terça-feira, 7 de abril de 2020

ESQUEMAS DE VÁRIAS AULAS


A força do conhecimento e da criatividade.
- A força criativa do ser humano se manifesta nos mais corriqueiros gestos e nas mínimas ações do cotidiano. A criatividade é uma qualidade humana, nas resoluções de diversos problemas.
- É a criatividade individual e coletiva que permite os seres humanos a construir um mundo tão vasto, complexo e diversificado – pois cada indivíduo encontra uma maneira própria para enfrentar os desafios impostos pela a natureza e pelo ambiente social.
- A sociedade é fruto de conhecimentos  acumulados ao longo do processo histórico vivido pela a humanidade. ( ex: caneta; materiais diversos; tinta, plástico, grafite. )
Capítulo 1 – África, berço da humanidade.
Objetivos: Refletir sobre os conceitos de História e Pré – História. \ Compreender os conceitos de hominídeo, fóssil e primata.\ Discutir as limitações dos seres humanos pré – históricos e as estratégias que eles criaram para superá –las ( o conhecimento e a criatividade ).
Descrição: A Pré-História é dotada de ricas informações sobre a trajetória dos primeiros humanos.
A Pré-História é dotada de ricas informações sobre a trajetória dos primeiros humanos.
Do ponto de vista formal, a expressão “pré-história” designa tudo que houve antes da história humana se desenrolar. Na prática, esse mesmo termo abarca o período que vai desde o surgimento da vida da Terra, a evolução da espécie humana, indo até o aparecimento da escrita. Dessa forma, percebemos uma curiosa contradição: como o termo pré-história é utilizado para se definir um tempo em que os seres humanos já existiam na Terra?

Para compreender essa contradição, devemos conhecer quem foram os responsáveis pela existência do padrão que convenciona o período pré-histórico. Tal concepção apareceu precisamente junto aos historiadores do século XIX, que acreditavam que o estudo do passado só era possível por meio de documentos escritos. Dessa forma, julgavam que a compreensão do passado pré-histórico não poderia se sustentar em bases verdadeiras.

Atualmente, esse tipo de compreensão acabou perdendo espaço para outras formas de recuperação do passado. Muitos historiadores passaram a ver que as fontes que documentam o passado não se resumem aos documentos escritos. As manifestações artísticas, a oralidade, a cultura material e outros vestígios podem se entregar no entendimento do passado. Com isso, o mundo pré-histórico deixou de ser visto como um tempo “destituído de história”.

Sem dúvida, a compreensão desse tempo da história humana é cercada por desafios de compreensão imensuráveis. A escassez de documentos impele os pesquisadores a se valerem dos mais diversificados campos de conhecimento para tentarem promover a retomada das primeiras ações do homem na Terra. Não se restringindo ao ato interpretativo do historiador, o estudo da Pré-História ainda conta com o apoio de antropólogos, físicos, arqueólogos, biólogos, químicos e paleontólogos.

Dessa forma, não há como negar a riqueza de informações desse ramo de conhecimento que trilha as conquistas do homem sobre a natureza. A construção de utensílios, as primeiras habitações, o desenvolvimento da arte rupestre e o domínio da agricultura são alguns dos outros assuntos que integram essa incrível época. Entre as três divisões do período (Paleolítico, Neolítico e Idade dos Metais), se acumula uma vasta e curiosa gama de informações históricas.
Por Rainer Sousa
Graduado em História

Os germânicos entram no mundo romano.
- Com esfacelamento do Império Romano, várias realezas bárbaras fixaram – se na Europa Ocidental.
- A partir do século III, o Império Romano conheceu um longo processo de desestruturação.  
- A dificuldade de guardar as fronteiras impediu a politica imperialista e a diminuição do número de escravos gera uma crise econômica por todo o império.
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PLANO DE AULA: REGRAS DE CONVIVÊNCIA

Regras para uma boa convivência
A seguir mostrarei as regras de convivência elaborada pelos alunos no segundo dia de aula. Além de ser elaborada pelos alunos, o pais assinaram concordando com elas antes de serem colocada em práticas.
1-    Respeitar os colegas, professores e demais funcionários.
 2-Saber ouvir, falar baixo e na hora certa.
3- Ficar calado e sentado em seu lugar na hora das explicações.
4- Manter os cadernos organizados e com o conteúdo em dia.
5-Manter a sala limpa
6-Obedecer o mapa da sala.
7-Manter silêncio dentro da sala.
8- Fazer a atividades e tarefas propostas.
9-Ir ao banheiro e tomar água nos horários permitidos (poderão trazer garrafinha de água).
10-Não vaiar, ameaçar, ou caluniar colegas e funcionários.
11-Não dizer palavras de baixo calão na sala de aula.
12- Não chupar chicletes, balas pirulitos, etc... em sala de aula.
13-Entregar os trabalhos em dia
Para que serve a história?
O modo de se compreender o passado pode acontecer de diferentes formas.
No seu primeiro dia de aula, provavelmente na segunda fase do ensino fundamental, um professor de História entrou em sala para discutir a importância do estudo dessa matéria. Tal discussão, sem dúvida, é importante. Afinal, as questões e modos de se investigar o passado nessa nova fase do ensino passam a ser mais complexas e você, enquanto indivíduo em formação, já se mostra tentado a levantar algumas questões mais profundas sobre o que aconteceu no passado.
Sabemos que muitos por aí aprenderam que a História é importante para que não cometamos os mesmos erros do passado, para que tenhamos a oportunidade de organizar o agora e o porvir de modo mais seguro. Sob tal perspectiva, o estudo dos fatos consumados teria um valor estratégico. Em outras palavras, essa ideia sugere que a análise e a crítica do passado determinam o alcance de um futuro livre das mazelas que um dia nos afligiu.
De fato, ao observar esse tipo de uso para o passado, somos tentados a romantizar a História como ferramenta indispensável ao progresso. Contudo, seria mesmo correto dizer que a compreensão do passado garante verdadeiramente uma sociedade ou uma civilização mais aprimorada? Se assim fosse, toda a mazela que a Primeira Guerra Mundial trouxe para a Europa incutiria a “lição” de que uma Segunda Guerra Mundial não deveria acontecer. Mas não foi bem assim que as coisas se deram, não é?
Percebendo esse tipo de incoerência é que temos a chance de intuir que a História não tem essa missão salvadora de alertar ao homem sobre os erros que ele não pode cometer novamente. Na verdade, antes de acreditar que as sociedades e civilizações já cometeram um mesmo equívoco duas vezes, devemos entender que esses homens que são objetos de estudo do passado não pensam, sentem, acreditam ou sonham da mesma forma através dos dias, anos, décadas, séculos e milênios.
Sendo assim, a noção de progresso atribuída à História deve ser abandonada em favor de uma investigação dos valores, das relações sociais, conflitos e outros vestígios que nos mostram a transitoriedade e a mutação dos contextos em que os fatos históricos são consumados. É desse justo modo que passamos a entender que o homem e as sociedades que lutaram e sofreram na Primeira Guerra Mundial não são exatamente os mesmos que surgiram no cenário da Segunda Guerra Mundial.
Feita essa reflexão, não devemos chegar ao ponto de pensar que os contextos e períodos em que a História decorre são radicalmente distintos entre si. De uma época para outra, podemos notar que as sociedades não abandonam seu antigo modo de agir para incorporar uma postura completamente inovadora. Em cada período é necessário reconhecer as continuidades e descontinuidades que mostram a força que o passado possuiu enquanto referencial importante na formação dos indivíduos e das coletividades.
Ao realizar esses apontamentos, não devemos acreditar que o passado não passa de um jogo caótico controlado por jogadores (no caso, os homens) que não sabem definir suas próprias regras. Antes disso, é muito mais interessante notar que esse jogo tem feições múltiplas e que as formas de reconhecer a natureza de suas regras podem se transformar de acordo com a forma que olhamos para o passado.
Sendo assim, a investigação do passado se transforma em um grande debate em que cada interessado tem a oportunidade de mostrar uma riqueza inédita sobre um mesmo tema. Na medida em que isso acontece, não só temos a chance de pensar sobre aquilo que o homem já fez, mas também temos uma maneira curiosa, mesmo que seja pela completa diferença, de debater os nossos valores e questionar o agora com os “olhos” de nossos antepassados.
Reflexão: 1. Em sua opinião, para que serve a História? / 2. Na opinião de Rainer Souza, para que serve a História?
6º ano

1º Bimestre



Atividade 1 – Introdução ao estudo da História e a Pré-História

- A história nos ajuda a responder muitas perguntas que temos hoje.

- Olhar para o passado é uma maneira de entendermos a vida que levamos hoje, nos ajuda a ver como as coisas mudaram e podem mudar no futuro.

- As  pessoas deixam muito vestígios de sua presença em determinado lugar e em determinada época.
- FONTE HISTÓRICA: é  todo vestígio da vida humana no passado utilizado pelo historiador para os estudos históricos.

-  No século XIX, o historiador valorizavam bastante as fontes escritas. E pensavam que havia uma verdade absoluta sobre o passado.

- Hoje os historiadores não acreditam mais na construção de uma verdade absoluta. Eles consideram a existência de várias versões para um mesmo acontecimento.

- O historiador é como um detetive da história. Ele reúne o máximo de versões, cruza umas com outras, verifica se elas se sustentam e escreve a versão mais ampla possível sobre os acontecimentos.

- Novos personagens entram em cena ( não é só a elite letrada ); os operários, as mulheres, as crianças, os escravos, os indígenas.

- Novas fontes ( além da escrita ); desenhos, pinturas, fotografias, lendas e crenças transmitidas oralmente de geração a geração.

- Tudo e todos passaram a ser importantes para produzir conhecimento sobre o passado.

- Um mesmo acontecimento pode ser interpretado de diferentes maneiras pelo o historiador (baseado sempre em fontes disponíveis).

- Para realizar o seu trabalho, o historiador precisa recorrer ao saber elaborado por vários pesquisadores, muitos deles dedicados a outras áreas do conhecimento, como a arqueologia, a antropologia, a sociologia, a geografia e a economia. 

- A história é interdependente de outras áreas do conhecimento. ( não está isolada ). 










1ª parte – Historiografia

1ª aula

01 – Escreva a história da sua vida. Mínimo de 25 linhas. Dê um título criativo.








02 -  FONTES HISTÓRICAS:

a)      Entreviste um idoso que você conhece. Pergunte – lhe sobre a sua infância, onde morava, estudava ou trabalhava, que lugares frequentava e os acontecimentos mais importante de sua vida ( professores e amigos que teve, primeiro emprego, namoro, casamento, nascimento dos filhos etc)







b)      Faça uma linha do tempo marcado nela os anos dos acontecimentos citados pela pessoa entrevistada. Ilustre essa linha do tempo com desenhos. 






c)      Qual a importância dos idosos para o trabalho do historiador? 




d)     Na sua opinião, os idosos são respeitados na sociedade atual? O que deveria ser feito para melhorar a vida deles? 
















7º ano                            1º Bimestre                      Atividade 1 – A formação da Europa feudal
Aula de Revisão.
O feudalismo.
Descrição: Iluminura medieval onde servos oferecem peças de um animal ao senhor feudal.
Iluminura medieval onde servos oferecem peças de um animal ao senhor feudal.
O feudalismo consiste em um conjunto de práticas envolvendo questões de ordem econômica, social e política. Entre os séculos V e X, a Europa Ocidental sofreu uma série de transformações que possibilitaram o surgimento dessas novas maneiras de se pensar, agir e relacionar. De modo geral, a configuração do mundo feudal está vinculada a duas experiências históricas concomitantes: a crise do Império Romano e as Invasões Bárbaras.

A economia sofreu uma retração das atividades comerciais, as moedas perderam seu espaço de circulação e a produção agrícola ganhara caráter subsistente. Nesse período, a crise do Império Romano tinha favorecido um processo de ruralização das populações que não mais podiam empreender atividades comerciais. Isso ocorreu em razão das constantes guerras promovidas pelas invasões bárbaras e a crise dos centros urbanos constituídos durante o auge da civilização clássica.

A ruralização da economia também atingiu diretamente as classes sociais instituídas no interior de Roma. A antes abrangente classe de escravos e plebeus veio a compor, junto com os povos germânicos, uma classe campesina consolidada enquanto a principal força de trabalho dos feudos. Trabalhando em regime de servidão, um camponês estaria atrelado à vida rural devido às ameaças dos conflitos da Alta Idade Média e a relação pessoal instituída com a classe proprietária, ali representada pelo senhor feudal.

O senhor feudal representaria a classe nobiliárquica detentora de terras. Divididos por diferentes títulos, um nobre poderia ser responsável desde a administração de um feudo até pela cobrança de taxas ou a proteção militar de uma determinada propriedade. A autoridade exercida pelo senhor feudal, na prática, era superior a dos reis, que não tinham poder de interferência direta sobre as regras e imposições de um senhor feudal no interior de suas propriedades. Portanto, assinalamos o feudalismo como um modelo promotor de um poder político descentralizado.

Ao mesmo tempo em que a economia e as relações sociopolíticas se transformavam nesse período, não podemos nos esquecer da importância do papel da Igreja nesse contexto. O clero entraria em acordo com os reis e a nobreza com o intuito de expandir o ideário cristão. A conversão da classe nobiliárquica deu margens para que os clérigos interferissem nas questões políticas. Muitas vezes um rei ou um senhor feudal doava terras para a Igreja em sinal de sua devoção religiosa. Dessa forma, a Igreja também se tornou uma grande “senhora feudal”.




No século X o feudalismo atingiu o seu auge tornando-se uma forma de organização vigente em boa parte do continente europeu. A partir do século seguinte, o aprimoramento das técnicas de produção agrícola e o crescimento populacional proporcionaram melhores condições para o reavivamento das atividades comerciais. Os centros urbanos voltaram a florescer e as populações saíram da estrutura hermética que marcou boa parte da Idade Média.
Por Rainer Sousa
Graduado em História/ Equipe Brasil Escola

Reflexão:
1.      Utilizando o texto de Rainer Sousa, “ O feudalismo”,  produzir para cada item:
O título ___________________quer nos mostrar que __________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ mas eu colocaria o título _______________________________________ porque ___________
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2.      O que foi o feudalismo?
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3.      Quais os fatos históricos que levaram ao surgimento do feudalismo?
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4.      Descreva as classes sociais que compunham o mundo medieval e as obrigações de cada uma delas.
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5.      Qual era o papel da Igreja Católica no período medieval ?
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6.      Explique os motivos que levaram a queda do feudalismo.  






8º ano                  1º Bimestre                         Atividade 1 – A expansão da América portuguesa

Aula de Revisão:

Colonização do Brasil
A colonização portuguesa no Brasil se efetivou a partir da exploração, povoamento, extermínio e conquista dos povos indígenas (povoadores) e das novas terras.

Descrição: Dos primeiros contatos aos engenhos de açúcar
Dos primeiros contatos aos engenhos de açúcar
Sempre que ouvimos falar da colonização portuguesa na América, lembramos logo da colonização do Brasil. Será que o Brasil foi realmente descoberto pelos portugueses? Ou o processo de colonização portuguesa foi uma conquista?
A colonização portuguesa no Brasil teve como principais características: civilizar, exterminar, explorar, povoar, conquistar e dominar. Sabemos que os termos civilizar, explorar, exterminar, conquistar e dominar estão diretamente ligados às relações de poder de uma determinada civilização sobre outra, ou seja, os portugueses submetendo ao domínio e conquista os indígenas. Já os termos explorar, povoar remete-se à exploração e povoamento do novo território (América).
A partir de então, já sabemos de uma coisa, que o Brasil não foi descoberto pelos portugueses, pois afirmando isto, estaremos negligenciando a história dos indígenas (povoadores) que viviam há muito tempo neste território antes da chegada dos europeus. Portanto, o processo de colonização portuguesa no Brasil teve um caráter semelhante a outras colonizações europeias, como, por exemplo, a espanhola: a conquista e o extermínio dos indígenas. Sendo assim, ressaltamos que o Brasil foi conquistado e não descoberto. 
A Coroa portuguesa, quando empreendeu o financiamento das navegações marítimas portuguesas no século XV, tinha como principal objetivo a expansão comercial e a busca de produtos para comercializar na Europa (obtenção do lucro), mas não podemos negligenciar outros motivos não menos importantes como a expansão do cristianismo (Catolicismo), o caráter aventureiro das navegações, a tentativa de superar os perigos do mar (perigos reais e imaginários) e a expansão territorial portuguesa (territórios além-mar).
No ano de 1500, os primeiros portugueses chegaram ao chamado “Novo Mundo” (América), e com eles o navegador Pedro Álvares Cabral desembarcou no litoral do novo território. Logo, os primeiros europeus tomaram posse das terras e tiveram os primeiros contatos com os indígenas denominados pelos portugueses de “selvagens”. Alguns historiadores chamaram o primeiro contato entre portugueses e indígenas de “encontro de culturas”, mas percebemos com o início do processo de colonização portuguesa um “desencontro de culturas”, começando então o extermínio dos indígenas tanto por meio dos conflitos entre os portugueses quanto pelas doenças trazidas pelos europeus, como a gripe e a sífilis.
Entre 1500 a 1530, os portugueses efetivaram poucos empreendimentos no novo território conquistado, algumas expedições chegaram, como a de 1501, chefiada por Gaspar de Lemos e a expedição de Gonçalo Coelho de 1503, as principais realizações dessas expedições foram: nomear algumas localidades no litoral, confirmar a existência do pau-brasil e construir algumas feitorias.
Em 1516, Dom Emanuel I, rei de Portugal, enviou navios ao novo território para efetivar o povoamento e a exploração, instalaram-se em Porto Seguro, mas rapidamente foram expulsos pelos indígenas. Até o ano de 1530, a ocupação portuguesa ainda era bastante tímida, somente no ano de 1531, o monarca português Dom João III enviou Martin Afonso de Souza ao Brasil nomeado capitão-mor da esquadra e das terras coloniais, visando efetivar a exploração mineral e vegetal da região e a distribuição das sesmarias (lotes de terras).
No litoral do atual estado de São Paulo, Martin Afonso de Souza fundou no ano de 1532 os primeiros povoados do Brasil, as Vilas de São Vicente e Piratininga (atual cidade de São Paulo). No litoral paulista, o capitão-mor logo desenvolveu o plantio da cana-de-açúcar; os portugueses tiveram o contato com a cultura da cana-de-açúcar no período das cruzadas na Idade Média. 
As primeiras experiências portuguesas de plantio e cultivo da cana-de-açúcar e o processamento do açúcar nos engenhos aconteceram primeiramente na Ilha da Madeira (situada no Oceano Atlântico, a 978 km a sudoeste de Lisboa, próximo ao litoral africano). Em razão da grande procura e do alto valor agregado a este produto na Europa, os portugueses levaram a cultura da cana-de-açúcar para o Brasil (em virtude da grande quantidade de terras, da fácil adaptação ao clima brasileiro e das novas técnicas de cultivo), desenvolvendo os primeiros engenhos no litoral paulista e no litoral do nordeste (atual estado de Pernambuco), a produção do açúcar se tornou um negócio rentável.
Para desenvolver a produção do açúcar, os portugueses utilizaram nos engenhos a mão de obra escrava, os primeiros a serem escravizados foram os indígenas, posteriormente foi utilizada a mão de obra escrava africana, o tráfico negreiro neste período se tornou um atrativo empreendimento juntamente com os engenhos de açúcar.
Leandro Carvalho/ Mestre em História/ Equipe Brasil Escola
1.      Utilizando  o texto de Leandro Carvalho  “ Colonização do Brasil ”, produzir para cada item:
O título ___________________quer nos mostrar que __________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ mas eu colocaria o título _______________________________________ porque ___________
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2. Quais foram as principais características da colonização do Brasil?
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3. Por que o Brasil, não foi descoberto pelos portugueses?
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4. Quais eram os objetivos principais da coroa portuguesa na colonização do Brasil.
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5. O que aconteceu com os povos indígenas após a expedição de Pedro Alvares Cabral (1500)?
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6. Faça uma linha do tempo marcado nela as principais expedições na América portuguesa.


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7.      Explique os motivos que levaram o plantio da cana de açúcar no Brasil e relacione com a escravidão.
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9º ano   1º Bimestre   Atividade 1 – A era do Imperialismo

Aula de Revisão :                          A ideologia imperialista
Descrição: http://www.brasilescola.com/upload/e/Ideologia%20Imperialista%281%29.jpg
Rudyard Kipling, escritor conhecido como o “poeta do imperialismo”.

Como bem sabemos, a Europa do século XIX experimentava um acelerado processo de industrialização que determinou o fim do monopólio britânico neste ramo de atividade econômica. Dessa maneira, a concorrência entre os países industrializados levou a incessante busca por novos mercados consumidores e a obtenção de matéria-prima barata. Pelo atendimento de tais demandas, as potências industriais acreditavam ser possível ampliar suas respectivas economias.

A consolidação deste quadro levou à promoção do imperialismo, prática que resultou na conquista e exploração de vários territórios africanos e asiáticos. Apesar das impactantes necessidades econômicas que explicam a realização desse fato histórico, não podemos deixar de levar em conta a ideologia construída por de trás do imperialismo. De fato, vários intelectuais e religiosos partilharam de teses e opiniões que também justificaram a entrada europeia em domínios afro-asiáticos.

Dentro dessa perspectiva, os ideólogos do imperialismo acreditavam que o modelo de civilização europeu era o que oferecia as melhores condições de vida ao homem. Logo, quem estivesse apartado de tal modelo, viveria em uma condição inferior e não tão privilegiada se colocada em contraponto à funcionalidade de várias instituições e costumes de origem europeia. Com isso, a presença europeia na África e na Ásia deixava de ser vista como um injusto processo de invasão.

Em geral, os ideólogos realizaram uma apropriação indevida das teorias darwinistas ao promoverem um molde de compreensão das culturas. Nesse modelo, os europeus ocupavam o mais elevado posto de uma hierarquia que transformava os africanos e asiáticos em povos atrasados e selvagens. A missão do “homem branco” era proporcionar a inestimável oportunidade dessa massa “incivilizada” de se modernizar e superar alguns dos degraus dessa escala evolutiva imaginada.

Na prática, o discurso imperialista acabou legitimando uma série de atrocidades e injustiças contra as populações dos territórios dominados. Afinal de contas, se esta missão civilizadora tivesse sido colocada em ação, esses dois continentes não abarcariam atualmente graves problemas de natureza econômica e social. Assim, observamos que a missão civilizatória acabou ressaltando a diferença entre os povos e abrindo espaço para essa indiscriminada exploração do outro.


Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola


Reflexões:

1.      Utilizando o texto de Rainer Sousa “ A ideologia Imperialista” , produzir para cada item:
O título ___________________quer nos mostrar que __________________________________
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2.      Explique o fato histórico importante marcou a Europa no século XIX?
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3.      O que foi a política imperialista?
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4.      Caracterize a ideologia imperialista.
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5.      Faça uma analise crítica sobre a ideologia imperialista?
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O QUE É, AFINAL, A VIDA?
Num lindo dia de sol, por volta do meio dia, fez-se grande silêncio na orla da mata. Os passarinhos haviam escondido suas cabecinhas sob as asas, e tudo descansava.
Foi quando o Bem-te-vi espiou por entre as folhagens da árvore e perguntou: "O que é, afinal, a vida?"
Todos se surpreenderam com esta pergunta difícil. O Bem-te-vi deixou o seu galho, deu uma grande volta pelo campo e voltou, em seguida, ao seu lugar, à sombra da árvore.
Uma Roseira, à beira do caminho, estava, nesse momento, abrindo um botão. Desenrolando uma pétala após outra, dizia: "A vida é só alegria e brilho".
Por entre o gramado denso, uma Formiga carregava uma haste dez vezes mais longa do que ela própria. Numa parada para descanso, disse: "A vida não é mais do que trabalho e cansaço".
Uma Abelha, voltando de sua excursão pelo campo, carregadinha de néctar, observou: "A vida é um misto de trabalho e prazer".
Ouvindo estas reflexões sábias, o Botão não pôde deixar de dar seu palpite: "A vida? A vida é uma luta no escuro".

Quase teria dado briga entre os animais, se não tivesse começado a chover. E a Chuva dizia: "A vida consiste de lágrimas, só lágrimas".
E a Chuva seguia adiante, para o mar; aí as Ondas se jogavam com toda a força contra a rocha e gemiam. "A vida é uma luta constante e sem êxito por liberdade".
Muito alto, no céu, uma Águia perfazia círculos majestosos, ela exultava: "A vida é um esforço para subir".
Não muito longe da margem, estava uma Árvore; já curvada pela tempestade, disse: "A vida é inclinar-se sob uma força maior".
Então veio a noite, silenciosamente. Uma Coruja deslizava pelo campo, em direção à mata, e disse: "A vida é aproveitar as oportunidades, enquanto outros dormem."

Finalmente, o silêncio cobriu o campo e a mata, após algum tempo. Chegou um jovem e caiu na relva, cansado de dançar e beber: "A vida é uma busca constante de felicidade e uma longa corrente de decepções".
De repente, a Aurora se levantou, em todo o seu esplendor, e disse: "Assim como o dia é um instante na vida, assim a vida é um instante da Eternidade".
"Há quem diga que a vida da gente é um nada no mundo.
É uma gota, é um tempo, que nem dá um segundo.
Há quem fale que é um divino mistério profundo.
É um sopro do criador, numa atitude repleta de amor.
Você diz que é luta e prazer.
Ele diz que a vida é viver"
(Gonzaguinha)
Reflexão:

Elabore uma poesia sobre a vida.

Dinâmica        
OBJETIVOS:   
  • Desenvolver a autenticidade do grupo;
  • Desinibir a turma;
  • Desenvolver as atitudes de fala, respeito, escuta e diálogo.
JOGO: Formar um círculo e girar a garrafinha. Ao parar, o bico da garrafa indicará a pessoa que irá responder uma questão feita pelo colega que girou. Caso parar entre 2 pessoas, gire novamente.
PERGUNTAS:
  1. QUAL SUA LEMBRANÇA MAIS REMOTA DA INFÂNCIA?
  2. ONDE VOCÊ PASSOU SUAS FÉRIAS INESQUECÍVEIS? O QUE MAIS MARCOU NA LEMBRANÇA?
  3. QUAL SUA IDÉIA DE DOMINGO PERFEITO?
  4. QUAL TUA VIAGEM MAIS MARCANTE?
  5. O QUE VOCÊ FAZ PARA ESPANTAR A TRISTEZA?
  6. QUE SOM TE ACALMA? QUE MÚSICA NÃO SAI DA TUA CABEÇA? VOCÊ DANÇA RITMOS VARIADOS? QUAL SUA DANÇA PREFERIDA?
  7. O QUE DISPARA TEU LADO CONSUMISTA?
  8. NA TUA OPINIÃO: QUAL A PALAVRA MAIS BONITA DA LÍNGUA PORTUGUESA?
  9. QUE LIVRO, VOCÊ MAIS CITA?
  10. QUE FILME VOCÊ GOSTARIA DE REVER?
  11. UM GOSTO INUSITADO?
  12. UM HÁBITO QUE VOCÊ NÃO ABRE MÃO?
  13. UM VÍCIO QUE VOCÊ GOSTARIA DE SE LIVRAR?
  14. UM ELOGIO INESQUECÍVEL?
  15. EM QUE SITUAÇÃO VALE A PENA MENTIR?
  16. EM QUE SITUAÇÃO VOCÊ É CAPAZ DE PERDER A ELEGÂNCIA?
  17. EM PROFISSÃO VOCÊ SE IMAGINA?
  18. UM PLANO PARA BREVE?
  19. QUAL SEU HOBBY PREFERIDO?
  20. O QUE TE DEIXA ABORRECIDO(a)?
  21. PARA VOCÊ, QUAL O SENTIMENTO OU EMOÇÃO MAIS DIFÍCIL DE CONTROLAR?
  22. NA SUA INFÂNCIA, QUAL O CASTIGO OU CRÍTICA QUE MAIS TE MARCOU?
  23. QUAL FOI O MOMENTO MAIS ENGRAÇADO?
  24. VOCÊ TEM UM CONFIDENTE? CONTA TODOS OS TEUS SEGREDOS? TEM ALGUM SEGREDO QUE PODERIA NOS CONTAR?
  25. QUAL O MELHOR PRESENTE QUE VOCÊ GOSTARIA DE GANHAR?
  26. O QUE VOCÊ PENSA SOBRE PAIXÃO PLATÔNICA? TEVE UMA? QUAL FOI O FINAL?
  27. QUAL É O MAIOR DEFEITO DESTE GRUPO?
  28. DO SEU GRUPO DE COLEGAS OU AMIGOS, QUEM VOCÊ ESCOLHERIA PARA PASSAR AS FÉRIAS COM VOCÊ?
  29. O QUE VOCÊ MAIS CURTE NESTE GRUPO?
  30. APONTE CAUSAS DA FALTA DE DIÁLOGO ENTRE PAIS E FILHOS?
  31. VOCÊ ESTÁ ENFRENTANDO ALGUM PROBLEMA NO MOMENTO?

  32. VOCÊ GOSTA DO SEU NOME? QUAIS NOMES VOCÊ ESCOLHERIA PARA SEUS FILHOS(AS)?
  33. QUAL SEU ESPORTE FAVORITO? VOCÊ PRATICA?
  34. QUANDO ESTÁ COM TEMPO LIVRE, O QUE VOCÊ GOSTA DE FAZER?
  35. QUAL SUA COR PREFERIDA?
  36. QUAL SEU NÚMERO DA SORTE?VOCÊ TEM UM AMULETO DA SORTE? QUAL?
  37. VOCÊ TEM UM BICHINHO DE ESTIMAÇÃO? QUEM CUIDA? QUAL É A ROTINA?
Caso a turma seja grande, subdividi-la em grupos menores e entregar uma garrafa e um envelope para cada grupo, contendo as questões acima.
UM COMPONENTE DO GRUPO LÊ ALTO E A PESSOA RESPONDE NO GRUPO.












COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR AURELIANO
PROFº  EDILSON LUIZ ROCHA
ALUNO:____________________________________________SÉRIE:______DATA:___/___/___
PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO
I Aula: 01   Introdução à Filosofia
A palavra filosofia advém do grego, e significa “amor por sabedoria”. A própria palavra indica dois conceitos: amor (ou paixão) e sabedoria (compreensão e conhecimento), ensinando-nos que um grande pensador é aquele que sente paixão pela verdade e amor por ideias.
O estudo da Filosofia requer um engajamento com o mundo, com ideias, conceitos e pensamentos. Na realidade, todos nós estamos constantemente imersos em alguma forma de filosofia. Isto é, somos seres curiosos por natureza. É de nosso interesse descobrir mais a respeito de nós mesmos e a respeito do mundo e da vida. O grande filósofo Aristóteles acreditava que o início da filosofia é a curiosidade, o questionamento. De fato, as crianças têm o hábito de questionar as coisas até mais que a maioria dos adultos. Elas são naturalmente curiosas. Estão sempre fazendo perguntas, querendo saber o porquê das coisas. À medida que envelhecemos, passamos a aceitar o mundo pelo o que ele é, e não mais a buscar respostas para perguntas. Passamos a aceitar a situação atual do mundo e adotamos muitas das crenças da sociedade na qual vivemos. Infelizmente, muitos adultos perdem a curiosidade, deixam de questionar o mundo e não mais buscam respostas a respeito das questões fundamentais da vida.
O propósito do estudo da Filosofia é o de ajudar o ser humano a adquirir uma melhor compreensão sobre a humanidade e sobre o mundo como um todo. A Filosofia fez parte de praticamente toda grande civilização. O estudo da Filosofia, os filósofos e suas ideias, têm mudado o curso do mundo, às vezes de uma forma sutil, às vezes de modo explícito e evidente. As ideias de democracia na Grécia antiga e as ideias do socialismo implantadas no início do século XX são exemplos de como ideias moldam a sociedade humana e o próprio curso da História. No século XX, as ideias a respeito de direitos humanos influenciaram a legislação de muitos países. Por exemplo, após a Segunda Guerra Mundial, ocorreram os Julgamentos de Nuremberg, onde os perpetradores do Holocausto foram condenados por crimes contra a humanidade. É inegável que culturas e sociedades são definidas pelos seus princípios e ideias filosóficas.
A Filosofia diz respeito a praticamente todo aspecto da vida humana. A Filosofia tem algo a dizer sobre as Ciências, a Arte, a Religião, a Política, a Medicina, etc. O estudo da Filosofia nos ajuda a pensar de forma mais clara e a chegar a conclusões mais confiáveis.
Por meio do estudo da Filosofia, as pessoas questionam seus pontos de vista, suas assunções, seus pensamentos e crenças. Um dos maiores propósitos de considerar ideias antigas e modernas é o de chegar a conclusões confiáveis a respeito do mundo e de nós mesmos.
Introdução à Filosofia
Já que o maior objetivo da Filosofia é a busca pela verdade, somos obrigados a questionar as nossas ideias mais básicas, nossas crenças fundamentais. Pois nós, seres humanos, frequentemente acreditamos em conceitos e ideias que são inconsistentes, até mesmo contraditórias. Às vezes, nossas crenças nos proporcionam uma medida de conforto e tranquilidade; questioná-las pode, portanto, ser um desafio, algo perturbador.
Estudar Filosofia significa fazer perguntas, mesmo que muitas delas talvez nunca sejam satisfatoriamente respondidas. Algumas das perguntas feitas pela Filosofia são:
- O que é real?
- O que é a verdade?
- O que é conhecimento?
- O que é bondade?
- O que é justiça?
- A mente encontra-se separada do corpo?
- O ser humano tem livre arbítrio ou nossas ações são predeterminadas por eventos passados e pela nossa composição biológica?
- Deus existe? Como se define Deus?

Algumas das perguntas feitas pelos filósofos e pelas religiões mais conhecidas são:
- O que significa viver de forma honrável? (Confúcio)
- O que é um Estado justo? (Platão)
- O que significa saber? (Aristóteles)
- Há significado na existência? (Judaísmo)
- Há algo além do mundo? (Cristianismo)
- O mundo é real ou ilusório? (Hinduísmo)
- O sofrimento pode ser superado? (Budismo)
- A vida tem significado? (Existencialismo)
- Os seres humanos têm a liberdade de determinar sua existência e destino? (Sartre)
- Como podemos ter certeza de qualquer coisa? (Descartes)
O estudo da Filosofia requer a tarefa crítica de lançar perguntas difíceis a respeito de ideias que são presumidamente evidentes e verdadeiras. O propósito de levantar dúvidas não é o de criar céticos e assolar a fé dos seres humanos, e sim, o de assegurar que as nossas crenças sejam baseadas na verdade e que sejam, à medida do possível, sensatas. O objetivo da Filosofia é a busca da verdade e a rejeição do erro e da inverdade. A Filosofia objetiva o desenvolvimento de um retrato confiável e produtivo da realidade.
Muito da história da Filosofia trata de tentativas de desenvolvimento de sistemas de compreensão que podem resistir às difíceis perguntas da filosofia crítica.
A importância de se estudar Filosofia
Os alunos podem questionar a importância do estudo da Filosofia. A resposta é que a maior habilidade intelectual que um ser humano deve ter é a capacidade de pensar de forma clara. Quem pensa claramente geralmente se torna um comunicador mais eficaz.
Introdução à Filosofia
Um bom pensador consegue se expressar de forma mais clara e convincente. Essa é a melhor forma de persuadir os outros. As habilidades adquiridas no estudo da Filosofa
são extremamente úteis em profissões e carreiras que envolvem pensamento crítico, a capacidade de resolver problemas, raciocínio analítico e comunicabilidade.
Há várias formas de estudar Filosofia. Em alguns casos, estudam-se os principais filósofos, suas vidas e ideias. Em outros casos, estudam-se os conceitos – o que os filósofos tinham a dizer sobre a verdade, Deus, o livre arbítrio e inúmeras outras questões.
Sendo que as ideias e obras filosóficas foram influenciadas por fatores históricos e culturais, apresentaremos o estudo dos principais filósofos e de suas ideias, de forma cronológica, explicando como os movimentos filosóficos se originaram e se desenvolveram.
Alguns dos mais antigos filósofos foram: Confúcio, um grande pensador chinês, e Sócrates e Platão, dois dos maiores filósofos gregos. Iniciaremos nosso estudo de Filosofia aprendendo sobre os filósofos gregos. Ao final do curso, estudaremos sobre os filósofos contemporâneos – os grandes pensadores do século XX.
Nosso estudo de Filosofia será uma jornada estimulante. Esperamos que você, aluno, além de aprender muito, venha a adquirir um gosto por esse estudo. Nosso objetivo não é apenas transmitir conhecimentos. Queremos estimulá-lo a pensar com mais profundidade e a questionar conceitos que a maioria das pessoas aceita como sendo inquestionáveis. Essa é a forma como foram formadas as grandes mentes que tanto contribuíram para a humanidade.
Aula 02
Atividades:
Objetivos:
Nesta atividade de introdução ao estudo da Filosofia os estudantes vão poder distinguir o pensamento filosófico do senso comum, estabelecendo relações com o seu cotidiano. Compreender o conceito de filosofia e sua importância na história da humanidade.
a)      Redação -  TEMA: “ O que é filosofia”.
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b)      Escolha um tema - trabalho escrito: ( Capa, contra – capa, introdução, desenvolvimento e conclusão )  

Tema A:  Dimensão filosófica: O que é filosofia? Existem várias maneiras de pensar a filosofia? Existe uma classificação para as formas de pensar?

Tema B:  Dimensão histórica: Quando surgiu a filosofia? Qual a importância da filosofia para a humanidade?

Tema C: Dimensão social: Qual o papel da filosofia na sociedade brasileira, em minha comunidade, na escola?

Tema D:  Dimensão científica: Existe relação entre o pensamento filosófico e a ciência?










c)       Leia e responda:

"Há já algum tempo eu me apercebi de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões como verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundei em princípios tão mal assegurados não podia ser senão mui duvidoso e incerto, de modo que me era necessário tentar seriamente, uma vez em minha vida, desfazer-me de todas as opiniões a que até então dera crédito, e começar tudo novamente desde os fundamentos..." (DESCARTES apud COTRIN, 1999, p. 47)

Vamos discutir esse pensamento de Descartes:

  Você  concorda com ele?
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• O que o levou você a concordar ou discordar?
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• Porque esta angústia nos invade os pensamentos? Essa incerteza sobre o que é ou não certo?
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• A humanidade sempre teve a mesma forma de pensar?
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• Como evolui o pensamento?
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• Qual a relação do pensamento do senso comum com o filosófico?
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Filosofia. 2° Ano.
O conhecimento.

Descrição: http://www.brasilescola.com/upload/e/arvore%20do%20conhecimento%281%29.jpg
Árvore do conhecimento - O motivo que levou o homem a ser expulso do paraíso.

Desde seus primórdios, a Filosofia se ocupou do problema do conhecimento. Os primeiros filósofos na Grécia que questionaram sobre o mundo (cosmos), sobre o homem, a natureza e etc., tentaram encontrar a verdade em um princípio único (arché) que abarcasse toda a realidade, isto é, sobre o Ser.
Confiantes de que somos seres capazes de conhecer o universo e sua estrutura, os gregos se perguntavam como era possível o erro, a falsidade e a ilusão, já que não era possível falar sobre o Não Ser e sim somente sobre o Ser. Foi preciso, pois, estabelecer a diferenciação entre o mero opinar e o conhecer verdadeiro, entre o que percebemos pelos sentidos e aquilo que compreendemos pelo pensamento, raciocínio ou reflexão, estabelecendo, assim, graus de conhecimento e até mesmo uma hierarquia entre eles. Isso porque o conhecimento não era entendido como a mera apreensão particular de objetos (pois isso seria conhecimento de algo), mas pretendido como o modo universal de apreensão (não o conhecimento de várias coisas, mas o que é realmente o conhecer).
Com o advento do cristianismo, a verdade que os homens poderiam conhecer estava sujeita à autoridade da fé revelada. Na concepção cristã, que vê o homem como um degenerado do paraíso, sua salvação depende de Deus e não da sua mera vontade e só através da fé o homem poderia compreender o mundo e a si mesmo, alcançando, assim, a verdade. O homem, tido como um duplo corpo/alma, tem acesso a duas realidades, uma temporal e finita (corpo) e a outra eterna e semelhante ao divino (alma) pela qual poder-se-ia chegar à verdade e à salvação. A fé auxilia a razão para que não sofra desvios por conta da vontade e liberdade de uma alma encerrada em um corpo.
Mas foi somente com a Modernidade que a questão do conhecimento foi devidamente sistematizada. Retomando os antigos, a Filosofia procurou não só saber quantos conhecimentos existiam nem de quantos objetos, mas questionar a sua possibilidade e condições de realização. Eis as perspectivas mais adotadas nesse período:
• Ceticismo – posição filosófica que afirma a impossibilidade do homem conhecer seja qual for o objeto, negando a verdade do saber e que tudo em que acreditamos não passa de hábitos. (Hume);
• Dogmatismo – posição que afirma ser nossa razão portadora de capacidades inatas para conhecer o mundo, capacidades estas independentes da experiência sensorial. Aqui, o sujeito do conhecimento é valorizado em detrimento da experiência sensível (Descartes, Leibniz);
• Empirismo – doutrina que nega a existência de ideias em nossa mente antes de qualquer experiência. Além disso, afirma que tudo que conhecemos tem origem nos dados dos sentidos. Nessa filosofia o objeto determina por suas características o conhecimento do sujeito (Hobbes, Locke);
• Criticismo – posição que visa ao mesmo tempo criticar as anteriores, porém sintetizando-as. Desenvolvida pelo filósofo alemão Immanuel Kant, visa mostrar as condições de possibilidades que um sujeito tem para conhecer um objeto. Para Kant, não podemos conhecer os objetos em si mesmos, mas somente representá-los segundo formas a priori de apreensão da nossa sensibilidade (tempo e espaço). Significa dizer que conhecemos o real não em si, mas como podemos organizá-lo e apreendê-lo segundo modelos esquemáticos próprio do nosso intelecto.
Todo esse desenvolvimento dos filósofos modernos culminou com o debate contemporâneo sobre o conhecer. Até aqui, percebe-se que o conhecimento necessitava de provas e demonstrações racionais tendo um correspondente na realidade que seguisse leis como causalidade, reversibilidade, publicidade etc. Hoje, a ciência cada dia mais especializada se preocupa não em provar uma teoria, mas refutá-la ou falseá-la, pois os critérios de cientificidade dependem da ação do homem ao construir seu mundo e não mais desvendar as leis ocultas da natureza, já que em todos os períodos da história esses critérios são elaborados segundo paradigmas vigentes que influenciam nossa visão de mundo.
Por João Francisco P. Cabral
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU
Mestrando em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP


Reflexões:

1.      Utilizando  o texto de João Francisco P. Cabral   “ Conhecimento ”, produzir para cada item:
O título ___________________quer nos mostrar que __________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ mas eu colocaria o título___________ _______________________________________ porque _______________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2.      Explique as principais preocupações dos gregos em relação ao conhecimento.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 

3.      Relacione;  conhecimento  / verdade, na concepção cristã.
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4.      Caracterize as principais discussões sistematizadas do conhecimento.
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5.      Identifique as principais dificuldades dos filósofos modernos em relação a verdade do conhecer.
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Ideia de Política em Norberto Bobbio

A conceituação de política, segundo Norberto Bobbio, envolve a ideia de poder. O poder político, por sua vez, diz respeito ao poder que um homem exerce sobre outro.


Descrição: Norberto Bobbio - Um dos maiores Politógos do século XX
Norberto Bobbio - Um dos maiores Politógos do século XX

Norberto Bobbio (1909-2004) foi um dos maiores politógos do século XX. Dentre sua extensa obra, deixou uma importante contribuição à Ciência Política: seu livro Teoria Geral da Política: a filosofia política e as lições dos Clássicos. Este texto tentará abordar ligeiramente algumas considerações sobre o conceito de política na visão desse autor.
A palavra política deriva de politikós, do grego, e diz respeito àquilo que é da cidade, da pólis (na Grécia Antiga), da sociedade, ou seja, que é de interesse do homem enquanto cidadão. Já na Grécia Antiga, um dos primeiros a tratar da política como uma prática intrínseca aos homens foi Aristóteles, com seu livro A Política.
Ao longo do tempo, o termo política deixou de ter o sentido de adjetivo (aquilo que é da cidade, sociedade) e passou a ser um modo de “saber lidar” com as coisas da cidade, da sociedade. Assim, fazer política pode estar associado às ações de governo e de administração do Estado. Por outro lado, também diria respeito à forma como a sociedade civil se relaciona com o próprio Estado.
Mas para Norberto Bobbio, falar em política enquanto prática humana conduz, consequentemente, a se pensar no conceito de poder. O poder estaria ligado à ideia de posse dos meios para se obter vantagem (ou para fazer valer a vontade) de um homem sobre outros. Assim, o poder político diria respeito ao poder que um homem pode exercer sobre outros, a exemplo da relação entre governante e governados (povo, sociedade). Contudo, ao falar em poder político, é preciso pensar em sua legitimação. Podemos ter poderes políticos legitimados por vários motivos, como pela tradição (poder de pai, paternalista), despótico (autoritário, exercido por um rei, uma ditadura) ou aquele que é dado pelo consenso, sendo este último um modelo de governo esperado. O poder exercido pelo governante em uma democracia, por exemplo, dá-se pelo consenso do povo, da sociedade. No caso brasileiro, o poder da presidenta é garantido por que existe um consenso da sociedade que o autoriza e, além disso, há uma Constituição Federal que formaliza e dá garantias a esse consenso.
Conforme nos mostra Norberto Bobbio (2000), há uma tipologia moderna das formas de poder, como poder econômico, poder ideológico e poder político, sendo que este último seria aquele no qual se tem a exclusividade para o uso da força. Nas palavras de Bobbio (ibidem, p. 163), “o poder político, enfim, funda-se sobre a posse dos instrumentos através dos quais se exerce a força física (armas de todo tipo e grau): é o poder coativo no sentido mais estrito da palavra”. Contudo, Norberto Bobbio também aponta que não é apenas o uso da força, mas sim seu monopólio, sua exclusividade, que tem o consentimento da sociedade organizada. Em outras palavras, será uma exclusividade de poder que pode ser exercida sobre um determinado grupo social, em determinado território.
Outro aspecto importante para Bobbio sobre a política é que sua finalidade ou seu fim não pode se resumir apenas em um aspecto, pois “[...] os fins da política são tantos quantas forem as metas a que um grupo organizado se propõe, segundo os tempos e as circunstâncias” (ibidem, p. 167). Porém, um fim mínimo à política (enquanto poder de força) é a manutenção da ordem pública e a defesa da integridade nacional. Essa finalidade é mínima para a realização de todos os outros fins do poder político. Porém, é importante se atentar para o fato de que o poder político não pode ter como finalidade o poder pelo poder, pois se assim fosse perderia o sentido.
Norberto Bobbio, citando Carl Shmitt, também fala da ideia de política como relação amigo-inimigo, dizendo que “o campo de origem e de aplicação da política é o antagonismo, e sua função consistiria na atividade de agregar e defender os amigos e de desagregar e combater os inimigos” (ibidem, p. 170). No debate de ideias para se pensar a ordem social, essa oposição é fundamental, contudo, apenas esse nível de antagonismo pode ser tolerado pelo Estado, uma vez que a extrema divisão ou situação de conflito entre aqueles que compõem uma sociedade poderia levar ao caos.
No exercício de compreensão do conceito de política, deve-se considerar que na filosofia política moderna aquilo que é político não necessariamente coincide com o social, pois, ao longo da história, as outras esferas da vida foram se separando do Estado, a exemplo do poder religioso e do poder econômico. Na visão de Bobbio, a política restringe-se à esfera do Estado, instituição esta responsável pela ordem social. Para Bobbio, “enquanto a filosofia política clássica está alicerçada sobre o estudo da estrutura da pólis e das suas várias formas históricas ou ideais, a filosofia política pós-clássica caracteriza-se pela contínua tentativa de uma delimitação daquilo que é político (o reino de César) em relação àquilo que não é político (seja ele o reino de Deus ou o reino das riquezas), por uma contínua reflexão sobre aquilo que diferencia a esfera da política da esfera da não política, o Estado do não Estado...” (ibidem, p. 172).
O processo de emancipação da sociedade no sentido de seu “funcionamento” sem a presença do Estado poderia levar ao fim da política enquanto ação coercitiva para coesão social. Em outras palavras, se a sociedade conseguisse manter sua ordem sem o poder político (que usa da força), ela não precisaria mais do Estado.
Nesse mesmo livro, Bobbio também fala da relação entre política e moral, uma vez que ambas estão ligadas à ação (à práxis) humana. Porém, aquilo que fundamenta ou motiva, ou aquilo que é permitido ou proibido, nem sempre tem o mesmo sentido para a política e para a moral. Segundo Bobbio, pode haver “ações morais que são impolíticas (ou apolíticas) e ações políticas que são imorais (ou amorais)” (ibidem, p. 174), distinção esta que, aliás, já se fazia presente na obra de Nicolau Maquiavel. Dessa forma, seria preciso considerar que existem razões e ações do Estado que são justificadas quando por ele praticadas, mas jamais permitidas a um indivíduo. A política seria a razão do Estado, enquanto a moral seria a razão do indivíduo. Assim, seria preciso pensar na autonomia da ação política, a qual é motivada por razões que não são as mesmas da ação individual.  
Em suma, dessa breve explanação sobre alguns aspectos da obra citada de Norberto Bobbio, pode-se inferir que, em linhas gerais, sua posição tenta compreender a política como “atividade ou conjunto de atividades que têm de algum modo, como termo de referência, a pólis, isto é, o Estado” (ibidem, p. 160).

Paulo Silvino Ribeiro
Colaborador Brasil Escola
Bacharel em Ciências Sociais pela UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas
Mestre em Sociologia pela UNESP - Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"
Doutorando em Sociologia pela UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas









Reflexões:

1.Utilizando  o texto de Paulo Silvino Ribeiro, “Ideia de Política em Norberto Bobbio”,  produzir para cada item: O título ___________________quer nos mostrar que ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ mas eu colocaria o título___________ _______________________________________ porque _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2.  Quem foi Norberto Bobbio (1909-2004)?

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3. Qual é a origem da palavra política?

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4. Qual o conceito de política para Norberto Bobbio?

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5. Dê exemplos de poder legitimo exercido pelos governantes sobre os governados.

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6. Faça uma distinção entre força e violência no exercício do poder legitimo.

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7. Em sua opinião, por que na política a relação amigo – inimigo, poderia levar ao caos?

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8.      No trecho: “A filosofia política pós-clássica caracteriza-se pela contínua tentativa de uma delimitação daquilo que é político (o reino de César) em relação àquilo que não é político (seja ele o reino de Deus ou o reino das riquezas)”.

                 Explique o que o autor quis dizer:
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

9.      Explique: “O processo de emancipação da sociedade no sentido de seu “funcionamento” sem a presença do Estado poderia levar ao fim da política enquanto ação coercitiva para coesão social”.
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10.  Faça uma pesquisa sobre o pensamento  de  Nicolau Maquiavel em relação entre política e moral e compare com as ideias de Bobbio.  ( 15 linhas)
11.  Observe a charge e estabeleça uma relação com a política. ( 10 linhas ). 

Descrição: http://www.filosofia.com.br/figuras/charge/146.jpg







COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR AURELIANO
PROF° EDÍLSON LUIZ ROCHA
DISCIPLINA: FILOSOFIA                        1° ANO DO ENSINO MÉDIO                         I BIMESTRE 2013.   
ALUNO (A)___________________________________________________DATA:             SÉRIE:

A  filosofia visa estimular a reflexão do aluno, levando a desenvolver um novo olhar sobre o mundo, típico da especificidade do filosofar.
UNIDADE 1 – DESCOBRINDO A FILOSOFIA
CAP 01 – A EXPERIÊNCIA FILOSÓFICA. 
ü  A filosofia é um termo complexo que não comporta definição precisa.
ü  O filósofo é como o artista que não se contentam em repetir o já existe e sempre procuram novas formas de expressão e reflexão. Instauram o “caos” ao questionarem o já feito, o já conhecido, o senso comum.
ü   O filósofo é o sujeito que pratica a filosofia. Ele serve da razão para tentar pensar o mundo e sua própria vida, a fim de se aproximar da sabedoria e da felicidade.
ü  O pensar filosófico é diferente dos outros pensar. Propõe a pensar nossos pensamento e nossas ações.
ü  Experiência filosófica: é atitude desse pensar diferente que não aceitam certezas e soluções fáceis demais.
ü  É possível para qualquer pessoa propor questões filosóficas, na medida em que somos seres racionais e sensíveis, sempre dando sentido as coisas. ( = filosofia de vida )
ü  A indagação sobre os valores é uma tarefa filosófica. ( amor, amizade, felicidade, morte, etc. )
ü  Os filósofos especialistas conhecem a historia a filosofia e levantam problemas que tentam equacionar não pelo o simples bom senso, mas por meio de conceitos e argumentos rigorosos.
ü  Para Gramsci, o não filósofo tem em comum com o filósofo a indagação e o questionamento mas,      baseia se no senso comum.
ü  A filosofia é necessária, por meio daquele olhar diferente, ela busca outra dimensão da realidade além das necessidades imediatas.
ü    O filósofo incomoda o imobilismo das coisas feitas e muitas vezes ultrapassadas.
ü  A filosofia pode ser perigosa quando confronta o poder. Quando se coloca a favor da liberdade e mina as instituições repressivas. ( arrancar a máscara da hipocrisia).
ü  Os ditadores ao longo da história, sempre tentaram calar os filósofos, por meio da censura, porque bem sabem quanto eles ameaçam o seu poder.
ü  Sabedoria diz respeito às decisões refletidas que visam buscar um caminho para o bem – viver.
ü  Questão filosófica: desejo x razão, regras externas x autonomia pessoal. ( Ex: gravidez na adolescência, conseqüências de um desejo diante do qual o adolescente não se protejeu ).
ü  A liberdade de nossas escolhas estão relacionadas a experiência e a filosofia de vida de cada um.
ü   O homem livre é aquele que, tendo feito a prova dos diversos aspectos, dos componentes da personalidade, chegou a pôr em ordem a consciência que tem de si mesmo e do mundo.
ü  A liberdade do ser humano é conquistada dia  a dia no decorrer dos anos.
ü  Para Simone de Beauvoir, nenhum ato de liberdade é gratuito, nem um ato aqui e agora. É decidir a sua existência inteira.
ü  Para Gusdorf, liberdade é uma conquista da vida inteira, aprender a ser livre depende do significado dado à sua existência.



ü  Definir filosofia é por si uma questão filosófica.
ü  Etimologia da palavra filosofia =  amor à sabedoria ou amizade do saber.
ü  O filósofo é alguém que ama e procura o saber.
ü  Platão e Aristóteles disseram que a primeira virtude do filósofo é admirar se, ser capaz de surpreender com o obvio e questionar as verdades dadas.
ü  Kant, filósofo alemão, afirmava: “ só é possível aprender a filosofar, ou seja, exercitar o talento da razão,(...) reservando à razão  o direito de investigar (...) confirmando – os  ou rejeitado –os”.
ü  A filosofia é sobretudo a experiência de um pensar permanente uma atitude de vida.
ü  A reflexão filosófica e a capacidade mental que o individuo tem de voltar atrás, e retornar o próprio pensamento, pensar o já pensado, voltar para si mesmo e questionar o já conhecido.
ü  A filosofia é radical, porque busca explicitar os conceitos fundamentais em todos os campos do pensar e agir. 
ü  Os filósofos desenvolvem um pensamento rigoroso, justificado por argumentos, coerente em suas diversas partes. O uso de linguagem rigorosa evita ambigüidades das expressões cotidianas.
ü  A filosofia é um tipo de reflexão totalizante, de conjunto, porque examina os problemas relacionado o diversos aspectos entre si. O objeto da filosofia é tudo, porque nada escapa do seu interesse.
ü  Filósofo Sócrates  + método = ironia e maiêutica;
ü  Ironia, ação de perguntar, fingindo ignorar. ( levar a reflexão) 
ü  Maiêutica, arte de fazer um parto. ( trazer a luz das idéias)
ü  O método de Sócrates é que nem sempre as discussões levam de fato a uma conclusão efetiva, mas ainda assim trazem o beneficio de cada um abandonar a sua opinião, um conhecimento impreciso e sem fundamento.
ü  Frase de Sócrates: “ Só sei que nada sei”.  Guia se do principio de que nada sabe e, dessa perplexidade primeira, inicia a interrogação e o questionamento de tudo que parece óbvio.


BIBLIOGRAFIA: Aranha, Maria Lucia de Arruda
                                        Filosofando: Introdução à filosofia. 4 ed. SP : Moderna 2009. 

Copiar e responder as atividades das páginas: 13, 23 e 24.

Sugestões:
LIVRO:  Sócrates, o nascimento da razão negativa.
              Hector Benoit. São Paulo: Moderna
         ( Itália, França, Espanha, 1971) Dir. Roberto Rossellini.

COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR AURELIANO
PROF° EDÍLSON LUIZ ROCHA
DISCIPLINA: FILOSOFIA                        2° ANO DO ENSINO MÉDIO                         I BIMESTRE 2013.   
ALUNO (A)___________________________________________________DATA:             SÉRIE:
UNIDADE 3:  O CONHECIMENTO.

CAP 09 – O QUE PODEMOS CONHECER? 
Para Nietzsche, cabe  à filosofia desconfiar do óbvio,  questionar o “já sabido”distanciar se do habitual para descobrir nele o preconceitos, os enganos, as ilusões dos valores que nos foram dados e não questionados.
ü  A realidade pode ser percebida por perspectivas: dependendo do contexto em que nos inserimos, temos enfoques diferentes dela.
ü  Conhecimento o modo pelo qual o sujeito se apropria intelectualmente do objeto.
ü  O objeto é algo fora da mente, mas também a própria mente, quando percebemos nossos afetos, desejos e idéias.
ü  O produto do conhecimento é o que resulta do ato de conhecer, ou seja, o conjunto de saberes acumulados e recebidos pela a cultura e por cada um de nós ( religião, valores, ciência, filosofia).
ü  Geralmente consideramos o conhecimento como um ato da razão, pelo qual encadeamos idéias e juízos para chegar a uma conclusão.
ü  No entanto, conhecemos o real também pela a intuição que é o conhecimento imediato.
ü  Intuição    ex: quando se encontra a solução repentina de um problema de matemática: quando diante de um problema pessoal, temos uma “iluminação” súbita e dizemos: “ como não pensei nisso antes?!”
ü  A intuição empírica ( baseado na experiência – sensível – psicológica )
ü  A intuição inventiva ( sábio, artista, cientista )
ü  A intuição intelectual ( capta a essência do objeto ) – Descartes: “ penso, logo existo”. A existência do eu como ser pensante.
ü  O conhecimento discursivo precisa da palavra, da linguagem.
ü  Platão criticava os sofistas por achar que eles abusavam da retórica, visando mais o convencimento do opositor do que a busca da verdade pela argumentação. ( hoje em dia, quando visa doutrinar os jovens e não conscientizar. O advogado que defende o seu cliente. O político demagogo que visa convencer com promessas que não serão compridas ). 
ü    É nossa experiência que nos faz constantemente receber a tradição e transformá- La.
ü  A democracia é a capacidade que todos tem da palavra. Nessas sociedades a liberdade de expressão é um direito garantido.
ü  A verdade é a busca de cada um de nós. E encontra se no movimento continuo entre certeza e incerteza, pela qual as pessoas compartilham suas interpretações.
ü  O conhecimento intuitivo é imediato.
ü  O conhecimento discursivo é mediado pela palavra pelo encadeamento de idéias, pelo o raciocínio.   


ü  A linguagem é algo extraordinário, as palavras contém  ambigüidades, revelam mas ocultam, denotam algo mas podem assumir outras conotações dependendo o contexto: por ser simbólica, a linguagem depende da imaginação de quem fala e da interpretação de quem ouve.
ü  O conhecimento discursivo é abstrato. Abstrato significa “isolar”,  “separar de” ( a idéia de um copo ou do número 2) é a capacidade mental de abstrair o concreto, o sensível e particular.
ü  Verdade ou falsidade se dá quando afirmamos ou negamos algo sobre alguma coisa,  e esse corresponde ou não à realidade.
ü  Certeza é o resultado de nossa adesão ao que consideramos verdadeiro.
ü  Dogmatismo do senso comum, designa as certezas não questionadas do nosso cotidiano. ( a pessoa fica petrificada no conhecimentos dados, (apesar das mudanças) teme o novo e não raro tenta impor o seu ponto de vista.
ü  Na política, assume um caráter ideológico que nega o pluralismo, defende a idéia de partido único. (caso dos regimes totalitários).
ü  Ver para refletir: p – 112. Dogma do ponto de vista religioso.
ü  Dogmatismo filosófico: é quando os filósofos estão convencidos de que a razão pode alcançar a certeza absoluta.
ü  Kant, que, na obra Crítica da razão pura, põe a razão em um tribunal afim de definir os limites e as possibilidades do conhecimento.
ü  Embora fosse um homem religioso, Kant conclui que não somos capazes de conhecer pela razão as verdades metafísicas, que estão além da experiência sensível, tais como Deus, a alma, a liberdade.
ü  O cético tanto observa e pondera que conclui, nos casos mais radicais do ceticismo, que o conhecimento é impossível. ( mesmo não encontrando a certeza, não se deve abandonar a busca da verdade).
ü  Para Pirro, aqueles que se prendem a verdades indiscutíveis estão fadados à infelicidade, já que tudo é incerto e fugaz.
ü  O que foi a Academia de Platão? P 113.
ü  Para Montaigne, afirma que há influências pessoais, sociais e culturais na formação das opiniões, sempre tão instáveis e diversificadas.
ü  Que foi David Hume? P 114.    
ü  Para refletir p 115.
ü  Karl  Marx, elaborou sua teoria materialista, segundo a qual as idéias devem ser compreendidas a partir do contexto histórico da comunidade em que se vive, porque elas derivam das condições materiais, no caso das forças produtivas da sociedade. (...) as idéias vigentes, que parecem como universais e absolutas, são de fato parciais e relativas, porque representa as idéias da classe dominante. Para Marx esse conhecimento que aparece de forma distorcida é a ideologia, ou seja, um conhecimento ilusório que tem por finalidade mascarar os conflitos sociais e garantido a dominação de uma classe, impedindo que uma classe submetida desenvolva uma visão do mundo mais universal e lute pela autonomia de todos.
ü  Para Nietzsche, o conhecimento não passa de interpretação, de atribuição de sentidos, sem jamais ser uma explicação da realidade. Conferir sentidos é, também, conferir valores, ou seja, os sentidos são atribuídos a partir de determinada escala de valores que se quer promover ou ocultar. O  critério de verdade deixa de ser racional para torna – se existencial (...) questiona os valores para distinguir quais nos fortalecem e quais nos enfraquecem. Ele  considera o conhecimento em diferentes perspectivas o que nos leva a conhecer as coisas em si mesmo.


ü  Para Freud, fundador da psicanálise, desmente a crenças racionalistas de que a consciência humana é o centro das decisões e do controle e dos desejos, ao levantar a hipótese do inconsciente. Diante das forças conflitantes, o individuo reage, mas desconhece os determinantes de sua ação. Para a psicanálise, todos os nossos atos trazem significados ocultos que podem ser interpretados pelo o simbolismo (sonhos) é o modo de representação indireta e figurada de uma idéia, conflito ou desejos inconscientes.
ü  Vimos que, no decorrer da história humana, existiram diversas maneiras de compreender o que é verdade.
ü  A busca do conhecimento é dar sentido ao mundo, interpretar a realidade e descobrir a melhor maneira para agir.
ü  A verdade continua como propósito humano necessário e vital, que exige liberdade de pensamento e  diálogo, para conhecer os indivíduos compartilhem as interpretações possíveis do real.


BIBLIOGRAFIA: Aranha, Maria Lucia de Arruda
                                        Filosofando: Introdução à filosofia. 4 ed. SP : Moderna 2009. 

Copiar e responder as atividades das páginas: 117 -118.

Sugestões:
LIVRO: Nietzsche  -  Oswaldo Giacoia Junior. SP: Publifolha.( Coleção Folha Explica)
     
   Filme: Matrix (EUA, 1999) Dir: Andy e Larry Wachowski.
         















1° Ano / 1° Bimestre /    O estudo da Sociologia
Sociologia, o que é?
Descrição: Sociologia - tem como objetos de estudo a sociedade, a sua organização social e os processos que interligam os indivíduos em grupo
Sociologia - tem como objetos de estudo a sociedade, a sua organização social e
os processos que interligam os indivíduos em grupo

A Sociologia é uma das Ciências Humanas que tem como objetos de estudo a sociedade, a sua organização social e os processos que interligam os indivíduos em grupos, instituições e associações. Enquanto a Psicologia estuda o indivíduo na sua singularidade, a Sociologia estuda os fenômenos sociais, compreendendo as diferentes formas de constituição das sociedades e suas culturas.
O termo Sociologia foi criado em 1838 (séc. XVIII) por Auguste Comte, que pretendia unificar todos os estudos relativos ao homem — como a História, a Psicologia e a Economia. Mas foi com Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber que a Sociologia tomou corpo e seus fundamentos como ciência foram institucionalizados.
Descrição: http://www.brasilescola.com/upload/e/augusto%20comte.jpg
Augusto Comte
 A Sociologia surgiu como disciplina no século XVIII, como resposta acadêmica para um desafio que estava surgindo: o início da sociedade moderna. Com a Revolução Industrial e posteriormente com a Revolução Francesa (1789), iniciou-se uma nova era no mundo, com as quedas das monarquias e a constituição dos Estados nacionais no Ocidente. A Sociologia surge então para compreender as novas formas das sociedades, suas estruturas e organizações.
A Sociologia tem a função de, ao mesmo tempo, observar os fenômenos que se repetem nas relações sociais – e assim formular explicações gerais ou teóricas sobre o fato social –, como também se preocupa com aqueles eventos únicos, como por exemplo, o surgimento do capitalismo ou do Estado Moderno, explicando seus significados e importância que esses eventos têm na vida dos cidadãos.


Como toda forma de conhecimento intitulada ciência, a Sociologia pretende explicar a totalidade do seu universo de pesquisa. O conhecimento sociológico, por meio dos seus conceitos, teorias e métodos, constituem um instrumento de compreensão da realidade social e de suas múltiplas redes ou relações sociais.
Os sociólogos estudam e pesquisam as estruturas da sociedade, como grupos étnicos (indígenas, aborígenes, ribeirinhos etc.), classes sociais (de trabalhadores, esportistas, empresários, políticos etc.), gênero (homem, mulher, criança), violência (crimes violentos ou não, trânsito, corrupção etc.), além de instituições como família, Estado, escola, religião etc.
Além de suas aplicações no planejamento social, na condução de programas de intervenção social e no planejamento de programas sociais e governamentais, o conhecimento sociológico é também um meio possível de aperfeiçoamento do conhecimento social, na medida em que auxilia os interessados a compreender mais claramente o comportamento dos grupos sociais, assim como a sociedade com um todo. Sendo uma disciplina humanística, a Sociologia é uma forma significativa de consciência social e de formação de espírito crítico.
A Sociologia nasce da própria sociedade, e por isso mesmo essa disciplina pode refletir interesses de alguma categoria social ou ser usado como função ideológica, contrariando o ideal de objetividade e neutralidade da ciência. Nesse sentido, se expõe o paradoxo das Ciências Sociais, que ao contrário das ciências da natureza (como a biologia, física, química etc.), as ciências da sociedade estão dentro do seu próprio objeto de estudo, pois todo conhecimento é um produto social. Se isso a priori é uma desvantagem para a Sociologia, num segundo momento percebemos que a Sociologia é a única ciência que pode ter a si mesma como objeto de indagação crítica.
Orson Camargo
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP
Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
Reflexões:

1.      Utilizando  o texto de Orson Camargo  “ Sociologia, o que é? ”, produzir para cada item:
O título ___________________quer nos mostrar que __________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ mas eu colocaria o título___________ _______________________________________ porque _______________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 

2.      O que é a sociologia?
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3.      Em que contexto histórico, August Comte funda a sociologia?
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 


4.      Quais os principais pressupostos do estudo sociológico?
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5.      Em sua opinião, como os estudos sociológicos poderia transformar a nossa realidade?
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6.      Faça uma pesquisa bibliográfica com os pensadores que aparecem no texto:
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2° Ano. 1° Bimestre . Sociologia.
Poder, política e Estado

Como surgiram os Estados Nacionais
Um Estado nacional contemporâneo tem como princípio realizar a soberania política e militar dentro de um determinado território delimitado por fronteiras que definem quando termina um território e inicia outro.
O Estado nacional é também chamado de Estado-Nação, leva em consideração as pessoas que vivem no território e que possuem características singulares segundo a sua identidade (língua, religião, moeda, hino do país etc.) cultural, histórica, étnica, colocadas em prática dentro do estado.

Os Estados-Nações, ou propriamente dito países, surgiram principalmente no fim do século XVIII início do século XIX. Foram constituídos a partir do processo de industrialização original e/ou clássica com mecanismo de divisão do espaço geográfico internacional, estabelecendo uma nova configuração política e espacial, tudo isso é fruto da burguesia e revolução industrial que contribuiu para proteger o mercado de um determinado território.

Nesse contexto, quem não realizasse medidas de proteção de mercado seria incapaz de competir com produtos ingleses, então era preciso fechar o mercado. A proteção de mercado não devia se limitar apenas a fiscalizar as fronteiras, ou taxar produtos, mais do que isso, era preciso constituir sentimentos de amor à pátria (nacionalismo) em seu povo.

O nacionalismo e/ou patriotismo passou a ser desenvolvido através de vários meios, como a escola era pública e obrigatória ela conseguia atingir uma grande quantidade de crianças, as forças armadas antes constituídas por mercenários passou a aceitar somente pessoas de mesma língua e com afinidade com o país, outras maneiras de consolidação do sentimento nacionalista eram retratadas nas obras literárias, folclores, tradições, culinária, datas comemorativas, modos de vestir e etc.

A concepção do Estado nacional ocasionou divergências entre reis e imperadores, no século XVI e XVII, no XIX entre igreja e nação, e entre senhores feudais e o estado.

Posteriormente aos conflitos, o estado foi consolidado superando as ideologias e interesses da igreja e dos senhores feudais, assim promoveu a centralização do poder, e essa dava direito de representação da nação.

Mesmo com a vitória política do Estado-Nação ainda existem países que não detêm uma hegemonia de nacionalidade e de língua, como, por exemplo, Canadá, Suíça, Rússia entre outras.
Eduardo de Freitas. Graduado em Geografia. Equipe Brasil Escola
1.      Utilizando  o texto de Eduardo de Freitas  “Como surgiram os Estados Nacionais ”, produzir para cada item:
O título _________________________quer nos mostrar que ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ mas eu colocaria o título___________ _______________________________________ porque ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2.      Explique quais os elementos essenciais que definem o Estado Moderno.
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3.      Caracterize o contexto histórico do surgimento dos Estados – Nações.
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4.      Explique de que forma surgiu o sentimento nacionalista dos Estados – Nações.
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5.      A estruturação dos Estado – Nações foi marcado principalmente pelas relações de poder e dominação.
Explique as formas de poder e dominação presente em nossa realidade social. Aponte os aspectos econômicos, políticos e sociais. É importante que em seu texto, você,  tenha  um posicionamento crítico social.
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3° Ano. 1° Bimestre . Sociologia.
Cultura e ideologia.

Ideologia
A ideologia pode ser definida como uma forma de mascarar ou ocultar as contradições sociais e a dominação, invertendo o modo de processar o pensamento sobre algumas realidades.
Descrição: Para Karl Marx ideias são valores que os homens criam segundo as suas condições materiais de existência
Para Karl Marx ideias são valores que os homens criam segundo as suas condições materiais de existência

Durante a história da Filosofia, muitos foram os autores que trabalharam com a noção de Ideia como sendo a base do pensamento e do conhecimento. Assim, Platão pensava, como Parmênides, que a ideia era o ser em si, a coisa mesma que mantém identidade consigo mesma, não muda, não se altera e permanece no tempo como sendo sempre a mesma. Mais tarde, já na Renascença, Descartes compreendeu as ideias como fundamento inteligível que era a base de toda cognoscibilidade. Já Kant entendia por ideia tudo aquilo que a Razão poderia pensar, mas jamais conhecer, como Deus, Alma e Mundo. Hegel pensava a ideia como o infinito.
No entanto, para Karl Marx, ideias são valores que os homens criam segundo as suas condições materiais de existência. E esses valores são criados com um fim bem específico, que não é o de explicar a realidade, mas manter o status da propriedade privada e dos donos dos meios de produção. Daí deriva a noção de Ideologia.
Segundo essa forma de pensar, a realidade é constituída por uma luta de classes, causada pela divisão social do trabalho. As classes em conflito são as dos proprietários dos meios de produção e dos proletários, desprovidos de propriedade. Assim, para amenizar o conflito e manter o controle sobre a classe dominada, a classe dominante cria instâncias psicológicas, valores e ideias que procuram manter o seu objetivo. O capital, oriundo da propriedade privada, necessita de mão de obra para continuar existindo, logo, os discursos são moldados segundo a visão daqueles que percebem a necessidade de perpetuar o esquema de dominação. A ideologia é uma forma de mascarar ou ocultar as contradições sociais e a dominação, invertendo o modo de processar o pensamento sobre algumas realidades. Por exemplo, tem-se no senso comum a crença de que a mulher é o sexo frágil, assim se estabelece que sua estrutura física é mais sensitiva, intuitiva, do que a do homem e que portanto ela foi feita para a vida doméstica, os cuidados com o marido e os filhos. É um modo de explicar a feminilidade pela função social. Ora, tal discurso foi elaborado em época em que os homens em guerra precisam de filhos para suprir o pai, princípio de autoridade, bem como de mão de obra, como dito acima. Assim, a sexualidade é explicada a partir de uma finalidade historicamente determinada, por condições sociais bem localizadas no tempo e no espaço.
Outro exemplo é a noção de liberdade e cidadania quando se concede o direito ao voto a todos os habitantes. Ora, liberdade implica em responsabilidade, fiscalização, compromisso político, constante observância das regras sociais e não apenas o direito de sair bonito na boca de urna. Ocorre algo semelhante quando se confunde liberdade com consumo (basta ver as propagandas na TV em que a noção de liberdade está atrelada ao fato de se comprar um produto que irá proporcionar essa liberdade). E uma série de outras questões (homossexualismo como doença, virgindade e casamento como valores que asseguram a transmissão da propriedade, etc.).
A ideologia é, portanto, uma forma de produção do imaginário social que corresponde aos anseios da classe dominante como meio mais eficaz de controle social e de amenizar os conflitos de classe, seja invertendo a noção de causa e efeito, seja silenciando questões que por isso mesmo impedem a tomada de consciência do trabalhador de sua condição histórica, “formando ideias falsas sobre si mesmo, sobre o que é ou o que deveria ser”.

Por João Francisco P. Cabral. Colaborador Brasil Escola.
Graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU
Mestrando em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
Reflexões:

1.      Utilizando  o texto de João Francisco p. Cabral.  “ Ideologia ”, produzir para cada item:
O título ___________________quer nos mostrar que __________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ mas eu colocaria o título___________ _______________________________________ porque _______________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 

2.      O que é ideologia?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3.      Para Karl Marx, qual é a função da ideologia?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4.      Identifiquem no texto, exemplos de ideologias que estão presentes em nosso cotidiano.  







6° Ano .    1° bimestre.  Idéia do Transcendente.

Aula 01

O jacaré pequeno
Rosângela Trajano

          Era uma vez um jacaré pequeno. Só podia fazer coisas do seu tamanho. O jacaré pequeno não conseguia entender aqueles jacarés grandes que podiam fazer coisas grandes, coisas enormes. Às vezes, mesmo sendo grandes, os jacarés faziam coisas de jacaré pequeno.
           O jacaré pequeno tinha o direito de brincar e o dever de estudar. Mas não podia subir na escada pra pegar coisas no armário, não podia mexer no fogão, não podia tomar banho sozinho, porque os jacarés grandes tinham medo de que ele se machucasse.
          O jacaré pequeno ficava pensando como era difícil ser daquele tamanho.
          Será que havia jacaré menor do que ele? Nunca era levado a sério assim
         como o papai e o vovô. E nenhum bicho percebia que ele ficava gigante
quando se preocupava com os problemas do Universo.
A única coisa boa na sua vida de jacaré pequeno era ser o primeiro da fila
na hora de ganhar a flor da professora. Do resto ele não gostava.

1 – Exercícios para compreensão:

A – O jacaré do texto é pequeno em que sentido?

B – Por que o jacaré pequeno achava difícil ser do seu tamanho?

C – Por que o jacaré pequeno não podia fazer certas coisas?

D – O jacaré pequeno tinha alguma atitude que o engrandecia? Qual?

2 - Marque com V para verdadeiro ou F para falso.
( ) O jacaré pequeno sofria com o pensamento dos jacarés grandes.
( ) O jacaré pequeno achava difícil ser pequeno.
( ) Os jacarés grandes preocupavam-se com o jacaré pequeno.
( ) Os jacarés grandes preocupavam-se com o que o jacaré pequeno falava.
3 – Desenhe uma pessoa que você acha pequena pelas suas atitudes.

4 – Desenhe três coisas pequenas do ser humano.

5 – Escreva um recado para o jacaré pequeno dizendo das suas dificuldades
de ser pequeno também.




























A Origem do Homem

Marisa Balsemão dá-nos a sua opinião:
"No princípio Deus criou os céus e a terra", assim começa o Gênesis, o primeiro livro da Biblia. Em 50 capítulos, o Gênesis conta a história das origens. A narrativa da criação da Terra, da queda do homem e da escolha da nação de Israel por Deus é mostrada de uma forma poética e com incrível exatidão. A criação do primeiro homem, Adão, e da primeira mulher, Eva, como é descrito ali, nos faz lembrar das recentes descobertas científicas que concordam com essa afirmação. É evidente que, a multiplicação das espécies deve ter começado em algum momento, com um casal. Um estudo recente do RNA mitocondrial diz que uma mulher é responsável por 60% de todos os genomas da humanidade atual.
Resposta:
A narrativa do Gênesis diz que, Adão teria sido criado diretamente da terra à imagem e semelhança de Deus para domínio sobre a criação terrestre. Eva também foi criada diretamente por Deus que tomou uma costela de Adão enquanto este encontrava-se em sono profundo, e a formou. O casal teria comido o fruto proibido por Deus, da árvore da ciência (do "conhecimento do bem e do mal"), e após o ocorrido, toda a humanidade ficou privada da perfeição e da perspectiva de vida eterna.
Enquanto Adão e Eva estavam na presença de Deus, andavam nus e não sentiam vergonha. Mas, logo após o pecado que resultou na separação de Deus, os seus olhos foram abertos, conheceram que estavam nus e coseram folhas de figueira fazendo para si cintas. Então, após o Senhor ter informado o casal sobre a conseqüência de seus atos de desobediência, providenciou túnicas de peles de animais e os vestiu(Gn 3.21).
Adão e Eva ainda eram a criação de Deus, que os amava. Por isso, o Senhor anunciou o Seu plano de salvação (Gn 3.15) antes de eles saírem do paraíso. O primeiro casal foi para um âmbito espiritual fora da comunhão que tinham com Deus. Adão e Eva foram os pais de Caim, Abel, Sete, e mais outros filhos e filhas. Adão teria vivido 930 anos, conforme Gênesis 5:5. Segundo a tradição judaico-cristã começa nesse momento a pregrinação do homem destituído da glória de Deus sobre esta terra.
O que a Ciência diz sobre a origem do homem?
A Ciência estabelece o aparecimento do Homo sapiens (o Homem Moderno), a cerca de 160 mil anos, num período geológico recente, a partir da África, no Vale de Omo, no Sudoeste da Etiópia. A evolução biológica da espécie humana seria o resultado da adaptação do Homo Erectus (o antepassado do Homem Moderno) ao seu meio. O Homo Sapiens teria evoluído, multiplicando-se e tornando-se a espécie dominante na Terra. O evolucionismo, teoria adotada pela ciência, diz que o universo surgiu há cerca de mais ou menos 13 bilhões de anos e a vida na terra, com suas formas mais primitivas de organismos unicelulares, há cerca de 3,5 bilhões de anos.
Um estudo recente do RNA mitocondrial (um tipo de ácido nucleico que é transmitido somente através da linha feminina, diferentemente do DNA, que tem componentes maternos e paternos) mostrou que houve uma época no passado em que existiram apenas cerca de 40.000 seres humanos em toda a face da Terra. Um desastre climático ou epidemia teria inviabilizado a existência dessa espécie. Os estudos de biologia molecular também evidenciaram que toda a humanidade descende de seis indivíduos, que habitaram a África meridional, sendo que uma dessas mulheres, a Eva, é responsável por 60% de todos os genomas da humanidade atual, enquanto que outras cinco são responsáveis pelos 40% restantes!
A Ciência, através da razão, e a Religião, através dos dogmas da fé, sempre tentaram explicar a origem do homem. Mas o mistério continua e a Bíblia é preservada como um livro que traz em seu interior os segredos da origem da humanidade, servindo através dos séculos como fonte de descobertas para a ciência e inspiração e vida para a fé religiosa.



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mitos Sobre a Origem do Mundo

Por: Thiago Roberto da Silva Rego
Ao estabelecer uma tipologia dos mitos cosmogônicos é conveniente resumir os mitos de diferentes culturas, para melhor compreender o que eles têm em comum.
Mesopotâmia. Os povos mesopotâmicos, em especial sumérios e babilônios, desenvolveram uma cosmogonia completa que se preservou em textos como o Poema de Gilgamesh e o Enuma elish, com mitos consolidados durante o terceiro e o segundo milênios antes da era cristã. Entre esses povos representava-se o início da criação como um processo de procriação: os deuses teriam sido os elementos naturais que formaram o universo, muitas vezes por meio de lutas contra forças desagregadoras. Os babilônios, numa epopéia sobre a criação, glorificavam a vitória de Marduk, o único deus bastante forte para derrotar o dragão Tiamat, personificação do caos e das águas do mar.
Em linhas gerais, a mitologia mesopotâmica apresentava como princípio do mundo Abzu e Tiamat, elementos masculino e feminino das águas, origens do universo celeste e terrestre. Tiamat produziu o céu, de que nasceu Ea (o conhecimento mágico), que engendrou Marduk. Este derrotou os outros deuses e dividiu o corpo de Tiamat, separando assim o céu da Terra e, com o sangue de um monstro derrotado, produziu o primeiro homem.


A Bíblia. Base religiosa de judeus e cristãos, em diferentes cânones, os textos bíblicos, segundo um consenso da atualidade, devem ser interpretados predominantemente como alegorias, que variam conforme os autores que os escreveram.
O Gênesis, primeiro livro do Antigo Testamento, descreve a origem do mundo e do homem com linguagem e imagens semelhantes às dos relatos mesopotâmicos. O primeiro capítulo diz: "No princípio, Deus criou o céu e a terra. Ora, a terra estava vazia e vaga, as trevas cobriam o abismo, um vento de Deus pairava sobre as águas. Deus disse: 'Haja luz' e houve luz. Deus viu que a luz era boa, e Deus separou a luz e as trevas. Deus chamou a luz 'dia' e as trevas 'noite'. Houve uma tarde e uma manhã: primeiro dia. (...) Deus disse: 'Fervilhem as águas, um fervilhar de seres vivos e que as aves voem acima da terra, diante do firmamento do céu' e assim se fez. (...) Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus ele o criou, homem e mulher ele os criou."
O segundo capítulo do Gênesis traz um relato mais antigo sobre a criação: "Então Iavé Deus modelou o homem com a argila do solo, insuflou em suas narinas um hálito de vida e o homem se tornou um ser vivente."

América. Os onondagas, povo que habitava a região que posteriormente seria o estado de Nova York, nos Estados Unidos, elaboraram uma cosmogonia mística inteiramente particular. Em essência, o relato pode assim se resumir: o grande cacique das regiões celestiais cansou-se de sua mulher e lançou-a às infinitas águas turvas. Ela pediu ajuda aos animais marinhos para que retirassem o barro do fundo do mar. O sol secou o barro e pôde instalar-se nele a Mulher celestial, ou a grande mãe Terra.
Entre os povos americanos foram provavelmente os maias que desenvolveram um mito mais coerente sobre a origem do mundo. Sua explicação remonta ao princípio último e concebe a criação em 13 etapas. Na primeira, Hunab Ku, o deus uno, fez-se a si mesmo e criou o céu e a terra. Na décima terceira, tomou terra e água, misturou-os e desse modo foi moldado o primeiro homem. Mesmo assim, os maias consideravam que vários mundos se haviam sucedido e que cada um deles se acabou em conseqüência de um dilúvio. O Popol Vuh, dos povos maias, constitui uma extraordinária narrativa cosmogônica e se refere à criação do primeiro homem a partir do milho.
Em outras religiões ameríndias, as crenças e mitos cósmicos também se relacionam com os elementos da natureza. Para os incas, o lugar da criação do homem pelo deus Huiracochá situava-se perto do lago Titicaca, nas proximidades de Tiahuanaco. Os astecas, segundo o Código matritense, situavam em Teotihuacan a catástrofe cósmica que pôs fim à idade anterior. Nesse lugar, os deuses se reuniram para deliberar quem se lançaria na fogueira para transformar-se em Sol, o que foi conseguido pelo humilde Nanahuatzin.

No Brasil, a cosmogonia dos índios se reporta a um criador do céu, da Terra e dos animais (o Monã dos tupinambás) e a um criador do mar, Amã Atupane, talvez Tupã, entidade mística que os jesuítas consideraram a expressão mais adequada da idéia de Deus surgida nos domínios da catequese.

 

 

 

Como Vencer a Pobreza e a Desigualdade

Por: FRANCISCO WILSON DIAS MIRANDA
Uma das coisas fundamentais para saber como se deve vencer a pobreza e a desigualdade é sabendo a princípio o que necessariamente significam e por que existem.

Sabe-se que durante toda a história, o homem sempre buscou paixões próprias, não se preocupando em contrastar às alheias, levando assim a estado de guerra, onde sempre uns tiravam vantagens em cima de outros. Mas foi com a Revolução Industrial que a palavra Desigualdade assumiu considerável denotação. Grandes proprietários de fábricas passaram de uma forma esmagadora enriquecer sobre os empregados, que ficavam cada vez mais miseráveis.

É nesse contexto que o Capitalismo surge, e é justamente a esse sistema que Marx, na metade do século XIX culpa pela desigualdade em todo o mundo, propondo que o Socialismo erradicaria todas as desgraças que a desigualdade de classes causava.

Mas a raiz está no Capitalismo? Será que de fato, o Socialismo seria a solução?

Em verdade, o Capitalismo é um sistema carrasco, falho, que gera violência, fome, desemprego, e várias outras mazelas que comprometem a humanidade. E quanto ao Socialismo, é ruim ter que admitir, mais se vive apenas a parte teórica de uma sociedade perfeita, nada mais que isso. Onde buscar soluções?

Acontece que o homem procura explicações vãs, e nunca admite que ele é quem faz o sistema tal com é, quem o corrompe, quem o torna falho, incapaz e mesquinho; o homem ainda não aprendeu que suas paixões não devem dominá-lo a ponto de destruir as paixões do outro; ainda não descobriu que se governa um país em nome de um povo, e é, portanto, para o bem daquele povo; ainda não adquiriu responsabilidade o suficiente para pensar no mundo como um todo; ainda não teve coragem de no mínimo, imaginar um amanhã mais feliz.

A resposta está diante dos olhos, e por causa do louco egocentrismo humano, não se percebe. A resposta é o contrário do que se vive. Toda vez que se consente com políticos corruptos; toda vez que se cala diante de um problema que não o importa, porque é dos menos favorecidos; toda vez que se dá esmolas para remediar ao invés de cobrar do poder oportunidades para transformar o mundo para mais justo; cada vez que se demonstra preconceito em relação à pobreza. Só se está, com tudo isso, não só aquiescendo, mas contribuindo para que a situação tome esse caminho hediondo.

A Pobreza e a Desigualdade só vão chegar ao fim no dia em que todos compreenderem seu significado, no dia que cada um se preocupar com o amanhã, com o outro, no dia que educação for prioridade, no dia que a política for realizada junto com o povo, e finalmente, todos os direitos e deveres estiveram assegurados.

A culpa não é do sistema, senão do homem, ele é quem o domina, mas pode-se mudar a partir de novas ações, e no dia que for tomada posição a respeito, os políticos trilharão outros caminhos, porque o poder emana do povo, e isso é certo! E por fim, chegará o dia em que o homem estará acima do ódio, da ambição e da brutalidade, como acreditava Chaplin. E assim, findará toda pobreza e desigualdade entre os homens, e todos contemplarão de forma unânime os lírios do campo de Veríssimo.

1.      Utilizando  o texto de Francisco Wilson Dias Miranda  “Como vencer a pobreza e as desigualdades ”, produzir para cada item:
O título _________________________quer nos mostrar que ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ mas eu colocaria o título___________ _______________________________________ porque ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
1° Bimestre. 3° Ensino Médio.  CAPÍTULO 1 – A EUROPA NO SÉCULO XIX

Exercícios de reflexão:

1.      Explique as ideias liberais, nacionais e socialistas dos movimentos sociais revolucionários do século XIX na Europa.
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2.      Caracterize os processos de unificação italiana e alemã.
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3.      Identifique as mudanças no mapa politico da Europa do século XIX.
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4.      Elabore um texto explicativo sobre os movimentos sociais e a participação popular como elementos da nova dinâmica social e politica no século XIX.

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5.      Faça uma relação entre a formação dos Estados nacionais e o modo de exploração dos recursos naturais, com impactos ambientais que se manifestam nos dias atuais, iniciando a reflexão sobre o conceito, terra e ambiente.





Povos Pré-Colombianos
Ao longo da Idade Média, a concepção de mundo do homem europeu o impelia ao isolamento e o reforço do pensamento religioso. Influenciados pela estabilidade dos valores cristãos e a instabilidade das invasões bárbaras da Alta Idade Média, os homens viviam reclusos no interior dos feudos. O desconhecido e o inusitado seriam palavras que causariam o mal-estar de uma realidade sustentada pela harmonia das ordens clerical, nobiliárquica e servil.

Com a ascensão da burguesia mercantil e as grandes navegações, muitos desses valores medievais foram revistos e abandonados. No entanto, muitas narrativas míticas que falavam de terras paradisíacas cercadas de um exotismo e da fartura construíram-se ao longo de muitos anos no ideário das sociedades europeias. Além disso, vários relatos míticos também faziam menção sobre as bestas selvagens habitantes dos mares e terras até então desconhecidas pelos povos europeus.

Esse misto de fascínio e terror encontrado nas narrativas e representações iconográficas fez com que o homem moderno ainda guardasse muito desses valores em seu imaginário. Com o advento da descoberta da América, os colonizadores europeus depararam-se com um mundo onde muitas daquelas situações imaginadas em nada traduziam a situação das chamadas civilizações pré-colombianas. Ao mesmo tempo, essa pré-concepção do outro acabou fazendo do nativo americano algo a ser repudiado e civilizado pelo europeu.

No entanto, toda essa condição de estranhamento, admiração e repúdio deixou para trás toda uma rica gama de valores culturais desenvolvidas pelos povos que aqui já existiam. No fim do século XV, período que marca a chegada dos espanhóis ao continente, o continente contava com três grandes civilizações: maias, astecas e incas. Muitas das cidades criadas por essas civilizações faziam frente a qualquer centro urbano europeu do século XVI. Mesmo contando com um amplo leque de características e conhecimento, o contato dos nativos com os europeus marcou um dos maiores genocídios que se tem registro.

Mesmo que diversos traços dessa cultura fossem perdidos com o processo de colonização, vemos no estudo das sociedades pré-colombianas um rico campo de reflexão sobre a questão da relatividade cultural. Conhecendo um pouco mais desses povos podemos repensar o antigo valor que nos impõe a Europa como o berço das mais complexas e avançadas civilizações da História.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
1.      Utilizando  o texto de Rainer Souza  “Povos Pré – colombianos “ ”, produzir para cada item:
O título _________________________quer nos mostrar que ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ mas eu colocaria o título___________ _______________________________________ porque ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________








1° Bimestre. 2° Ano do Ensino Médio. Civilizações americanas.
Exercícios de reflexão:

1.      Pesquisar e identificar a variedade e a complexidade social, cultural e tecnológica das civilizações pré – colombianas.
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2.      Elaborar uma texto explicativo, dentro de uma visão ampla, o conceito de diversidade cultural, tanto no passado como no presente.
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3.      Faça um texto em defesa das sociedades pre´- colombianas, valorizando sua diversidade e complexidade.
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1° Ano 1° Bimestre. O problema da Pré-História na História


Descrição: http://www.brasilescola.com/upload/e/pre%20historia.jpg
Sociedades pré-históricas: sinônimo de atraso?

O conceito de Pré-História determina questões anteriores ao surgimento do homem na Terra. A idéia de Pré-História fundou-se em uma perspectiva onde alguns historiadores pensavam ser impossível estudar o passado de sociedades que não dominavam a escrita. Dessa maneira, tais estudos pré-históricos compreendiam esse recorte de espaço-temporal como o momento em que as sociedades deveriam desenvolver-se até alcançarem formas específicas de organização.

Dois grandes eventos que estabeleciam o fim da Pré-história, na visão desses historiadores, eram o desenvolvimento da escrita e a dominação das técnicas agrícolas. Fora disso, qualquer sociedade que ainda conservasse hábitos como o nomadismo ou utilização de outras formas de expressões estariam ainda “presos aos tempos pré-históricos”. De fato, esse tipo de concepção abandona um rico universo de costumes e hábitos que podem oferecer um olhar mais compreensivo a tal época.

O desenvolvimento de certos tipos de relação do homem com a natureza – durante a Pré-História – se difere em muito das formas por nós hoje concebidas. A submissão a certas imposições do meio natural e o uso diverso dos recursos oferecidos pelo meio estabeleciam uma relação muito mais integrada do homem com a natureza. Certas sociedades humanas, ao enxergarem o domínio da natureza como um sinal de “melhora” de suas condições de vida, acabou subjugando o planeta e outras sociedades aos seus próprios interesses.

A partir de então, algumas civilizações adotaram a dominação e a exploração da natureza como os pilares daquilo que o historiador Alfredo Bosi chama de “religião do progresso”. Nos séculos XV e XIX, a dominação das nações européias sobre os povos americanos e afro-asiáticos – motivadora do olhar preconceituoso em relação aos negros, índios e orientais – se justifica na substituição do “atraso” pelo “progresso”. Dessa maneira, vemos que o que está em jogo é muito mais que o simples alcance de formas mais práticas e confortáveis de vida.

Os atuais problemas ambientais envolvendo a elevação das temperaturas do planeta e o dilema sobre a futura escassez de água potável são alguns pontos em que observamos as falhas de boa parte dos costumes das civilizações contemporâneas. Hoje, não podemos querer viver de forma pré-histórica ou abolir radicalmente os costumes da nossa sociedade. O grande desafio é repensar nossa vindoura relação com o planeta e assim, talvez, traçarmos outro olhar sobre o tal “atraso” dos povos pré-históricos.
Por Rainer Sousa.   Graduado em História. Equipe Brasil Escola
Exercícios de reflexão:

1.      Utilizando  o texto de João Francisco p. Cabral.  “ Ideologia ”, produzir para cada item:
                  O título ___________________quer nos mostrar que                            ____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ mas eu colocaria o título__________________________________ _______________________________________ porque _______________________________________



1° Bimestre. 9° Ano

- A Segunda Revolução Industrial atingiu diferentes países do globo e inaugurou a era dos oligopólios e do capitalismo financeiro.

- Na Segunda Revolução Industrial criou – se uma nova divisão: de um lado países ricos e industrializados; de outro, países consumidores dos excedentes de produção gerada nos países ricos e fornecedores de fontes de energia e de matéria – prima.

- Por volta de 1860, a economia alemã era a mais moderna e dinâmica de toda Europa, liderando a produção de aço, de produtos químicos e equipamentos elétricos e científicos. O governo liberou recursos para a instalação de empresas e adotou medidas para proteger a indústria e a agricultura alemã. O ensino de ciências aplicadas na industrialização nas escolas da Alemanha,  foi outro fator. 

- Na Rússia, o desenvolvimento industrial foi sobre tudo uma iniciativa do Estado, que realizou empréstimos no exterior para construir estrada de ferro e instalar empresas de diversos ramos, com destaque ao setor têxtil, de extração de carvão e de minério de ferro.

- Antes de 1860, o Japão havia um imperador, mas que detinha o poder eram os daimios, grandes senhores de terra. Com a Revolução Meiji, que centralizou o poder na figura do imperador. Iniciou se uma era de grandes reformas, que transformou o Japão em uma grande potência. Realizou uma ampla reforma educacional destinada a erradicar o analfabetismo e promover a industrialização do país. Em 1910, O Japão, possuía 10 mil quilômetros de estrada de ferro construídas, grandes bancos, poderosas companhias de navegação e mineração, e sua produção têxtil era uma das maiores do mundo.

- A industrialização nos Estados Unidos ocorreu após a Guerra Civil (1861 – 1865 ). O norte industrializado venceu o sul agrário e escravista e impôs o seu projeto modernizador. Leis protecionistas que amparam a produção industrial e agrícola do país, a grande oferta da mão de obra barata, garantida pelas políticas de estímulo à imigração, a ocupação das terras do oeste eo incentivo do Estado à instalação de companhias de transportes e às comunicações são os principais fatores que explicam a transformação dos Estados Unidos numa nação industrial e urbana poderosa.    

A ERA DO CAPITALISMO FINANCEIRO

 - Era do capitalismo industrial:  Até meados do século XIX, muitas empresas começaram a funcionar sem grandes recursos e se expandiram à medida que seus donos reinvestiam na própria na própria empresa parte dos lucros obtidos com a comercialização dos produtos. 

- Era do capitalismo financeiro: As instituições bancárias assumiram um papel central a partir desse período, financiando as produções industrial, agrícola e mineral em cada país e controlando, por meio da aquisições de ações e empresas de diferentes setores e atividades.

- Da concorrência aos oligopólios: A partir da Segunda Revolução Industrial surgiram empresas gigantes e poderosas. Essas empresas resultaram principalmente da formação:
trustes: Associação de empresas de um mesmo ramo com o objetivo de controlar os preços, a produção de mercado.

cartéis: Agrupamento de empresa independentes que estabelecem acordos ocasionais com o propósito de dividir o mercado e combater os concorrentes.  

Holdings: Empresa que controla uma série de outras empresas, do mesmo ramo ou de setores diferentes, mediante a posse majoritária das ações dessas empresas






AS NOVAS TECNOLOGIAS

- Em meados do século XIX, novos avanços da ciência foram aplicados à produção industrial. O resultado imediato foi o aumento extraordinário da capacidade produtiva das indústrias e o aprimoramento das formas de dominação.

- Por volta de 1860, pesquisa no campo da tecnologia permitiram que novos inventos chegassem às indústrias e impulsionassem a produção, fortalecendo setores tradições como a da produção de minério e ferro, e favorecendo a formação de novas e importantes indústrias.

- Os avanços tecnológicos que se destacaram nesse período foram:

- A fabricação do aço eram lentos e muito caros. Essa situação mudou em 1856, quando o engenheiro e inventor inglês Henry Bessemer descobriu que a injeção de um jato de ar no minério de ferro um fusão reduzia a taxa de carbono, transformando – o em aço. Impulsionou a indústria siderúrgica por ser mais barato. ( Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos = 50 toneladas )

- Até meados do século XIX, o petróleo era mais usado no tratamento medicinal ou como lubrificante. Em 1859, primeiro poço petrolífero perfurado ( Pensilvânia, Estados Unidos ). Porém, se destinava a querosene. O grande salto ocorreu com a invenção e o aperfeiçoamento do motor de combustão interna, a partir da década de 1870.

- Inicialmente os motores de combustão interna funcionavam com gás natural. Aos poucos novos inventos permitiram o uso da gasolina e do óleo diesel. Ao iniciar o século XX, os motores a diesel começaram a substituir o vapor nas locomotivas e navios.

-  Por volta de 1870, a invenção do dínamo, uma máquina que produz eletricidade, começou a mudar essa paisagem. Aos poucos a eletricidade passou a ser cada vez mais empregada nas fabricas, nos transportes e na iluminação pública.

OS TRANSPORTES E AS COMUNICAÇÕES

- O uso do aço, da eletricidade e do motor de combustão interna permitiu o aperfeiçoamento de invenções que favoreceram a comunicação entre os povos.

- A estrada de ferro ; 2ª Rev – Ind. Foi marcada por uma enorme expansão das vias férreas. Por volta de 1860, havia 50 mil quilômetros de trilhos com todo mundo; anos depois, Alemanha, Estados Unidos e Inglaterra detinham juntos 250 mil quilômetros de trilhos construídos.

- O automóvel. No espaço de cem anos varias gerações de inventores trabalharam na criação do automóvel. Dois marcos nesse longo processo foram a instalação de um motor de combustão interna em uma carruagem e a criação do Ford T, um modelo de carro popular (1885) .

- O telefone.  A invenção do telefone é atribuída ao escocês Graham Bell. Ele teria inventado o telefone desenvolvido estudos para melhorar a comunicação de deficientes auditivos.








Neocolonialismo  (Por Rainer Sousa,  da equipe Brasil Escola )
A industrialização do continente europeu marcou um intenso processo de expansão econômica. O crescimento dos parques industriais e o acúmulo de capitais fizeram com que as grandes potências econômicas da Europa buscassem a ampliação de seus mercados e procurassem maiores quantidades de matéria-prima disponíveis a baixo custo. Foi nesse contexto que, a partir do século XIX, essas nações buscaram explorar regiões na África e Ásia.

Gradativamente, os governos europeus intervieram politicamente nessas regiões com o interesse de atender a demanda de seus grandes conglomerados industriais. Distinto do colonialismo do século XVI, essa nova modalidade de exploração pretendia fazer das áreas dominadas grandes mercados de consumo de seus bens industrializados e, ao mesmo tempo, pólos de fornecimento de matéria-prima. Além disso, o grande crescimento da população européia fez da dominação afro-asiática uma alternativa frente ao excedente populacional da Europa que, no século XIX, abrigava mais de 400 milhões de pessoas.

Apesar de contarem com grandes espaços de dominação, o controle das regiões alvo da prática neocolonial impulsionou um forte acirramento político entre as potências européias. Os monopólios comerciais almejados pelas grandes potências industriais fizeram do século XIX um período marcado por fortes tensões políticas. Em conseqüência à intensa disputa dos países europeus, o século XX abriu suas portas para o primeiro conflito mundial da era contemporânea.

Somado aos interesses de ordem político-econômica, a prática imperialista também buscou suas bases de sustentação ideológica. A teoria do darwinismo social, de Hebert Spencer, pregava que a Europa representava o ápice do desenvolvimento das sociedades humanas. Em contrapartida, a África e a Ásia eram um grande reduto de civilizações “infantis” e “primitivas”. Influenciado por esse mesmo conceito, o escritor britânico Rudyard Kipling defendia que o repasse dos “desenvolvidos” conceitos da cultura européia aos afro-asiáticos representava “o fardo do homem branco” no mundo.

Com relação à África, podemos destacar a realização da Conferência de Berlim (1884 – 1885) na qual várias potências européias reuniram-se com o objetivo de dividir os territórios coloniais no continente africano. Nessa região podemos destacar o marcante processo de dominação britânica, que garantiu monopólio sob o Canal de Suez, no Norte da África. Fazendo ligação entre os mares Mediterrâneo e Vermelho, essa grande construção foi de grande importância para as demandas econômicas do Império Britânico. Na região sul, os britânicos empreenderam a formação da União Sul-Africana graças às conquistas militares obtidas na Guerra dos Bôeres (1899 – 1902).

Na Índia, a presença britânica também figurava como uma das maiores potências coloniais da região. Após a vitória na Guerra dos Sete Anos (1756 – 1763), a Inglaterra conseguiu formar um vasto império marcado por uma pesada imposição de sua estrutura político-administrativa. A opressão inglesa foi alvo de uma revolta nativa que se deflagrou na Guerra dos Sipaios, ocorrida entre 1735 e 1741. Para contornar a situação, a Coroa Inglesa transformou a colônia indiana em parte do Império Britânico.

Resistindo historicamente ao processo de ocupação, desde o século XVI, o Japão conseguiu impedir por séculos a dominação de seus territórios. Somente na segunda metade do século XIX, que as tropas militares estadunidenses conseguiram forçar a abertura econômica japonesa. Com a entrada dos valores e conceitos da cultura ocidental no Japão, ocorreu uma reforma político-econômica que industrializou a economia e as instituições do país. Tal fato ficou conhecido como a Revolução Meiji.

Com tais reformas, o Japão saiu de sua condição econômica feudal para inserir-se nas disputas imperialistas. Em 1894, os japoneses declararam guerra à China e passaram a controlar a região da Manchúria. Igualmente interessados na exploração da mesma região, os russos disputaram a região chinesa na Guerra Russo-Japonesa, de 1904. Após confirmar a dominação sob a Manchúria, os japoneses também disputaram regiões do oceano Pacífico com os EUA, o que acarretou em conflitos entre essas potências, entre as décadas de 1930 e 1940.

Outras guerras e conflitos foram frutos do neocolonialismo. Entre elas, podemos inclusive destacar a Primeira e a Segunda Guerra Mundial. Por fim, percebemos que a solução obtida pelas nações industriais frente à questão de sua superprodução econômica teve conseqüências desastrosas. O imperialismo foi responsável por uma total desestruturação das culturas africanas e asiáticas. Na atualidade vemos que as guerras civis e os problemas sócio-econômicos dessas regiões dominadas têm íntima relação com a ação imperialista.
O crescimento populacional no mundo ( Por Wagner de Cerqueira e Francisco, Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola)

O ritmo do crescimento populacional no mundo está em constante declínio, sendo que a taxa atual é de 1,2% ao ano. Porém, a população mundial continua aumentando e, em 2010, atingiu a marca de 6,9 bilhões de habitantes.
Descrição: O planeta está cada vez mais populoso
O planeta está cada vez mais populoso
O crescimento populacional no mundo é caracterizado como o aumento do número de habitantes no planeta. Esse fenômeno é consequência do crescimento vegetativo, obtido através do saldo entre as taxas de natalidade (nascimentos) e de mortalidade (mortes). Quando a taxa de natalidade é superior à taxa de mortalidade, temos um crescimento vegetativo positivo, caso contrário, a taxa é negativa.
Somente no final do século XVII e início do século XVIII, o crescimento populacional no mundo se intensificou, visto que antes desse período a expectativa de vida era muito baixa, fato que elevava as taxas de mortalidade. Em 1930, a Terra era habitadas por cerca de 2 bilhões de pessoas e, em 1960, esse número atingiu a marca de 3 bilhões, com média de crescimento populacional de 2% ao ano. Durante a década de 1980, a população mundial ultrapassou a marca de 5 bilhões de pessoas.
Atualmente, a taxa de crescimento populacional mundial, inferior a 1,2% ao ano, está em constante declínio. Porém, a expectativa de vida está em ascensão em virtude dos avanços na medicina, saneamento ambiental, maiores preocupações com a saúde, entre outros fatores. Sendo assim, o número de habitantes no mundo continua aumentando.
De acordo com dados divulgados em 2010 pelo Fundo de População das Nações Unidas (Fnuap), a população mundial é de 6,908 bilhões de habitantes. Segundo estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), o contingente populacional do planeta atingirá a marca de 9 bilhões de habitantes em 2050, ou seja, um acréscimo de aproximadamente 2,1 milhões de habitantes, sendo a taxa de crescimento de 0,33% ao ano.
É importante ressaltar que o aumento populacional ocorre de forma distinta conforme cada continente do planeta. A África, por exemplo, registra crescimento populacional de 2,3% ao ano. A Europa, por sua vez, apresenta taxa de 0,1% ao ano. América e Ásia possuem taxa de 1,1% ao ano e a Oceania, 1,3% ao ano.







Subdesenvolvimento Africano e suas raízes ( Por Eduardo de Freitas, Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola)
Um dos principais motivos do subdesenvolvimento africano é a forma de ocupação e exploração, que corresponde à forma de colonização que ocorreu não somente na África, mas também na América e Ásia.
A África permaneceu, durante muito tempo, servindo como ponto de apoio às caravanas portuguesas que iam em direção à Índia, até esse momento não existia de forma efetiva a exploração.

No século XVI, os europeus começaram a capturar negros africanos com o intuito de vendê-los (como mercadoria) para o trabalho escravo, eles foram distribuídos por vários países do mundo, o Brasil foi o país que mais utilizou mão de obra escrava. A escravidão perdurou por três séculos.

A colonização da África no século XIX

No século XIX, a Europa já tinha iniciado o processo de industrialização; como a atividade exigia grande quantidade de matéria prima, houve a expansão da exploração na África e na Ásia, mas houve outro motivo que fez intensificar o aumento da exploração, foi a descolonização da América do Norte.

Impulsionados pelo crescimento industrial, os países que tinham iniciado sua estruturação promoveram um encontro para definir a divisão do continente africano e estabelecer quais áreas seriam exploradas, essa foi denominada de Conferência de Berlim, na qual participou: Inglaterra, França, Bélgica, Holanda, entre outros.
Nesse mesmo período aconteceram várias expedições ditas ‘científicas’ na África, mas na verdade a intenção primordial era a de detectar e conhecer os recursos minerais existentes.

A Conferência de Berlim estabeleceu a partilha e provocou uma desestruturação nas sociedades africanas, com isso surgiram inúmeros problemas: os europeus, na partilha, mudaram as fronteiras nativas e incitaram a rivalidades étnicas, pois quando as fronteiras foram estabelecidas, em razão da diversidade cultural, muitos grupos rivais ficaram juntos e outros se separaram; houve uma mudança produtiva, pois deixaram o cultivo de subsistência para atender aos interesses europeus, esses introduziram a monocultura e a extração mineral. Em todo esse processo, os europeus não tiveram respeito com os africanos, pois não levaram em conta a identidade cultural do povo.

As resistências e a dominação cultural

Com a presença dos europeus, que impuseram sua cultura, alguns grupos se rebelaram e se confrontaram. Como os africanos não tinham armas, foram facilmente derrotados, até porque os europeus possuíam experiência em guerras.
As imposições culturais foram no sentido de fazê-los vestir roupas, já que alguns grupos tribais não tinham esse costume, mudança de hábitos alimentares, mudança da língua e religião (introduzindo o catolicismo), mudança produtiva, enfim, houve a perda da identidade cultural, essa dominação ocorreu até a metade do século XX.

O processo de descolonização

Até no início do século XX, somente a Libéria era independente, em 1920, o Egito; em 1940, Etiópia e a África do Sul.
Após a Segunda Guerra Mundial, a Europa ficou praticamente destruída e não estava em condições de administrar a África, ficando assim um pouco distante. Essa ausência gerou grupos de luta pela independência, nesse momento ocorreu a descolonização em praticamente todos os países africanos. Atualmente são 53 nações independentes.
Embora tenha ocorrido a descolonização, o processo de estruturação da África enfrenta vários problemas, tais como dificuldades internas que remetem às questões políticas, as lutas tribais, que são heranças da partilha; os governos ditatoriais, que muitas vezes são extremamente corruptos, a dependência financeira e o neocolonialismo.







A ERA DO IMPERIALISMO

Exercícios de reflexão para pesquisar e responder:


1)      Elabore um quadro comparativo diferenciando a Segunda Revolução Industrial com a Primeira Revolução Industrial.


2)      Identifique os fatores que contribuíram para os fluxos migratórios do século XIX e inicio do século XX.
 
3)      Elabore um texto explicativo sobre a responsabilidade dos colonizadores europeus e a dos próprios africanos na situação de pobreza que assola a África subsaariana.

4)      Classificar os modelos de organização empresarial oligopolista surgidos com a Revolução Industrial.

5)      Sintetizar e identificar as diferenças entre dois pontos de vista a respeito do imperialismo.

6)      Explicar o impacto da industrialização no meio ambiente.

7)      Elabore um texto explicativo; reconhecendo as características da era imperialista: o crescimento das cidades e a formação de uma cultura de massas.

8)      Elabore um texto comparativo; comparando a vida das grandes metrópoles do final do século XIX com a das cidades atuais.  

9)      Discutir com o professor e relacionar com a realidade local: O sentimento de vitimização de um povo não contribui para perpetuar determinadas condições socioeconômicas e politicas e impedir que ele se veja como sujeito da própria história?





















6 ° ano 1° bimestre
-O tempo e a história
- Vimos que o historiador estuda as realizações humanas ao longo do tempo. Mas que tempo é esse? Como ele é organizado ?
- O tempo não para! Temos certeza que não podemos voltar a ser bebês, e de amanhã estaremos mais velhos do que estamos hoje.
- Desde os tempos mais antigos, os seres humanos percebiam a passagem do tempo observando a natureza. ( nascer, crescer e morrer ).
- Para organizar as tarefas do dia – a – dia, os seres humanos criaram unidades de medidas do tempo, como hora, dia, mês, anos, século. ( auxiliam o historiador ).
- Com esses conhecimentos, criaram os primeiros instrumentos para calcular a passagem das horas, como os relógios, e a sucessão dos dias, meses e anos, como os calendários.
- Relógios de sol ( 4.000 anos), ampulhetas e as clepsidras e as lamparinas; são os instrumentos de medição do tempo mais antigos e funcionavam com recursos da própria natureza, como o luz, agua, a areia etc.
-  O primeiro relógio totalmente mecânico foi inventado na Europa no final do século XIII.
- Atualmente, é muito comum encontrar nas residências os relógios digitais. Lançados por volta de 1970, eles funcionavam com energia elétrica, e as horas são mostradas em um visor.
- Cada povo tem sua forma de marcar o tempo, que geralmente se relaciona a um acontecimento importante para a sua cultura.
- Os povos cristãos, baseiam o calendário que adota no ano do nascimento de Cristo. Esse acontecimento marca o primeiro ano.
- Os anos anteriores ao nascimento de Cristo são contados de forma decrescente e vem acompanhado da sigla a.C ( antes de Cristo ).
- Os anos posteriores ao nascimento de Cristo são identificados a sigla d.c( depois de Cristo).
- No judaísmo, o calendário se inicia na data em que, para os judeus, Deus criou o universo. Esse fato teria ocorrido no ano de 3761 a.C do calendário cristão.
- Para os mulçumanos, o marco inicial do calendário é a fuga do profeta Maomé de Meca para Medina, ocorrido no ano 622 do calendário cristão.
- Os maias, que habitavam no sul do México e parte da América Central. Usavam dois calendários. Um era religioso e tinha 260 diais. Outro solar, com 365 dias.
- Os incas, que habitavam a parte oeste da América do Sul, tinha um calendário que era ao mesmo tempo solar e lunar.
- Na França em 1792, na época da Revolução foi criado um novo calendário.
- O historiador francês Fernand Braudel (1902 – 1985 ) afirmou que era possível dividir os acontecimentos históricos em três dimensões:  a curta( rápido ), a média ( é o tempo mais prolongado ) e a longa duração ( é a mais demorada ). 
- O calendário cristão pode ser ainda organizado em séculos, ou seja, em grupos de cem anos. O ano 1 é o nascimento de Cristo ( o a 100).
- Se o ano acaba em 00, basta eliminar os zeros. Ex. 1500 = 15 ou XV.
- Quando o ano não termina em dois zeros, retiramos os dois últimos algarismos e somamos 1 ao numero que sobrar. Ex 1492  = 14 + 1 = 15 ou XV .
- O dia e o ano são unidades de tempo baseado na natureza. O dia corresponde, aproximadamente, ao tempo que a terra leva para dar uma volta em torno de si ( rotação ).
- O ano corresponde ao tempo que a terra leva para dar uma volta em torno do sol ( translação).
- A linha do tempo é uma forma de organizar os acontecimentos históricos.
- Para facilitar o estudo do passado
Descrição: http://image.slidesharecdn.com/linhadotempo-histgeral-110430075809-phpapp02/95/slide-1-728.jpg?1304171602 
  










Teoria da Evolução ( Por Rainer Sousa, Graduado em História e  Mariana Araguaia, Graduada em Biologia)
Descrição: http://www.brasilescola.com/upload/e/image/evolu%C3%A7%C3%A3o.JPG
O ser humano não “veio” do macaco!
A Teoria da Evolução é fruto de pesquisas, ainda em desenvolvimento, iniciadas pelo legado deixado pelo cientista inglês Charles Robert Darwin e pelo naturalista britânico Alfred Russel Wallace.
Em suas pesquisas, ocorridas no século XIX, Darwin procurou estabelecer um estudo comparativo entre espécies aparentadas que viviam em diferentes regiões. Além disso, ele percebeu a existência de semelhanças entre os animais vivos e em extinção. A partir daí, concluiu que as características biológicas dos seres vivos passam por um processo dinâmico em que fatores de ordem natural seriam responsáveis por modificar os organismos vivos. Ao mesmo tempo, ele levantou a ideia de que os organismos vivos estão em constante concorrência e, a partir dela, somente os seres melhores preparados às condições ambientais impostas poderiam sobreviver.
Por perceber que se tratava de descobertas polêmicas, e que contrariavam ideias consideradas absolutas, como a de que as espécies eram imutáveis, Darwin teve receio em divulgá-las. Wallace, que admirava de longe o prestígio do famoso naturalista, enviou a ele alguns de seus escritos acerca de ideias que estava desenvolvendo. Surpreendentemente, ambos estavam estudando o mesmo fenômeno - constatação esta que encorajou Darwin a abrir mão de seu segredo e publicar, juntamente com Wallace, suas descobertas, em 1858.

Contando com tais premissas, esta teoria afirma que o homem e o macaco possuem uma mesma ascendência, a partir da qual estas e outras espécies se desenvolveram ao longo do tempo. Contudo, isso não quer dizer, conforme muitos afirmam, que Darwin supôs que o homem é um descendente do macaco. Em sua obra, A Origem das Espécies, ele sugere que o homem e o macaco, em razão de suas semelhanças biológicas, teriam um mesmo ascendente em comum.

A partir dessas afirmações e dispondo de outras áreas da ciência, como a Genética e a Biologia Molecular, vários membros da comunidade científica, ao longo dos anos, se lançaram ao desafio de compreender o processo de variação e adaptação de populações ao longo do tempo, e o surgimento de novas espécies a partir de outra preexistente.

Quanto a uma das espécies estudadas, Homo sapiens sapiens, surgida há aproximadamente 120 mil anos, sabe-se que esta tem parentesco com os antigos hominídeos. Este grupo, que surgiu há mais de quatro milhões de anos, contempla, além de nós, o Homo habilis (2,4 – 1,5 milhões de anos) o Homo erectus (1,8 – 300 mil anos), o Homo sapiens neanderthalensis, com cerca de 230 a 30 mil anos de existência, e vários outros. Uma constatação interessante é a de que hominídeos de espécies diferentes já coexistiram em um mesmo período.
No dia a dia, costumamos nos referir à expressão "teoria" como sendo algo superficial, simplório, uma especulação. Entretanto, nas investigações científicas, o termo se refere a uma hipótese confirmada por inúmeras experimentações, com alto grau de precisão, durante muito tempo. Assim, estas são dignas de bastante credibilidade. A Teoria da Evolução, assim como a Teoria da Gravitação Universal, são alguns exemplos.

Criacionismo (Por Rainer Sousa, Graduado em História)

Descrição: http://www.brasilescola.com/upload/e/criacionismo%20300x200%20br%20escola.jpg
Criacionismo, uma teoria com diferentes versões.
A questão sobre as origens do homem remete a um amplo debate, no qual filosofia, religião e ciência entram em cena para construir diferentes concepções sobre a existência da vida humana e, implicitamente, por que somos o único espécime dotado de características que nos diferenciam do restante dos animais.

Desde as primeiras manifestações mítico-religiosas o homem busca resposta para essa questão. Nesse âmbito, a teoria criacionista é a que tem maior aceitação. Ao mesmo tempo, ao contrário do que muitos pensam, as diferentes religiões do mundo elaboraram uma versão própria da teoria criacionista.

A mitologia grega atribui a origem do homem ao feito dos titãs Epimeteu e Prometeu. Epimeteu teria criado os homens sem vida, imperfeitos e feitos a partir de um molde de barro. Por compaixão, seu irmão Prometeu resolveu roubar o fogo do deus Vulcano para dar vida à raça humana. Já a mitologia chinesa atribui a criação da raça humana à solidão da deusa Nu Wa, que ao perceber sua sombra sob as ondas de um rio, resolveu criar seres à sua semelhança.

O cristianismo adota a Bíblia como fonte explicativa sobre a criação do homem. Segundo a narrativa bíblica, o homem foi concebido depois que Deus criou céus e terra. Também feito a partir do barro, o homem teria ganhado vida quando Deus assoprou o fôlego da vida em suas narinas. Outras religiões contemporâneas e antigas formulam outras explicações, sendo que algumas chegam a ter pontos de explicação bastante semelhantes.

Sendo um tema polêmico e inacabado, a origem do homem ainda será uma delicada questão capaz de se desdobrar em outros debates. Dessa forma, cabe a cada um julgar e adotar, por meio de critérios pessoais, a corrente explicativa que lhe parece mais plausível.










Paleolítico (Por Rainer Sousa, Graduado em História)


Descrição: http://www.brasilescola.com/upload/e/paleolitico.jpg
Pinturas rupestres, documentos imagéticos do Período Paleolítico.
Conhecido como o mais extenso período da história humana, o Período Paleolítico abrange uma datação bastante variada que vai de 2,7 milhões de anos até 10.000 a.C. Desprovido de técnicas muito sofisticadas, os grupos humanos dessa época desenvolviam hábitos e técnicas que facilitavam sua sobrevivência em meio às hostilidades impostas pela natureza.

Nesse período, as baixas temperaturas da Terra obrigavam o homem do Paleolítico a viver sob a proteção das cavernas. Uma das mais importantes descobertas dessa época foi o fogo. Com esse poderoso instrumento, os homens pré-históricos alcançaram melhores condições de sobrevivência mediante as severas condições climáticas. Além disso, o domínio do fogo modificou os hábitos alimentares humanos, com a introdução da caça e vegetais cozidos.

Sem contar com técnicas de produção agrícola, o homem vivia deslocando-se por diversos territórios. Praticantes do nomadismo, os grupos paleolíticos utilizavam dos recursos naturais à sua volta. Depois de consumi-los, migravam para regiões que apresentavam maior disponibilidade de frutas, caça e pesca. Para fabricar suas armas e utensílios, os homens faziam uso de osso, madeira, marfim e pedra. Em razão dessas características da cultura material do período, também costumamos chamar o Paleolítico de Período da Pedra Lascada.

Por volta de 40 mil anos, os povos do paleolítico começaram a viver em grupos mais populosos. Ao mesmo tempo, começaram a criar novas moradias feitas a partir de gravetos e peles de animais. Uma das grandes fontes de compreensão desse período é encontrada nas paredes das cavernas, onde se situam as chamadas pinturas rupestres. Nelas temos informações sobre o homem pré-histórico referente à suas ações cotidianas.

No fim do Paleolítico, uma série de glaciações transformou as condições climáticas do mundo. As temperaturas tornaram-se mais amenas e, a partir de então, foi possível o processo de fixação dos grupos humanos. Com isso, uma série de mudanças marcou a passagem do período Paleolítico para o Neolítico.




Período Neolítico (Por Rainer Sousa, Graduado em História)
Descrição: Réplica de habitações típicas do final do Neolítico.
Réplica de habitações típicas do final do Neolítico.
Uma das mais importantes conquistas na formação das primeiras civilizações humanas estabelece-se em um novo período da Pré-História. Durante o Neolítico ou Idade da Pedra Polida ocorreram grandes transformações no clima e na vegetação. O continente europeu passou a contar com temperaturas mais amenas e observamos a formação do Deserto do Saara, na África.
A prática da caça e da coleta se tornaram opções cada vez mais difíceis. A agricultura e o consequente processo de sedentarização do homem se estabeleceram gradualmente. Além disso, a domesticação animal se tornou uma prática usual entre os grupos humanos que se formavam nesse período. A estabilidade obtida por essas novas técnicas de domínio da natureza e dos animais também possibilitou a formação de grandes aglomerados populacionais.

Novas formas de organização social surgiam e, assim, as primeiras instituições políticas do homem podem ter sido formadas nessa mesma época. A criação e o abandono de formas coletivas de organização socioeconômicas podem ser vislumbrados no Neolítico. Conforme alguns pesquisadores, as primeiras sociedades complexas, criadas em torno da emergência de líderes tribais ou a organização de um Estado, são frutos dessas transformações.

No fim do período Neolítico também ocorreu a chamada Idade dos Metais. Nessa época, o desenvolvimento de armas e utensílios criados a partir do cobre, do bronze e, posteriormente, de ferro se tornaram usuais. Com o desenvolvimento dos primeiros Estados e o aparecimento da escrita, o período Neolítico finalizou o recorte de tempo da Pré-História e abriu portas para o estudo das primeiras civilizações da Antiguidade.











Idade dos Metais  (Por Rainer Sousa, Graduado em História)

Descrição: Fornalha Pré-Histórica encontrada no Parque Kruger, África.
Fornalha Pré-Histórica encontrada no Parque Kruger, África.
Considerada a última fase do Neolítico, a Idade dos Metais marca o início da dominação dos metais por parte das primeiras sociedades sedentárias da Pré-História. No entanto, qual a importância de se ressaltar esse tipo de descoberta humana? O que podemos frisar é que a utilização dos metais foi de fundamental importância para algumas das sociedades que surgiram durante a Antiguidade.
Através do domínio de técnicas de fundição, o homem teve condições de criar instrumentos mais eficazes para o cultivo agrícola, derrubada de florestas e a prática da caça. Além disso, o domínio sobre os metais teve influência nas disputas entre as comunidades que competiam pelo controle das melhores pastagens e áreas férteis. Dessa maneira, as primeiras guerras e o processo de dominação de uma comunidade sobre outra contou com o desenvolvimento de armas de metal.

O primeiro tipo de metal utilizado foi o cobre. Com o passar dos anos o estanho também foi utilizado como outro recurso na fabricação de armas e utensílios. Com a junção desses dois metais, por volta de 3000 a.C., tivemos o aparecimento do bronze. Só mais tarde é que se tem notícia da descoberta do ferro. Manipulado por comunidades da Ásia Menor, cerca de 1500 a.C., o ferro teve um lento processo de propagação. Isso se deu porque as técnicas de manipulação da liga de ferro eram de difícil aprendizado.

Contando com sua utilização, observamos que a maior resistência dos produtos e materiais metálicos teve grande importância na consolidação das primeiras grandes civilizações do Mundo Antigo. Assim, o uso do metal pôde influenciar tanto na expansão, como no desaparecimento de determinadas civilizações.










As origens do ser humano
Exercícios de reflexão:
1.      Faça uma pesquisa sobre as diferentes visões a respeito da origem da vida no planeta.
2.      Explique a frase: “ O ser humano é o resultado de um longo processo evolutivo”.
3.      Compare o modo de vida do homem do Paleolítico com o do Neolítico.
4.      Destaque as mudanças que a Revolução Agrícola trouxe para as sociedades.
5.      Elabore um texto explicativo relacionando o surgimento das primeiras cidades, a formação do Estado e o desenvolvimento da escrita.
6.      Pesquise sobre a história dos metais e os seus diversos usos.



































COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR AURELIANO – ANO 2013.
HISTÓRIA GERAL   1 ANO
PROFESSOR EDÍLSON ROCHA
PRÉ – HISTÓRIA – ESQUEMA RESUMO. 
É importante para conhecer a formação do ser humano ( biológico – cultura). 
Formação da sociedade.
Como podemos conhecer a Pré – História?
Não é simples: na história o conhecimento baseia se nas marcas que os seres humanos deixaram no passado.
Os artefatos: são os instrumentos produzidos no passado.
 EX: Instrumentos de pedra; Cerâmica e Ossos de animais.
 Arqueologia é a ciência que estuda o passado de acordo com os vestígios deixados pelo o ser humano.
Sitio arqueológico é o lugar em que o arqueólogo estuda os vestígios deixados pelo o ser humano.        ( Igual a cena de um crime em que estão  todas as provas do que aconteceu naquele local e o arqueólogo igual um detetive da história).
  A DIVISÃO DA PRÉ – HISTÓRIA
Paleolítico ou Idade da pedra lascada:
É o período mais antigo da humanidade. Da origem do ser humano até 10.000 a.C. 
Os instrumentos dos homens eram feitos de pedra lascada que eram utilizadas para contar a carne, frutos etc.
Mesolítico é o período intermediário. De 10.000 a.C até 8.000 a.C.
E a mudança da sociedade da pedra lascada para uma nova sociedade.
Neolítico ou idade da pedra polida.
Avanço tecnológico no instrumento de pedra.
O PROCESSO DE HOMINIZAÇÃO
Formação das características de ser humano ao longo da história.
COMO OS HOMINÍDEOS ADQUIRIRAM SUAS CARACTERÍSTICAS ?
Existem várias teorias, nenhum está provada:
Teoria do Bipedismo: segundo essa teoria o ser humano adquiriu suas características atuais a partir do momento que começou a andar com as duas pernas e ereto. Quando liberou as mãos conseguiu desenvolver a sua inteligência.
Teoria da caça: segundo essa teoria o ser humano adquiriu as características atuais a partir do momento que começou a caçar. A caça exigiu  uma maior organização social do grupo e garantiu o desenvolvimento do ser humano.
Teoria da cerebralização: de acordo com essa teoria a humanidade adquiriu as características que tem hoje devido as mutações. Alguns seres surgiram com maior inteligência do que outros.
Teoria da linguagem: segundo essa teoria as características humanas estão ligadas a capacidade do ser humano de se comunicar com o seu semelhante. O fato do ser humano se comunicar permitiu organizar atividades sejam de sobrevivência ou não. Essa socialização garante o progresso e o desenvolvimento da sociedade e do ser humano.
Hoje a ciência busca a interação desses fatores culturais e biológicos para entender  o desenvolvimento do ser humano.
O período da pedra lascada: é o período mais longo é o mais importante, foi nesse período que o ser humano adquiriu tanto as características cultuais como biológicas.
AS CARACTERÍSITCAS DO PALEOLÍTICO
Pedra lascada: o período paleolítico nos mostra que os instrumentos utilizados pelos homens eram de pedras rusticas, batidas umas contra as outras. (algo simples no termo tecnológico).
É o período do “comunismo primitivo”  onde não teria havido desigualdade social e nem propriedade privada ( ninguém era dono de nada, tudo pertencia a todos).
Matriarcalismo: não haveria diferenciação entre homens e mulheres. Segundo essa teoria o homem estaria encantado pelo o fato da mulher gerar a vida, capacidade que ele não tem e que ao invés de submete – lá haveria um certo respeito. O fim do matriarcalismo está no fato do homem não respeitar mais esse significado mágico da mulher gerar a vida.
Domínio do fogo: a produção do fogo era natural ( ex: um raio que caía, radiação solar, etc). Através do lascamento das pedras o ser humano começa a produzir e dominar o fogo.
Pinturas nas cavernas: Arte rupestre segundo essa teoria tinha um caráter mágico na hora da caça. E servia também para retratar a realidade.
Homens das cavernas: habitavam as cavernas.
Caçadores, pescadores e coletores. ( normandismo): garantia a sobrevivência do ser humano. Não havia agricultura e nem morada fixa.
Mesolítico: é uma sociedade em transição do paleolítico para o neolítico.
Neolítico: nesse período que houve a revolução neolítica ou revolução agropastoril. Marcada pelo o surgimento da agricultura.

CARACTERÍSITCA DO NEOLÍTICO:
Pedra polida do neolítico: avanço no uso da pedra.
Economia produtora de subsistência: no inicio não havia comércio.
Sedentarismo: local fixo para plantar.
Excedente produtivo:  sobras de alimentos; controlado. ( surgimento do Estado) vendido ( surgimento do comércio )
Divisão do trabalho: para controlar o excedente produtivo. Camponeses x administradores.        
IDADE DOS METAIS: As grandes transformações do final do neolítico.
Desenvolvimento da metalurgia. O ser humano domina os metais; cobre, bronze o ferro uma melhor tecnologia.
Desenvolvimento das forças produtivas: controla e aumenta a produção.
Revolução urbana: passagem de uma sociedade auto-suficiente para uma sociedade em que tem uma diferenciação entre campo e cidade em que o campo depende da cidade.
Formação do Estado:  o surgimento das cidades que está vinculada ao campo ajuda a formar as primeiras civilizações – Crescente Fértil, Mesopotâmia, Egito, etc.
Surgimento da escrita: controlar a administração do Estado.
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Dicas de estudo sobre a Pré – História.
Pesquisar e opinar sobre o Criacionismo x Evolucionismo.
Produza uma redação sobre a Pré – História com o tema: “nem tudo que parece é”
Faça uma comparação entre Revolução Neolítica com a Revolução Industrial.
Ver filme: “ O vento será sua herança” Stanley Kramer 
Guerra do fogo.























A ERA DO IMPERIALISMO


- SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL: Atingiu diferentes países do globo e inaugurou a era dos oligopólios e do capitalismo financeiro.
- INDUSTRIALIZAÇÃO – países desenvolvidos e subdesenvolvidos. 
Na Alemanha, produção do aço, químicos e equipamentos elétricos e científicos.
Na Rússia, setores têxtil, extração de carvão e de minério de ferro.
No Japão, construção de estrada de ferro, grandes bancos, poderosas companhias de navegação e mineração e sua produção têxtil era uma das maiores do mundo.
Nos EUA, produção do aço, construção de ferrovias e máquinas agrícolas

- A ERA DO CAPITALISMO FINANCEIRO

- Capitalismo industrial: como os recursos que alimentavam a produção eram obtidos pela dinâmica da própria indústria.
- Capitalismo financeiro: as instituições bancárias assumiram um papel fundamental financiando a produção industrial.
- Oligopólios – objetivo: acabar com a concorrência -  poucas empresas tem o controle de maior parte do mercado:
 Truste, ( empresas do mesmo ramo que se fundem) Cartel ( empresas independentes que estabelecem acordos ) e holding ( empresa que controla série de outras empresas, do mesmo ramo ou de setores diferentes ) . 

- AS NOVAS TECNOLOGIAS

- A fabricação do aço eram lentos e muito caros. Essa situação mudou em 1856, quando o engenheiro e inventor inglês Henry Bessemer descobriu que a injeção de um jato de ar no minério de ferro um fusão reduzia a taxa de carbono, transformando – o em aço. Impulsionou a indústria siderúrgica por ser mais barato. ( Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos = 50 toneladas )

- Até meados do século XIX, o petróleo era mais usado no tratamento medicinal ou como lubrificante. Em 1859, primeiro poço petrolífero perfurado ( Pensilvânia, Estados Unidos ). Porém, se destinava a querosene. O grande salto ocorreu com a invenção e o aperfeiçoamento do motor de combustão interna, a partir da década de 1870.

- Inicialmente os motores de combustão interna funcionavam com gás natural. Aos poucos novos inventos permitiram o uso da gasolina e do óleo diesel. Ao iniciar o século XX, os motores a diesel começaram a substituir o vapor nas locomotivas e navios.
-  Por volta de 1870, a invenção do dínamo, uma máquina que produz eletricidade, começou a mudar essa paisagem. Aos poucos a eletricidade passou a ser cada vez mais empregada nas fabricas, nos transportes e na iluminação pública.
- O uso do aço, da eletricidade e do motor de combustão interna permitiu o aperfeiçoamento de invenções que favoreceram a comunicação entre os povos.
- A estrada de ferro ; 2ª Rev – Ind. Foi marcada por uma enorme expansão das vias férreas. Por volta de 1860, havia 50 mil quilômetros de trilhos com todo mundo; anos depois, Alemanha, Estados Unidos e Inglaterra detinham juntos 250 mil quilômetros de trilhos construídos.
- O automóvel. No espaço de cem anos varias gerações de inventores trabalharam na criação do automóvel. Dois marcos nesse longo processo foram a instalação de um motor de combustão interna em uma carruagem e a criação do Ford T, um modelo de carro popular (1885) .
- O telefone.  A invenção do telefone é atribuída ao escocês Graham Bell. Ele teria inventado o telefone desenvolvido estudos para melhorar a comunicação de deficientes auditivos.  







FILOSOFIA: O QUE PODEMOS CONHECER?


1.      DEFINE O TERMO CONHECIMENTO.

2.      EXPLIQUE O ATO DE CONHECER COM O PRODUTO DO CONHECIMENTO.

3.      O QUE É INTUIÇÃO ? E QUAL A RELAÇÃO DA INTUIÇÃO COM O CONHECIMENTO?

4.      O QUE É A VERDADE ? E QUAL A SUA RELAÇÃO COM O CONHECIMENTO?

5.      O QUE É O SENSO COMUM ? E QUAL A SUA RELAÇÃO COM O CONHECIMENTO?

6.      QUAL A DIFERENÇA DO DOGMATISMO DO SENSO COMUM PARA O DOGMATISMO FILOSÓFICO ?

7.      O QUE É O CETICISMO ?

8.      DEFINE A IDEOLOGIA NA VISÃO DE KARL MARX.

9.      EXPLIQUE O INCONSCIENTE NA VISÃO DE FREUD.

10.  DE ACORDO COM O QUE APRENDEMOS, QUAL O CAMINHO PARA ENCOTRARMOS A VERDADE?




























SOCIOLOGIA 1° ANO



AULA 3 –  INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DA SOCIOLOGIA.

OBJETIVO:  Nessa unidade pretendemos incentivar os alunos a observar que a vida particular está vinculada à sociedade e que o dia a dia das pessoas se relaciona a acontecimentos próximos e distantes, no tempo e no espaço. Utilizando os recursos da sociologia, enfatizaremos a importância de alguns conceitos básicos para a compreensão da história cotidiana.

O estudo da sociologia.  Pagina 07.

A produção social do conhecimento.

Atividades para a reflexão:

1.      Faça sua biografia. Levante algumas questões:  Fale sobre a influência que receberam da família dos amigos e dos vizinhos; Como foram socializados;  Como aprenderam a ler e escrever; ou como aprenderam regras e normas sociais em casa com familiares; ( cumprimentar, agradecer, comportar se perante outros), e na rua, com amigos de infância, com os desconhecidos ou na presença de uma autoridade. Relembre a sua participação em alguma atividade religiosa, cristã ou não, e como se comportou nesse tipo de evento.  ( 25 linhas)

2.      Por que é importante estudar a sociedade em que vivemos?

3.      Qual é a relação entre a opinião de Pierre Bourdieu e de Charles Wright Mills sobre a sociologia?

4.      Por que há uma grande diversidade de opinião a respeito do desenvolvimento do conhecimento sobre a sociedade?

5.      Atividades do livro: p 11, (1 e 2); p 17 ( 1, 2 e 3); p 22 ( todas).




 


















2 ° SOCIOLOGIA


AULA 3 – PODER, POLÍTICO E ESTADO.


OBJETIVO: A questão do poder e da politica não se encerra no Estado, mas tem nele a principal figura. Por isso pretendemos, em primeiro lugar definir o Estado moderno, ou seja, explicar os elementos essenciais que o caracterizam. Em segundo lugar, objetivamos analisar uma perspectiva histórica as varias formas de Estado existentes. Assim podemos explicitar a ideia de que o Estado não deve ser naturalizado. A  história dessa instituição depende da época e da sociedade em que se desenvolve; portanto, há varias formas de Estado ( e de poder).

 Atividades para a reflexão:

1.      Elabore um texto explicativo percebendo as relações de poder na sociedade ( família, escola clube, igreja, etc). ( 10 linhas )

2.      Descreva em que situações de sua vida você já precisou do Estado. Dê exemplos.

3.      Faça uma analise dos casos de corrupção nas estruturas estatais e como você se comportaria se estivesse em algum cargo do alto escalão governamental. Como se comportaria em relação aos amigos e parentes, por exemplo, se tivessem a possibilidade de ajudá-los mediante atos ilícitos?

4.      Para você o que é “ser democrático”?  Como deveria ser exercida a democracia na família, na escola, no clube ou na igreja? Como você se posicionaria se suas ideias e propostas não fossem aceitas pela a maioria num processo democrático de escolha em qualquer das situações?

5.      Analise o processo politico eleitoral ocorrido em nossa cidade na eleição de prefeito.

6.      Pesquise sobre os três poderes ( Executivo, Legislativo e Judiciário ) no Estado brasileiro. Qual deles tem mais poder? Discuta as funções de cada um e como eles se relacionam.

7.      Quais são os elementos constitutivos do Estado moderno?

8.      Quais são os elementos semelhantes das diversas formas de Estado?
















3° ANO SOCIOLOGIA



AULA – 3: CULTURA E IDEOLOGIA 

 OBETIVO:  Nessa unidade pretendemos apresentar aos alunos a discussões dos conceitos de cultura e de ideologia, destacando as especificidades de cada um deles e sua evolução ao longo do tempo, de acordo com varias vertentes teóricas. 


Atividades para a reflexão:

1.      Explique os três sentidos de cultura propostos por Félix Guattari.

2.      Pesquise e explique o termo: etnocentrismo.

3.      Cite exemplos de preconceitos culturais  existentes em nossa sociedade.

4.      Define: cultura popular e cultura erudita. Dê exemplos na cultura brasileira onde aparecem os dois aspectos. Tenha alguma experiência com a cultura erudita e dê sua opinião.

5.      Dê exemplo de “hibridismo cultural”  em nosso cotidiano.

6.      O que é indústria cultural?  E qual a sua relação com os meios de comunicação de massa e o seu poderio instrumento de lucro?

7.      Qual a sua opinião sobre a propaganda politica dos partidos no Brasil?

8.      Observe as afirmações abaixo, procure identificar elementos ideológicos e preconceitos expressos:

a)      Politico é sempre corrupto.
b)      Brasileiro é preguiçoso.
c)      O brasileiro é um povo pacífico.
d)     Apesar de ser mulher, ela é inteligente.
e)      Ele é um preto de uma alma branca.
f)       Aquele passeio foi um verdadeiro programa de índio.

9.      Faça uma analise sobre a mídia e a noticia:

Tema; A copa do mundo no Brasil.

10.  Faça uma analise da novela brasileira. Relacione situações inverossímeis que aparecem nas novelas ( café da manhã, e diferentes moradia retratadas.    






   







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PLANO DE AULA BRASIL COLÔNIA