Redação
modelo:
Do
latim, “corrumpere”, atualmente a corrupção política se define quando um ou
mais governantes se aproveitam de seus poderes políticos e financeiros para se
beneficiarem de alguma forma a partir de outras instituições, comumente
envolvendo renda pública ou privada. Dentro do Brasil essa prática é amplamente
conhecida e, por isso, vive-se um momento de crise política no qual o cidadãos
e eleitores demonstram desinteresse pelo compreendimento mais profundo dos
assuntos políticos que são necessários ao exercício da cidadania por meio do
voto, bem como demonstram desesperança nas leis atuais, as quais possuem
brechas com relação à punição da conduta corrupta.
Em
primeiro plano, a percepção acerca da corrupção no contexto político do Brasil
é indubitável. Tem-se como exemplo a Operação Lava Jato, que investiga, hoje,
51 políticos de diversos partidos sob a acusação de crimes de corrupção. Tal
situação acaba acentuando a crise política no sentido de suscitar o
desinteresse popular na atuação cidadã e democrática, já que o pensamento coletivo
é de que a força e a vontade do povo não são suficientes para modificar um
cenário amplamente atingido por ações ilícitas e que fogem ao papel central da
democracia representativa: representar o coletivo de uma nação. Dessa forma,
uma vez que não são fiscalizados seriamente pelo povo, os representantes e
governantes sentem-se ainda mais livres para praticarem esse tipo de conduta.
Além
disso, o problema também torna-se legal à medida que a fiscalização não é
adequadamente feita através das leis existentes. Por conseguinte, uma série de
recursos podem ser pedidos pelo réu que possibilitam, inclusive, reeleição, ou,
em outra hipótese, estendem o processo ao longo de anos até que um resultado
seja obtido. Ilustrando essa situação, tem-se o caso do senador Aécio Neves,
aceito como réu no STF por corrupção, mas que após uma série de recursos, teve
seu inquérito arquivado e concorre atualmente a senador em Minas Gerais,
podendo ser o senador mais votado do estado. Assim, perpetua-se a cultura de
eleger os mesmos candidatos e não investigá-los adequadamente, estruturando um
esquema profundo de corrupção política.
Portanto,
para minimizar o problema em questão, o Poder Judiciário, o qual é responsável
pelos julgamentos, deve focar-se em aplicar a diminuição da possibilidade de
recursos em caso de acusação de corrupção, por meio do exercício do rito
sumário – que prevê tal dificultação -, com o claro intuito de diminuir as
formas pelas quais um político pode ludibriar a lei para manter-se em esquemas
ilícitos. Além disso, a população deve fiscalizar de maneira mais próxima os
candidatos por meio de aplicativos já criados, como o Tem meu voto, com o
objetivo de eleger pessoas mais transparentes e preparadas para governar o
país.
Causas da
Corrupção
·
Falta de punição
·
Problemas de fiscalização
·
Leis ineficazes, lentas e
desiguais
Consequências
da Corrupção
·
Afeta o bem-estar dos
cidadãos
·
Gera diversos problemas
econômicos
·
Aumenta a desigualdade
social e a violência
Soluções
para acabar com a corrupção
Além de pensar nas causas e
consequências, é importante refletir sobre as soluções para acabar ou diminuir
o problema no país. Nesse caso, podemos citar alguns:
·
Aumento da fiscalização
·
Produção de leis
eficientes e igualitárias
·
Punição para os envolvidos
em casos de corrupção
Nenhum comentário:
Postar um comentário