em uma carruagem e
a criação do Ford T, um modelo de carro popular (1885) .
- O
telefone. A invenção do
telefone é atribuída ao escocês Graham Bell. Ele teria inventado o telefone
desenvolvido estudos para melhorar a comunicação de deficientes auditivos.
FILOSOFIA:
O QUE PODEMOS CONHECER?
1.
DEFINE O TERMO CONHECIMENTO.
2.
EXPLIQUE O ATO DE CONHECER COM O PRODUTO DO
CONHECIMENTO.
3.
O QUE É INTUIÇÃO ? E QUAL A RELAÇÃO DA INTUIÇÃO COM
O CONHECIMENTO?
4.
O QUE É A VERDADE ? E QUAL A SUA RELAÇÃO COM O
CONHECIMENTO?
5.
O QUE É O SENSO COMUM ? E QUAL A SUA RELAÇÃO COM O
CONHECIMENTO?
6.
QUAL A DIFERENÇA DO DOGMATISMO DO SENSO COMUM PARA
O DOGMATISMO FILOSÓFICO ?
7.
O QUE É O CETICISMO ?
8.
DEFINE A IDEOLOGIA NA VISÃO DE KARL MARX.
9.
EXPLIQUE O INCONSCIENTE NA VISÃO DE FREUD.
10. DE ACORDO
COM O QUE APRENDEMOS, QUAL O CAMINHO PARA ENCOTRARMOS A VERDADE?
SOCIOLOGIA
1° ANO
AULA 3
– INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DA SOCIOLOGIA.
OBJETIVO: Nessa unidade pretendemos incentivar os
alunos a observar que a vida particular está vinculada à sociedade e que o dia
a dia das pessoas se relaciona a acontecimentos próximos e distantes, no tempo
e no espaço. Utilizando os recursos da sociologia, enfatizaremos a importância
de alguns conceitos básicos para a compreensão da história cotidiana.
O estudo
da sociologia. Pagina 07.
A
produção social do conhecimento.
Atividades
para a reflexão:
1.
Faça sua biografia. Levante algumas questões: Fale sobre a influência que receberam da
família dos amigos e dos vizinhos; Como foram socializados; Como aprenderam a ler e escrever; ou como
aprenderam regras e normas sociais em casa com familiares; ( cumprimentar,
agradecer, comportar se perante outros), e na rua, com amigos de infância, com
os desconhecidos ou na presença de uma autoridade. Relembre a sua participação
em alguma atividade religiosa, cristã ou não, e como se comportou nesse tipo de
evento. ( 25 linhas)
2.
Por que é importante estudar a sociedade em que
vivemos?
3.
Qual é a relação entre a opinião de Pierre Bourdieu
e de Charles Wright Mills sobre a sociologia?
4.
Por que há uma grande diversidade de opinião a
respeito do desenvolvimento do conhecimento sobre a sociedade?
5.
Atividades do livro: p 11, (1 e 2); p 17 ( 1, 2 e
3); p 22 ( todas).
2 °
SOCIOLOGIA
AULA 3 –
PODER, POLÍTICO E ESTADO.
OBJETIVO:
A questão do poder e da politica não se encerra no Estado, mas tem nele a
principal figura. Por isso pretendemos, em primeiro lugar definir o Estado
moderno, ou seja, explicar os elementos essenciais que o caracterizam. Em
segundo lugar, objetivamos analisar uma perspectiva histórica as varias formas
de Estado existentes. Assim podemos explicitar a ideia de que o Estado não deve
ser naturalizado. A história dessa
instituição depende da época e da sociedade em que se desenvolve; portanto, há
varias formas de Estado ( e de poder).
Atividades para a reflexão:
1.
Elabore um texto explicativo percebendo as relações
de poder na sociedade ( família, escola clube, igreja, etc). ( 10 linhas )
2.
Descreva em que situações de sua vida você já
precisou do Estado. Dê exemplos.
3.
Faça uma analise dos casos de corrupção nas
estruturas estatais e como você se comportaria se estivesse em algum cargo do
alto escalão governamental. Como se comportaria em relação aos amigos e
parentes, por exemplo, se tivessem a possibilidade de ajudá-los mediante atos
ilícitos?
4.
Para você o que é “ser democrático”? Como deveria ser exercida a democracia na
família, na escola, no clube ou na igreja? Como você se posicionaria se suas
ideias e propostas não fossem aceitas pela a maioria num processo democrático
de escolha em qualquer das situações?
5.
Analise o processo politico eleitoral ocorrido em
nossa cidade na eleição de prefeito.
6.
Pesquise sobre os três poderes ( Executivo,
Legislativo e Judiciário ) no Estado brasileiro. Qual deles tem mais poder?
Discuta as funções de cada um e como eles se relacionam.
7.
Quais são os elementos constitutivos do Estado
moderno?
8.
Quais são os elementos semelhantes das diversas
formas de Estado?
3° ANO
SOCIOLOGIA
AULA – 3:
CULTURA E IDEOLOGIA
OBETIVO:
Nessa unidade pretendemos apresentar aos alunos a discussões dos
conceitos de cultura e de ideologia, destacando as especificidades de cada um
deles e sua evolução ao longo do tempo, de acordo com varias vertentes
teóricas.
Atividades
para a reflexão:
1.
Explique os três sentidos de cultura propostos por
Félix Guattari.
2. Pesquise
e explique o termo: etnocentrismo.
3. Cite
exemplos de preconceitos culturais
existentes em nossa sociedade.
4. Define:
cultura popular e cultura erudita. Dê exemplos na cultura brasileira onde
aparecem os dois aspectos. Tenha alguma experiência com a cultura erudita e dê
sua opinião.
5. Dê
exemplo de “hibridismo cultural” em
nosso cotidiano.
6. O que é
indústria cultural? E qual a sua relação
com os meios de comunicação de massa e o seu poderio instrumento de lucro?
7. Qual a
sua opinião sobre a propaganda politica dos partidos no Brasil?
8. Observe
as afirmações abaixo, procure identificar elementos ideológicos e preconceitos
expressos:
a)
Politico é sempre corrupto.
b)
Brasileiro é preguiçoso.
c)
O brasileiro é um povo pacífico.
d)
Apesar de ser mulher, ela é inteligente.
e)
Ele é um preto de uma alma branca.
f)
Aquele passeio foi um verdadeiro programa de índio.
9. Faça uma
analise sobre a mídia e a noticia:
Tema; A copa do mundo no Brasil.
10. Faça uma
analise da novela brasileira. Relacione situações inverossímeis que aparecem
nas novelas ( café da manhã, e diferentes moradia retratadas.